Baixo

Foto de Drica Chaves

AMORAL

Da janela viam-se os mundos
Virados de cabeça para baixo
Nas mentes insanas
Sinal profano
Sinaleira vermelha.
Onde estão os verdes signos
da esperança sonhada?
Atrás dos montes azuis
Sentinela de luz
A arrebatar as moléculas, bolhas de hemáceas
incontidas nos arredores
Dores pungentes em seres frementes
Até quando?
Lados desiguais, fronteiras, o caos
Vão pedindo hospedaria
Nos becos, barracos e favelas
Jaz a sorte ou um norte?
Terra Brasilis
Futebol e Carnaval
Cachaça
E tudo é normal?!
AMORAL!!!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de Joaninhavoa

CAPTURADO PL`A EMOÇÃO

*
CAPTURADO PL`A EMOÇÃO
*
*

Palavras simples versos
cheios de intensidade
Recheados de sentimento
pura paixão e amor
Ah como é lindo saber que sua essência tem valor
Grau de entendimento que urge
uma capacidade

De satisfazer plenamente todas
as necessidades
Ainda que sejam ou pareçam
anormalidades
Aquelas que pertencem a uma outra dimensão
E que de tempos a tempos aparecem em emanação

Haja luta contra a evasão e fraude
Fiscais
Mas não contra as invasões do amor e da paixão
Pois são de cariz sentimental
e criam raízes existenciais

De tão complexas de simples que são puras e eternas
Fluxos e influxos surgem de cima
para baixo e vice verso
Bombardeando em riso e pranto
e nos altera até chegar

Àquele ponto perfeito.

Joaninhavoa,
In “Não Pude Resistir”
(24 de Julho de 2008)

Poema inspirado e resposta
ao poema de Glayson,
intitulado, " Não Adianta... ".

Foto de Dirceu Marcelino

A VIOLA, VIOLINO & OUTROS - DUETOS - DIRCEU MARCELINO & JOANINHA VOA

1ª Poesia: AMO-TE

Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes

E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado

Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!

Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão

JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)

2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR

Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,

Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça

E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza

Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )

3ª Poesia: À FLOR DA PELE

À FLOR DA PELE

Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir

Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão

Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.

JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)

4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO

Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão

E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.

Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia

Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )

5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO

Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite

Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite

Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente

Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...

(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )

Foto de LordRocha®

Amar é...

Amar é...
Enxergar nos antônimos, sinônimos;
O feio se torna o mais lindo;
O baixo um gigante;
O leigo se torna sábio;
O fraco uma fortaleza;
O pobre um milionário;
O amor tem uma visão própria;

Quando se ama não existem diferenças;
No feio vê-se a beleza da alma;
No baixo, quão gigante e seu coração;
O leigo, um mestre na arte de amar;
O fraco não deixa um amor escapar;
O pobre... Como ser pobre amando;

Se no amor encontramos;
As perolas mais preciosas;
Os diamantes mais valiosos;
O ouro mais puro;
A prata mais brilhante;

Amando somos completos;
Parte inteira, valor único;
Peso padrão, direção certa;
Amar é... Tudo.

§corp¥on®

Foto de Joaninhavoa

AMO-TE

*
AMO-TE
*

Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes

E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado

Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!

Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão

JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor”
(08 de Junho de 2008)

Poema inspirado no vídeo poema
“Violino III”, de Dirceu Marcelino

Foto de Gideon

Amor virado

De cabeça para baixo
de baixo para a cabeça.
De cabeça para a cabeça
da cabeça para cima de você.

De cima para o umbigo
Do umbigo para baixo.
De baixo volta ao umbigo
do umbigo pára lá.

De lá para a vida
da vida para a felicidade.
Da felicidade para o gozo
do gozo para a eternidade.

Do prazer para sempre
do sempre até aonde chegar.
Do infinito do sempre
para a vida desfrutar.

Dos lábios para o queixo
do queixo sem parar.
Dos seios para a liberdade
desse amor conquistar.

Dos braços envoltos num beijar
e os pés sôfregos no esfregar.
Do beijo que segue sem parar
nesse intenso acasalar.

De cabeça para baixo
de baixo (novamente) para a cabeça.
De cabeça para a cabeça
nessa onda de se entregar.

