Beijos

Foto de Ed Sonhador

Estou Aqui

Eu roubei teu olhar numa noite agitada
Segurei sua mão mesmo quando não podia
Cantei meus desejos e sonhos de fada
Querendo ficar com você apenas um dia

Chovia quando você me ligou
Da janela do meu quarto eu via
O sinal verde de uma flor

Suas palavras aliviaram minhas dores
Tanto quanto seu beijo que ainda sonho
Um dia ainda sentirei a paz que me promete
Sentirei o amor alem de dor.

Estou aqui esperando a minha vez
De não só ter seus beijos e abraços
Mas a vez de ter por completo sues anseios
Seu amor
Sua pulsação
Teus sonhos

Estou aqui.

Foto de Cecília Santos

CARTAS DE AMOR:

Quantas eu já escrevi...
Quantas eu já li...
Quantas eu já rasguei...
Sem coragem de enviar pra você.
Foram tantos,sentimentos expressos.
Foram tantas,palavras de amor.
Foram tantos,beijos não dados.
Que ficaram registrados,
Em meras folhas de papéis.
Que hoje estão guardadas.
No fundo de uma gaveta.
Amareladas pelo tempo.
Diante de uma folha em branco.
Tomamos coragem,pra confessar.
Nossos sentimentos,à pessoa que amamos.
Onde damos vazão aos nossos.
Mais secretos desejos.
Cartas de amor...
Quantas estão atadas,com fitas vermelhas.
Representando,meu coração solitário.
Com a falta do seu amor.
Quantas estão marcadas.
Pelo meu pranto.
Foram tantas cartas de amor!
Foram cartas belas...
Foram cartas tristes...
Foram cartas solitárias...
Foram tantas cartas...
E tão inutilmente escritas...

Foto de Magroalmeida

Duelo de Amor e Paixão

DUELO DE AMOR E PAIXÃO

Entre amassos,
carícias e beijos delirantes
travamos na cama uma luta
de amor e paixão

Em busca de gozos alucinantes
desprezamos todas as regras do pudor
e nos entregamos a emoções primitivas
degustando nossos sexos e transformando-os
no verdadeiro alimento de nossos desejos

Enlouqueço com o calor
da tua vulva, úmida,
clamando pelo meu pênis pulsante
que “chora” e “ferve” de tesão

Num raro momento de lucidez
Contemplo o rubor de tua face
contrastando com o teu corpo
febril que prenuncia uma explosão de orgasmos

Navego entre tuas coxas e ancoro
no cais primitivo dos teus desejos
que, a cada carícia lingual, estremece
levando-te as raias da loucura e do prazer

Por fim, atendo aos teus apelos
penetrando-te com ternura e damos
inicio a suave dança do vai e vem
que nos leva ao espaço sideral
numa alucinante viagem as estrelas

Perco-me em tuas entranhas
e entrego-me ao ritmo frenético do teu quadril
que me faz explodir de prazer
e em perfeita sintonia com o teu orgasmo
ejaculo e deixo as gotas cristalinas do meu sêmen
invadir o teu ser com o néctar da vida

E mais uma vez, juntos, erguemos o troféu
de um duelo que não teve perdedores

Nossa luta terminou empatada.
Que maravilha!

Magno R Almeida
Mai/2007

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Obra registrada na Biblioteca Nacional
e protegida pela Lei 9610 de 19/02/1998
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Foto de Anjinhainlove

