Helena? Helena? Onde estás agora?
Apesar do pouco tempo da partida,
a lembrança me castiga, faz ferida
e a tristeza solidária me namora.
Onda calma de sono me invade
quando oscilo sobre a rede no quintal...
Teus beijos, teus abraços, teu rosto divinal...
Que saudade, Helena! Que saudade!
Tremor vago o meu corpo já domina,
ao sentir que a bela fantasia
s`esvaece logo que o sonho termina.
E quem entende a minha dor, o meu desgosto
e a escassez que há em mim de alegria,
é o zéfiro que banha o meu rosto.
Comentários
Stacarca - Remisson
Oi Remisson, ótima composição nesse soneto. Como deve ser sempre, muito se parece como uma música, o que num soneto é muito importante, gostei muito. Abraços...