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Foto de Ivone Boechat

A Escola de Cristo e a escola dos homens

Hoje, fala-se na educação moderna, discutem-se leis e métodos que poderiam socorrer os "cansados e oprimidos" da escola dos homens, todavia, os especialistas da educação se esqueceram de estudar e analisar a estrutura e o funcionamento da escola que Jesus propõe à humanidade.
O Serviço de Orientação Educacional tem funcionado, na maioria das escolas, como delegacia de polícia, para onde são encaminhadas crianças com problema; depois, por falta de pedagogia, são transferidas, expulsas, discriminadas, reprovadas e registradas no rol da evasão.
Cristo fez tudo diferente.
Certa vez, o Mestre estava na Galiléia e as crianças, como sempre o rodearam, porém, os discípulos (agentes de disciplina) ficaram preocupados e começaram e levá-las para longe. Só que foram severamente advertidos: "Deixai vir a mim as crianças" (Lc. 18:16).
O conselho de classe geralmente consiste no encontro periódico do corpo docente para "avaliar" o desempenho dos alunos na aprendizagem. É um julgamento apressado. O aluno é culpado por todo tipo de fracasso. Só ele falhou, só ele mora longe, ele é mal educado, não se interessou e não aprendeu. Sob a batuta de "especialistas", vem o resultado, ano após ano: reprovação em massa. O réu é condenado e, se algum professor "bonzinho" erguer sua voz em defesa, quase é massacrado:
- Assim a educação não vai pra frente!
- Você vai aprovar todo mundo?
Cristo fez diferente.
Um dia, Ele estava no templo, ensinando, quando "professores, escribas e fariseus" lhe trouxeram uma aluna que havia cometido uma falta grave. Já haviam realizado o conselho de classe entre eles e resolveram reprová-la. Uns citavam artigos da Lei de Moisés (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), outros alegavam seu comportamento, porém queriam ouvir a palavra final do Mestre. Perplexos, viram quando Ele se dirigiu não a eles, mas a ela: "Vai e não peques mais" (Jo. 8:11).
Jesus criou o conselho de classe para avaliar o processo educacional, onde destaca, sobretudo, o professor. Isto ficou muito claro, principalmente, no dia em que se colocou no meio de seus discípulos e perguntou: "E vós quem dizeis que eu sou?" Estava criada a auto avaliação.
Nem seria preciso dizer, mas a gente diz que o sistema de recuperação que se implanta por aí não recupera. Na Escola de Cristo é diferente. O aluno Pedro estava em recuperação e o Mestre preparou um teste oral, com apenas três perguntas:
- Pedro, amas-me?
- Senhor, tu sabes que te amo.
- Pedro, amas-me?
- Senhor, tu sabes que te amo.
- Pedro, amas-me?
- Sim, Senhor, tu sabes que te amo.
Foi uma prova duríssima, mas Pedro foi aprovado e ainda levou o dever de casa: "Apascenta minhas ovelhas" (Jo. 21:16). Jesus criou a recuperação para recuperar o aluno e não a nota. O aluno recuperado recupera a nota!
Os estudantes da Escola Profissionalizante de Cristo saem habilitados como "pescadores de homens". Líderes para atuar em todas as Eras.
O problema da evasão é tratado com muita firmeza: "Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, perdendo uma delas, não deixa noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida, até que a encontre?" (Lc.15:4). Jesus orava preocupado com a estatística de um aluno perdido na turma de 100. E nós? De cada 100 alunos matriculados na 1ª série do Ensino Fundamental, somente oito chegam ao Ensino Médio.
Jesus se mostrou preocupado não só com alunos perdidos, que abandonam a escola, ao contar a parábola dos que se perdem dentro da escola: "varrer a casa, buscando-o até encontrá-lo" (Lc. 19:5).
Quem fundou a obra educacional de recuperação dos meninos de rua foi Jesus (Mc. 9:42). Ele criou também o Centro de Estudos Supletivos. Havia aulas durante todos os dias da semana: manhã, tarde e à noite. Zaqueu, chefe dos publicanos, cobrador desonesto de impostos, fez sua matrícula de cima da árvore e começou a estudar, naquele mesmo dia, em casa (Lc. 19:5). Nicodemos, príncipe dos judeus, preferiu estudar à noite, levando no caderno de anotações as suas dúvidas. Após a primeira aula, levou a resposta de tudo e uma advertência: "Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?"
Na Escola de Cristo, estudavam ricos e pobres. Quando fundou a Educação Especial, após a aula, curou a todos. Não temos esse poder, todavia, temos o dever de respeitar os deficientes físicos e também a obrigação constitucional de fazê-los parte integrada do sistema educacional (Mt. 15:31-32). Estava criada a educação inclusiva.
E a merenda escolar? Basta ler a narração bíblica da multiplicação dos pães para responder a pergunta. Todas as vezes que o Mestre ministrava suas aulas, ele mesmo providenciava a merenda (Mt. 14:17; Mt. 15:36; Lc. 15:32).
Jesus sempre trabalhou em equipe, não fazia o que os discípulos podiam fazer. Em Betânia, choravam pela morte de Lázaro e ele mesmo chorou, quando chegou à cidade. Seguido por grande multidão (suas turmas eram enormes), foi visitar o túmulo, mas uma pedra o impedia de ver o aluno-defunto. Com seu poder, bastava ordenar e a pedra se tornaria pó. Não. Preferiu trabalhar em equipe: "Tirai a pedra" (Jo 11:39).Jesus sempre fazia a chamada. Dentro do cemitério, se não fosse feita a chamada nominal do aluno Lázaro, seria uma ressurreição em massa: Quem deveria “sair para fora?” Sairiam todos!
Na prova final de Pedro, Jesus lhe deu "cola" ao aluno. Ele errou a última questão: cortou a orelha do centurião romano. Não foi reprovado nem ficou em recuperação. Continuou na Escola, porque o Mestre sabe que o erro é pedagógico.
Quem foi que criou módulos para o ensino à distância? E os módulos foram escritos pelos próprios alunos, Mateus, Marcos, Lucas e João, observando o universo vocabular...
O alunos da Escola de Cristo são tratados com justiça e igualdade. Judas que tanto lhe perturbou o magistério não foi expulso nem transferido: estudou na sua escola até o fim.
Cristo implantou a inclusão digital: "Pedro, tudo o que ligares na Terra será ligado no céu." Providenciou a globalização do ensino: "Ide por todo o mundo"... para que os homens se religassem na Internet divina e navegassem na mídia celestial: fé@graça.comJesus
A palavra rede (web) “hoje” é ultra moderna, todavia, Jesus a usou como palavra chave na Sua Escola e deu aula aos discípulos de web: “Lança a rede para o lado de lá”. Ou seja, para o lado do Bem.
Ao criar seu twiter, olhou para Pedro e disse-lhe: segue-me. Hoje, o Mestre tem milhões de seguidores ao redor do mundo.