Intenso

Avistei-te ao longe. Aquela figura que instantaneamente reconheci deixou-me nervosa. Confesso que, por momentos, pensei em fugir e não te enfrentar, mas o desejo de fazer parte da tua esfera foi maior.
Aproximei-me de ti, com passos confiantes, admirando aquele sorriso que logo me contagiou. O abraço veio por impulso. Não foi planeado nem pensado, só aconteceu e, embora agora saiba que não contavas com ele, ainda teria feito se já o soubesse. Nos teus braços sentia-me pequena, mas segura. Sentia o calor que emanavas, sentia o teu coração bater, sentia a tua respiração... Se pudesse ficaria naquela posição para sempre. A minha definição de paz – esquecera-me de tudo o que envolvia estar contigo.
O dia decorreu. Aquela tua voz que me recordava dos velhos tempos fazia-me sorrir, rir, feliz... Ria-me de tudo, provocando-te aquela confusão. Às tuas perguntas de “Por quê?”, respondia com uma pancadinha interesseira que nada mais queria senão tocar-te. Por dentro, o meu coração gritava “Faz-me viver! Faz-me viver!”, a minha mente gritava “Abraça-me! Abraça-me!”
Ao relembrar tudo, recordo com carinho o momento em que aquela música tocou. Se existem milagres, aquele foi um... Pude, por uma vez, estar completamente unida contigo, não em corpo, mas em alma. Mas, claro, até ao momento em que me abraçaste. Será mesmo impossível descrever aquele momento?...
Quando finalmente ficamos sós, parece que ambos mudamos. Eu sei que finalmente podia retribuir todo aquele carinho sem medos e tu abriste-te àquilo que te dava. Ah, se pudesse repetia todos aqueles beijos. Se pudesse tocar-te-ia na mão para sempre; se pudesse ficar sentada ao teu lado, poder tocar-te quando quisesse, poder fingir-me cansada só para deitar a cabeça no teu ombros; se pudesse, novamente, olhar nos teus olhos, frente a frente e voltar a sentir aquele desejo de te beijar... Tanto que resisti àquela minha vontade de te tocar com os lábios, mas todo o meu mundo desabou quando te dei aquele beijo no rosto...
Foi tão intenso o primeiro abraço. Foi tão intenso deitares-me à areia. Foi tão intenso pegares na minha mão. Foi tão intenso sentir os teus beijos. Foi tão intenso estar contigo!
Despedir-me de ti foi como lutar contra a corrente – tinha de ir, mas não queria. Sabia, no entanto, que a despedida seria feita de um longo abraço e de mais um grande beijo. E, sim! Aquele abraço foi inesquecível. Forte e, mais uma vez, protector. Junto com aquele beijo que me fez chorar por dentro, veio o pensamento de que, se calhar, nunca mais voltaria a estar contigo. Então fechei a página do meu livro, afastei-me de ti e fui-me embora sem olhar mais para trás. Ficaram as marcas e as recordações. Ficou a ferida ainda aberta da esperança que ainda se mantém de voltar a estar contigo.

Foto de Dennel

Turista sexual

Tua beleza me fascina
Teus encantos me seduzem
Gosto de ti, linda menina
As estrelas são tua luz

Gosto de percorrer teus recantos
Desvendar teus mistérios
Admirar a tua beleza
Presente na natureza

De longe, o morro Dois Irmãos
Parece teus lindos seios
Que cabem inteiros em minhas mãos

Contigo é muito sol, mar e badalação
Esqueço o mundo, esqueço tudo
No Recreio dos Bandeirantes

Botafogo e me atiça
Quando abre seus braços
Para saltar ao infinito

Beberei em taças redondas
O licor dos teus beijos
Em plena Copacabana

Mas o melhor está por vir
Claro que não poderia faltar
Um passeio na Rocinha
Lá explorarei cada detalhe
Percorrendo as matas que a margeiam
Em explosões de fogos
Em noite de lua cheia

Nesta hora nem o Cristo Redentor
Há de separar-me de ti
Ele que fique de braços abertos
Como a nos a chamar a Si
Prefiro ficar no Arpoador
Em noite enluarada
Desfrutando teu dulçor

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Varley

“O adeus que não te dei’

Guardei na mão aquele adeus que não te dei
...Mais foi em vão
E a razão, se perdeu de mim onde nem sei
E a loucura agora me tenta
Nada me faz mais sentido
Nada me diz nada então
Nada mais me acalenta
Nem o verso da poesia preferida
E até mesmo o sol do dia a dia
Hoje me diz somente escuridão

E tudo é fato, como é fato em mim essa angustia louca
E a saudade infinda dos beijos da tua boca
E os nossos corpos paralelos e exausto de se dar
Jogados ao acaso na cama
Onde o amor se fazia numa ardente trama
De amantes que adoravam se amar

Lembranças em vão, lembranças apenas
Agora, o que vivo aqui são só dilemas
Que me obrigam a chorar
Agora, em passos torpes vou seguindo
O meu destino nesse ocaso infindo
Teimando aquele adeus jamais te dar

® Varley Farias Rodrigues

Foto de fer.car

CAMINHOS E SOLIDÃO

Neste silêncio minha alma sangra sua ausência
É como parte minha estivesse morta para não mais viver
Como se a energia se esvaisse de meu corpo
Como se o brilho virasse cinzento
Meus olhos tristes e secos de tanto chorar
Este espinho que cravou em meu alma jamais irá sarar
E a falta que me faz não se vai, nada a tira daqui
Neste espaço nosso, não abrigo outros beijos e abraços
Em meu corpo, ainda sinto o grito do adeus
Suas lágrimas percorrendo sobre esta face rude
Em seu peito existem cortes profundos
Eu criei estes cortes, deixe que os feche por favor
Sua vida, minha vida, somos o que além e depois do que fomos?
Não sei se o erro maior é eu tentando fingir que sou feliz
Ou você acreditando que sem mim pode viver
Neste silêncio crio sua imagem a imagem de Deus
Acredito que não existe fim se estive perto da eternidade
Se alcancei os céus com as mãos enlaçadas nas suas
Se senti o pulsar do amor tendo nossos corpos alados
Neste silêncio apenas fecho meus olhos
E sinto-o aqui, perto de mim
E quando os abro sangra minha alma sua ausência
É como parte minha estivesse morta para não mais viver
Como se a energia se esvaisse de meu corpo
Como se o brilho virasse cinzento
Meus olhos tristes e secos de tanto chorar
Talvez isso se chame solidão
Caminhos que tomamos, dores que amainamos
Pessoas que não substituem, e palavras que não conciliam mais
Talvez amor eu me sinta só
A solidão como fruto dos caminhos que traçamos
Caminhos que tomamos, dores que amainamos

