Audácia

Foto de psicomelissa

anos 60 e Duda

VOLTANDO AOS ANOS 60

Oh época pura e linda, que já passou, mas como tudo na vida, mas como Maria Eduarda é uma eterna saudosista relembra está época tão cheia de encantos e magia como seu mundo interior por ela criado.

Onde fez um parceiro ideal, por isso tornou –se tão exigentes com seus relacionamentos afetivos, além do fato de que hoje tem mais de duas décadas vividas e sabemos que a idade deixa as pessoas mais exigentes, intolerantes e seletivas.

Tem um outro detalhe de Maria Eduarda que ainda não fora mencionado ela o confidenciou apenas ao seu amigo – Sr. Café que sabe o quanto está época dos anos 50 / 60 e 70 são fonte de inspiração e exemplo para nossa nobre amiga.

Por isso temos hoje uma mulher independente, ousada como Tarsila do Amaral, intelectualizada como Simone B. (esposa de Sartre), mas que é praticante de prendas domesticas como o artesanato – como se fazia nesta época mencionada.

O jeito de vestir influencia o modo ousado e espalhafatoso de Duda, pois era costume uso de luvas, chapéus e todo um guarda roupa de acessórios fundamentais para uma donzela. Claro que sempre tudo combinando impecavelmente.

Assim como Duda tem o habito de tudo combinar mesmo sabendo que atualmente o que descombina é a ultima tendência. Mas sabemos que ela prefere parecer careta, mas ser extremamente autentica, a tudo combinar (tudo mesmo...).

Quando Maria Eduarda ouve ou lembra desta época tão memorável na qual ainda não tinha nascido... Infelizmente, mas sua audácia não é fichinha e ela usa o que estudou e aprendeu quando ouvia historias dos que nesta época viveram, tudo pra tornar –se a nossa querida heroína.

Que tem suas fragilidades, mas que nos surpreende sempre que pode... Afinal está tem sido uma marca de Duda.

Quem conhece Maria Eduarda não cansa de se espantar com seu charme e perfeição, por exemplo, tudo nela combina a roupa na composição total não possui mais de dois cores (ou dois tons da mesma cor) desde a lingerie, bolsa, sapato, maquiagem e acessórios todos convertem para que juntos formem uma composição que não agrida aos olhos de ninguém.
Ela tem a ousadia de ate o que não se vê combine, por exemplo, o perfume tanto à fragrância como a embalagem deve combinar com a sua produção, cremes e etc também, lógico.

E ainda quando ela está saindo com alguém...

Tem a petulância e tamanha ousadia de combinar os lençóis, camisola de seda, velas, ambientação em geral, cremes e perfumes, toalhas, para que tudo forme a combinação perfeita.

Mas como uma época pode ter influenciado de tal forma a vida de uma pessoa que nem viveu nela, tendo apenas lido, ouvido e se deleitado ao som de contos e historietas, muitas delas talvez foram inventadas pra fazer Duda se aquietar quando era pequena, pois desde cedo seu mundo fora um eterno e belo conto.

O Sr. Café sabe como os pequenos detalhes são sempre recheados de simbolismo na vida de Maria Eduarda, desde ouvir musica que outrora foram muito importantes como observar uma foto antiga que vem carregada de afeto.

Foto de psicomelissa

oh vida ...

CRITICAR OS OUTROS PARECE UM VÍCIO

Hoje ao ligar os noticiários poderão ver violência, crimes, e infelizmente temos também sempre alguém querendo sair como “vencedor”sobre outro. Como os antigos diriam: sempre tem uma pessoa querendo passar a perna em alguém.

Ora porque um conseguiu a promoção tão almejada, ora porque falar mal da vida alheia é algo prazeroso, vemos que existe um habito muito inadequado como zelar da vida alheia.