Ivone Boechat
Extraído do livro Escola Comunitária-4a.edição-Reproarte-Rio 2004

Foto de diny

NAMORADO

Namorado:
Ter ou não ter, é uma questão.
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si
mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado
de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva,
lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer
proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase
desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda,
decidida, ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de
aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem um amor: é quem não sabe o
gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um
envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter namorado.

Nao tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas,
medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Nao tem
namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar
sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Nao tem namorado quem faz
pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a
felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.

Nao tem namorado quem nao sabe o valor de mãos dadas; de carinho
escondido na hora que passa o filme; de flor catada no muro e entregue
de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico
Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre a
meia rasgada; de ânsia de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô,
bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Nao tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta
abraçado, fazer compra junto. Nao tem namorado quem não gosta de falar
do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro
dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Nao
tem namorado quem nao redescobre a criança própria e a do amado e sai
com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton
Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical na Metro.

Nao tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem nao dedica
livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu
bem ser paquerado. Nao tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem
curtir; quem curte sem aprofundar. Nao tem namorado quem nunca sentiu o
gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou
meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Nao tem namorado quem
ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de
obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Nao tem
namorado quem confunde solidão com ficar sozinho. Nao tem namorado quem
não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você
vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve,
aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar.

Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções
de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de
si mesmo e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua
janela.

Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de
fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu
descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante
a dizer frases sutis e palavras de galanteria.

Se você não tem namorado é porque ainda nao enlouqueceu aquele pouquinho
necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Elou-cresça.

(Carlos Drummond de Andrade).

Foto de João Alberto Nogueira de Castro

De Jânio Quadros à Dilma Rousseff: o cinquentenário do desaparecimento de Dana de Teffé.