Foto de Remisson Aniceto

Nostalgia

Helena? Helena? Onde estás agora?
Apesar do pouco tempo da partida,
a lembrança me castiga, faz ferida
e a tristeza solidária me namora.

Onda calma de sono me invade
quando oscilo sobre a rede no quintal...
Teus beijos, teus abraços, teu rosto divinal...
Que saudade, Helena! Que saudade!

Tremor vago o meu corpo já domina,
ao sentir que a bela fantasia
s`esvaece logo que o sonho termina.

E quem entende a minha dor, o meu desgosto
e a escassez que há em mim de alegria,
é o zéfiro que banha o meu rosto.

Foto de LordRocha®

Preso...

Como um pássaro preso no visgo;
Um prisioneiro as algemas do cárcere;
Um rebento ao cordão da vida;
A presa nas garras do predador.

Assim sou eu preso a você;
Preso ao nosso amor;
Ligados pela razão da vida;
Pelo sentido da existência.

Como a noite precisa do brilho da lua;
O dia da majestade do sol;
O mar da existência dos peixes;
E o mundo da excelência da criação.

Assim sou eu, dependente de você;
Carente por seus beijos e caricias;
Pela melodia da sua voz a sussurrar;
Pelo calor do seu corpo junto ao meu;

Assim é o nosso amor;
Sublime e divino como a prata;
Perfeito e sagrado como o ouro;
Forte e impetuoso como o diamante.

Foto de martini

Teu olhar meigo

Bom dia meu amor
Agora que acordou
Vai ver que até gostou
De ouvir esse calor

Dormiu bem espero
Num sono descansado
Meu desejo sincero
É que tenhas repousado

Desse repouso que cura
Para levar a vida dura
Estás precisando
Força ir ganhando

Teu jeito meigo de ser
Tudo ajuda a vencer
Nem haverá doença
Que não venças pela crença

Mas tudo passou
Teu corpo ganhou
Vamos esquecer
E não voltar a ver

A meiguice de teu olhar
Com teu sorriso junto
Me deixa a te amar
De ti quero o conjunto

Esse binómio sabido
Caroço e casca crescido
Por ele me amarro muito
Com ele quero estar junto

Não penses que abusas
De me pedires para ler
Ao menos assim vou querer
Ao saber que me usas

Se gostas de comigo estar
E de me ouvir falar
Então eu te vou ler
Tudo o que tiveres aprender

Eu contigo quero
Estar assim juntinho
Sempre espero
Melhor que dormindo

Te ver nessa telinha
É o que tem agora
Mas quando for embora
Te quero agarradinha

Te beijar longos beijos
Partilhar teu calor
Vão aí meus desejos
E também meu ardor

Meu ardor a subir
Pedindo umas asas
Vou querer sentir
Estar junto nessas brasas

Brasas que são pétalas
De cheiro doce intenso
Quero muito e imenso
Com meus dedos tocá-las

Tocando-as oh meu Deus
Até as nuvens se abrem
Voar até aos Céus
Num colibri selvagem

Nesse colibri montado
Vai uma flor rosada
E assim bem chegado
Ela fica toda molhada

Mas esse liquido bebendo
Esse néctar sorvendo
Como se fica ardendo
Mas mais e mais querendo

Te desejo nessa hora
E em outras de seguida
Bora lá agora
Colibri de cabeça erguida

No chão ou no sofá
Sai como dá
É por se querer
E vontade de se ter

Tu me tens a mim
Eu a ti desejo
Todo para ti
Se quiseres eu ensejo

Todo bem direito
São e escorreito
Invisto tudo junto
E vou até ao fundo

E sede desse beijo
Ai como desejo
Teus lábios gostosos
Teus doces saborosos

Nesses lábios voo
De olhos fechados
Nem sequer enjoo
Se os sinto trincados

Sonhos
Sentidos
Vividos
………

Direi concretizados
Um dia próximo de ti
Se juntos e chegados
Estivermos então assim

Sonhos
Sentidos
Vividos
………

Direi já concretizados
Um dia próximo de ti
Se juntos e chegados
Estivermos de novo assim

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