Isso deixa Maria Eduarda profundamente irritada principalmente se acaba sendo alvo de pessoas como as que foram descritas acima. Que Duda classifica como pessoas desocupadas e que sua vida é tão sem graça, que para que a vida venha a ter sentido e / ou significado se faz necessário cuidar da vida do outro.

Sendo assim a vida destes ditos “fofoqueiros de plantão” consiste pura e simplesmente em cuidar do que o outro faz ou deixa de fazer, e depois ainda ter a audácia de opinar sobre a vida que não é a sua (e nem de seus filhos) dizendo:

- só falo isso porque quero o seu bem...

Mas o que torna essas pessoas intoleráveis e insuportáveis, além de deixar Maria Eduarda muito aborrecida é indignada com como tem gente que consegue passar ávida não fazendo nada de produtivo.

Curioso que estes palpiteiros e desocupados não constroem nada na vida e o pouco de alegria e realização que possuem é as custas da tortura psíquica numa outra pessoa que está quieta na dela.

Sr. Café e Duda parecem que possuem o dom ou têm um imã, pois estes malas sempre gostam de cuidar da vida deles, interessante porque são pessoas que ficam se intrometendo na vida destes amigos.

Estas pessoas possuem um prazer descomunal de comentar e se meter na vida destes amigos. Isso tudo por conta da inveja, e este habito de maldizer a pessoas.

Foto de giullyannaalmeida

Meu Brinquedo!

Cândida criatura!
Que de teu ventre
Num arroubo
Levei-te o maior tesouro
Despi tua inocência.

Em tua ingênua
Curiosidade,
Em teus sonhos
E em sua vaidade
Minha audácia
De teus puros caminhos
Desviou

E num gozo profundo
Nas trilhas de meu corpo
Desfilava tuas mãos

E sobre seu corpo
Minhas mãos acariciando
Nossos corpos se juntando
Em êxtase me levou

E hoje cândida criatura
És meu insano desejo
Meu espúrio brinquedo
Brinquedinho de amor!

Foto de Crix1881

Agonia

Ontem conheci uma garota,
que me encantou com sua beleza.
Ontem conheci uma garota,
que me apaixonei por sua grandeza.
Ontem conheci uma garota,
que me abrasou com sua voz.

Hoje sinto a agonia de estar apaixonado
sem ter ao menos conhecido-a pessoalmente.

Agonia essa, que irá se tonificar,
se rejeitado for.

Agonia essa, que irá se valorizar,
se aceitado for.

Agonia, que gera a audácia...
Agonia, que gera o medo...
Agonia, que gera a aligriiia...

A agonia que será deportada,
ao mero instante do beijo.

Foto de Mariana Telles

MENINA DOS CABELOS DOURADOS

Seu olhar de mulher
Seu jeito de menina
Poderia ser qualquer
Mas algo me ti me fascina

Sua mente incompreendida
Uma dualidade que nem Freud explica
Poderia chamar-te volúvel e inconstante
Nem sei como falar-lhe neste instante

Não pense que não te mereço,
Eu só quero mostrar meu valor
Não no que revela um espelho
Mas na profundidade do amor

Se alguém pode ouvir,
E compreenderas minhas palavras
Vê neste poema mais do que audácia
A expressão da minha dor
A essência de quem eu sou

Foto de InSaNnA

Amor legem non habet (O amor não tem lei )

Mais uma vez
perdida em meus pensamentos
com o teu nome pulsando
em minha mente,
Fazendo parte da vida
loucamente..
comandando os meus dias,
velando as minhas noites,
causando efeitos em meu corpo,
representando tudo que escrevo .,
a tua presença é tão forte em mim,que
eu vivo a te buscar,
Com a junventude presa no olhar ,
aquela sensação de tanto querer
louca tentação de aproximar-me
Da audácia de perder o juízo
na ânsia dO teu abrigo
o teu corpo fora do alcance
das minhas mãos
e a tua alma tão perto...
E em um presságio louco,
falo teu nome,preso na garganta,
me desespero...
Em um ato falho ,
junto as duas mãos no peito
e ensaio uma oração..
"Meu sensível coração,
se eu me entregar
a esse amor tão louco
e cair nas garras da ilusão..
Agora,
Desde sempre ,
peço o teu perdão"

Foto de Dom Quixote - crítico amador

Literaturas Lusófonas

Bem mais que dança, bailado;
que som, melodia;
que voz, sobrecanto;
que canto, acalanto;
que coro, aleluias;
que cânticos, paz.