De cima para o umbigo
agora quase umedecido
do suor de nossos corpos revolvidos
nesse amor frenético e enlouquecido.

Do lambido volta ao ardor
já enlameado de amor.
De baixo para cima
de cima para a dor.

Dor que rompe das entranhas
revertidas de pudor, que se vão
na explosão de nossos corpos
enlouquecidos pelo amor.

Do umbigo para lá
de lá para a vida
da vida para a felicidade
do gozo da eternidade.

De baixo para cima
de cima para você
de você para o espelho
que reflete a imagem do desejo.

Amor de ponta-cabeça
Que o prazer nunca esqueça
de ter-nos aquecido
nesta noite de terça.

Foto de Gideon

Um delírio

Ampliei a sua foto
Remexi cada cantinho de seu rosto
Enfiei-me pelos seus olhos redondos
Atirei-me em sua boca indecente.

Atraquei em seu pescoço...

Mordisquei nervoso suas orelhas
Queria o seu amor, o seu som
Busquei a sua respiração
Atravessei a sua pele e lá fiquei.

Ampliei o seu olhar com o fotoshop
Virei a cabeça prá melhor te observar
Balancei seu rosto prá seus cabelhos voarem
Agarrei os seus lábios, deliciei-me.

Busquei na mente resíduos de você...

Recitei poesias batidas, prá ti já oferecidas
Fiz declarações absurdas de amor impossível
Imaginei ter você, em toda a vida.

Desliguei o virtual...
Chega, apaguei você...
Sacudi o rosto e pela sala andei...
Esfreguei a cara com sabão
Prá calar o delírio da paíxão...

Não sei, não sei e não sei...

Ainda bem que vou prá longe
Lá de cima vou arremessar
Esse sentimento torturante
Prá um felizardo, coitado,
Cá em baixo encontrar.

Foto de Gideon

Hotel de solidão

A noite cinzenta no hotel de solidão
A foz do Iguaçu que não ecoa na escuridão
O frio do Sul que sufoca o meu coração
Os pés trepados um no outro, protegidos, no chão.

O filho no MSN pedindo explicação
A sobrinha adolescente exigindo uma benção
Uma amiga solitária pedindo atenção
E o meu coração, esse, bem, sofrendo de solidão.

Ao fundo um smooth jazz tocando uma bela canção
Que me faz murchar de saudades do meu violão.
A distância de casa, dos filhos, amor, amigos e do cão,
Quero voltar correndo pro meu Rio, pisar no meu chão.

Escrevo sempre que estou triste
Melhor isso que ficar remexendo na cama.
Há tempo não sei como sorrir.
O afago de um beijo e o aperto de mão.
O som de meu sax, flauta, violino, latido de meu cão.

A saudade veio escondida na bagagem, no avião
Intrometeu-se no 206, em baixo de meu colchão
Ainda bem que não trouxe a sua irmã, a decepção.
Dias desses a vi escondida, telefone na mão.

Deixa estar, se desconfiar que chama a sua irmã
A despacho de volta pro Rio, sem compaixão.
Também vou, claro, em outro vôo, correndo pro meu violão.
Não quero a companhia da Decepção.
Em Foz do Iguaçu, não.

O som das águas que abundam por aqui
Não chegaram ainda ao meu coração.
Ledo engano, pois dissera a uma amiga
Que, cá, tocaria meu violino, na escuridão.

Olhando pro manancial de águas turvas
Misturaria os sons vindos da imensidão
Com a minha débil música, sofrida.
Pois bem, não vieram o sax, o violino e nem o violão.

E cá estou eu, MSN, estudando com meu filho
Que insiste não precisar do Inglês.
E nada de música, som, alegria e criação.
Sobra-me, somente, a melancolia
Nesse hotel de solidão.

Foto de Sonia Delsin

PANTOMINA

PANTOMINA

Ela fala com as mãos.
Gesticula.
Se agita todinha quando fala.
Mas quando cala.
Sai de baixo.

Foto de DAVI CARTES ALVES

VITRAL

Você entrou em minha vida
entre cacos escuros
e taciturno baixo - astral
para torná-la
colorido & luminoso,
eis quão lindo vitral.

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