Bem mais que rubor, saliência;
que encantos, nudez;
que imoral, amoral;
que bosques, fragrâncias;
que outono, jasmins;
que ventos, orvalho;
que castelo, arredores;
que metáforas, rios;
E um pouco além: tsunamis.

Bem mais que naus, sentimento;
que excelsa, nascendo;
que olho, contemplo;
que invade, arrebata;
que vitrais, catedral;
que versos, vertigens;
que espanto, tremor;
que êxtase, pranto;
que apatia, catarse.

Bem mais que contas, rosário;
que prece, amplidão;
que o menino, sua mãe;
que Império, regresso;
que palmas, martírio;
que anúncio, Jesus;
que Ceia, Natal.

Bem mais que alegria, ternura;
que espera, esperança;
que enlevo, paixão;
que adeus, solidão;
que dor, amargura;
que mágoas, perdão;
que ausência, oração;
que abandono, renúncia;
que angústia, saudade.

Bem mais que anciã, joyceana;
que lógica, onírica;
que o Caos, Amadeus;
que ouro, tesouro;
que ode, elegia;
que amiga, inimiga;
que insensível, cruel;
que signos, símbolos;
que análise, síntese;
que partes, conjunto.
E um pouco além: generosa.

Bem mais que efêmera, sândalo;
que afago, empurrão;
que clássica, cínica;
que exceto, inclusive;
que inserta, incerta;
que adubo, arrozal;
que oferta, procura;
que unânime, única.
E um pouco além: tempestade.

Bem mais que ouvida, vivida;
que austera, singela;
que pompa, humildade;
que solta, segredos;
que fim, reinício;
que um dia, mil anos.

Bem mais que reis, majestade;
que jus, reverência;
que casta, princesa;
que moça, menina;
que jóia, homenagem;
que glórias, grandeza;
que ocaso, esplendor;
que espadas, correntes;
que fatos, História;
que Meca, Lisboa.
E um pouco além: messiânica.

Bem mais que pingos, Dilúvio;
que água, Oceano;
que mares, o Mar;
que porto, Viagem;
que cais, caravelas;
que rochedos, neblina;
que vôo, Infinito;
que Abysmo, gaivotas.

Bem mais que a tribo, navios;
que lanças, tristezas;
que campos, senzalas;
que bodas, queixumes;
que soul, sem palavras;
que o tronco, maldades;
que ais, maldições;
que feitor, descorrentes;
que mandinga, orixás;
que samba, kizomba;
que “meu rei”, Ganga Zumba;
que olhos baixos, quilombos;
que discordo, proponho;
que cedo, concedo;
que escravos, Zumbi.

Bem mais que brisas, Luanda;
que ondas, Guiné;
que amarras, Bissau;
que o azul, São Tomé;
que náutica, Príncipe;
que axé, Moçambique;
que opressão, Cabo-Verde;
que fragor, linda ao longe;
que injusta, perversa;
que abutres, pombinhas;
que trevas, pavor;
que rondas, terrores;
que bombas, crianças;
que tágides, ébano;
que o Sol, rumo ao Sol.

Bem mais que luar, nua e crua;
que longínqua, inerente;
que ornamento, plural;
que ira, atitude;
que abstrata, denúncia;
que conceitos, Nações;
que Camões, mamãe África.

Bem mais que ética, ascética;
que pro forma, erga omnes;
que embargo, recurso;
que emoções, decisão;
que rodeios, sentença;
que Direito, Justiça;
que leis, Lei Maior.

Bem mais que flor, Amazonas;
que improviso, jeitinho;
que frágil, incômoda;
que alvor, cisnes negros;
que escrita, esculpida;
que lírios, o campo;
que veredas, suindara;
que denúncia, ira e dor;
que bonita, pungente;
que amena, os sertões.
E um pouco além: condoreira.

Bem mais que lares, veleiros;
que adeuses, partida;
que feitos, missão;
que honras, repouso;
que canto, epopéia;
que mística, fado;
que areias, miragem;
que sonhos, delírio;
que vozes, visões;
que acaso, destino.
E um pouco além: portugais.

Bem mais que errante, farol;
que ânsia, horizonte;
que distância, presença;
que solo, emoção;
que países, Galáxia;
que estresses, estrelas;
que zênite, impacto;
que intensa, profunda;
que letras, magia;
que formas, sentido;
que textos, teoremas;
que idéias, princípios;
que imensa, perfeita;
que graça, milagre;
que arcanjos, fulgor;
que dádiva, Mãe.

Bem mais que luz, primavera;
que audácia, tumulto;
que estética, rústica;
que em paz, desinquieta;
que estática, cíclica;
que cercas, muralha;
que assédio, conquista;
que plantas, concreto;
que escombros, palácio;
que átomos, Deus...

Foto de Zedio Alvarez

Amor calculado

Fiz um calculo exato para conquistar um amor.
Com a coragem e audácia de um condor,
Quando vai ao encontro de suas caças
Para sobreviver, mas sem dar tom de ameaças.

Nunca tive medo de cantar
Queria dedilhar as cordas do teu lindo violão.
Me iludo as vezes com o meu cancioneiro.
Será que ele estar repassando meu amor verdadeiro?

Fico preocupado com o teu futuro
Ele fica se escondendo do meu que vive a agonizar
Esperando um gesto, ou ao menos uma premissa.
Não dê brecha para me desconfiar do meu cantar.

Como professor de matemática que sou,
Calculei milimetradamente todas as suas arestas.
Foi uma conta exata que nada sobrou.
Tua baixa verticalidade se igualou
Com horizontalidade do ninho do amor.

Foto de Zedio Alvarez

O paradoxo da insônia

Você carece de uma língua
Que conheça teu corpo.
Isso é concreto...

A audácia da mesma te fará delirar
E tua alma se tornará uma pedinte
Implorando o castigo.
Isso é abstrato...

O desejo do sonho projetado
Que momentaneamente não foi realizado.
Isso é concreto...

O desejo na busca desenfreada
Pelo fruto proibido e consciente do pecado.
Isso é abstrato...

Um pensamento solitário e faminto
Mirando uma caça na noite quente de uma insana.
Isso é concreto...

Um sonho que teve a conivência de uma insônia.
Isso é abstrato...
Peça licença a insônia e durma um sono profundo.
Isso é concreto...

E o teu sonho atravessou o rio a nado
E no outro lado da margem contemplou a realidade.
Isso é concreto...
Que Felicidade!!!

Foto de InSaNnA

Entre o concreto e o abstrato

(Uma insanidade vestida de sonho )

Quero,
sonho,
penso..
Em devorar-te,
aos pedaços,
todo esse teu sabor,
Lnha tênue,
entre o concreto e ,
o abstrato.
Ser,desejo,
transformado,
feito,
fruto proibido,
Puro pecado..
a molhar-me em rios
a espera do teu nado
Furor..
meu sonho projetado,
Quero-te !
Vem..
castigar-me o corpo..
vestido em audácia
dominar-me a alma..
do jeito que mereço
desejar-te ao gosto,
a desembocar tua língua,
nesse gozo que careço.

( Poema fruto de uma insônia..qualquer erro de português,favor avisar..)

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