Corria o ano de 1961 quando Dana Edita Fischerova de Teffé desapareceu misteriosamente. A esse tempo, o Brasil vivia o governo de Jânio Quadros, período de polêmicas e instabilidade político-administrativa. O desaparecimento de Dana de Teffé causou rebuliços nas áreas policial e judicial do país, repercutindo de modo estrondoso na mídia nacional. Até o início da década de 1970, este caso, vez por outra, vinha à tona nos meios de comunicação. Um caso intrigante, controverso e insolúvel que, até hoje, reclama por justiça.
Nos meios jurídicos, o misterioso desaparecimento de Dana de Teffé e toda a conjuntura que o envolve, têm sido permanentemente, objeto de discussões acadêmicas, inclusive gerando uma infinidade de pesquisas e artigos. Não raro, o “Caso Dana de Teffé” é citado em peças jurídicas e na literatura especializada, tornando-se referência em razão dos diversos crimes que o envolve.
Neste ano de 2011, quando Dilma Roussef é a primeira mulher a presidir a Nação brasileira, completar-se-á 50 anos do desaparecimento de Dana de Teffé. É fabuloso perceber que, às vésperas do cinquentenário deste crime insolúvel, as referências à Dana retorne à mídia com o caso Elisa Samúdio, ambos os crimes perpetrados contra mulheres indefesas, envolvendo dinheiro e, coincidentemente, “crime sem corpo” de vítima. Aliás, crime sem corpo, parece ser para alguns a inexistência de vítima. Mas, se corpo havia, e neste a vida, não há o que se questionar. O aparato jurídico brasileiro precisa incorporar dispositivos legais que venham suprir, com eficácia, a lacuna que os corpos ocultados por criminosos deixam em aberto, como que a gerar supostas dúvidas em assassinatos consumados.
Há uma outra vinculação entre os casos Elisa e Dana: uma criança. Desaparecida, Elisa deixou uma criança em vida. Quando sumiu, Dana estava grávida. Essa criança teria nascido? Teria sobrevivido? Mais um mistério e meio século de dúvidas.
O advento da Internet, com seu abrangente poder comunicativo, incorporou definitivamente o nome de Dana de Teffé que, espantosamente, é citado em centenas de páginas da rede.
Ainda hoje, o cronista Carlos Heitor Cony indaga “onde estão os ossos de Dana de Teffé?” numa alusão as coisas insolúveis no País.
O Brasil, acredito, vem trilhando o caminho para a solução de seus graves problemas. Oxalá seja em 2011 o tempo para o Brasil descobrir o que fizeram aos ossos de Elisa Samúdio desaparecida desde 2010. E, talvez, seja o tempo de descobrir o paradeiro dos ossos de Dana. Nada é impossível.
Mas o Brasil mudou. É bem verdade que ainda enfrenta os desafios de um longo período de hibernação social. Desde a eleição de Lula como Presidente até Dilma Roussef se tornar a Primeira Mandatária, a Chefe do Estado Brasileiro, muita coisa vem sendo transformada em benefício da maioria do povo brasileiro.
Não é fácil ser um país democrático e é complicado o sistema de leis em um país onde a ordem vigente é o império do poder econômico. Entretanto, como que a acreditar no novo e a esperar a mudança, ainda espero que o Brasil levante o manto obscuro do mistério que enconbre o paradeiro dos corpos de Dana de Teffé e Elisa Samúdio.
Eu acredito no Brasil porque tenho uma crença infinita na decência e no elevado espírito de justiça de seu povo.

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas e Biografia de Paulo Zamora www.pensamentodeamor.zip.net

Por Helen Cunha
Sobre o poeta, escritor e declamador Paulo Zamora (Ano 16)

É uma satisfação escrever sobre meu amigo poeta Paulo Zamora; desde criança possui o dom de ser poeta, participava dos eventos da escola onde declamava poesias, assumindo-se poeta em 1994, foi quando começou a arquivar seus trabalhos (Textos e áudios). Com o passar do tempo foi aprimorando, porque Paulo é amante da leitura e a arte da escrita o fez escrever Poemas, poesias, artigos para jornais, auto-ajuda; enfim, uma variedade de textos, o que o conduz pela sua carreira. As gravações são feitas em sua própria casa, o mesmo faz a parte técnica, são recitações e declamações feitas à sua maneira, Zamora possui um estilo próprio de dar vida a seus poemas; nessas gravações pôde contar com muitos amigos, entre eles novos cantores, poetas, escritores e radialistas. A divulgação do seu trabalho até hoje foi realizada através de murais de escolas, cópias de seus Cd’s de poemas, Internet; eventos escolares, entrevistas em rádios, e sem dúvida tem vivido grandes momentos. É um trabalho realizado por amor, até porque nunca se obteve lucratividade.
Para quem conhece os trabalhos do escritor sabe que é merecedor dos títulos recebidos: PAULO POETA / O GÊNIO DOS PENSAMENTOS DE AMOR/ O POETA DE UMA PALAVRA SÓ/ O POETA COM O MAIOR NÚMERO DE POEMAS GRAVADOS/ O POETA DOS RADIALISTAS/ O POETA QUE MAIS GRAVOU POEMAS.
Desde 1994 (Em 16 anos) escreveu 3.626 textos (Poemas, poesias, auto-ajuda e outros), gravou 2.883 poemas (Somando 198 Cd’s, sendo 116 Inéditos; 82 coletâneas). Faixas com participação somam 823 (Poetas, amigos, locutores, traduções, poesias de outros autores).
Têm falado com as pessoas através de suas mensagens de amor, sem contar que também gravou poemas para TELEMENSAGENS. É um poeta incansável, tendo muita história para contar. Em uma de suas participações em meu programa de rádio (Difusora AM 1250- Três Lagoas MS- Aos Domingos a partir das 9:00 hrs ) agradeceu a todos os colaboradores pela motivação recebida, já que a cultura encontra-se numa fase de crise em nosso país, não quer ser famoso, quer simplesmente continuar levando suas mensagens de amor às pessoas que sabem dar atenção. Seus números comprovam sua dedicação pela arte. Trata-se de um arquivo enorme, e para ele motivar novos autores é ganhar maior público para a cultura deste país, ou pelo menos de sua cidade. “Paulo Zamora tem intuição rápida e decidida” (Professor Luiz Octávio) para escrever. Que continue escrevendo e gravando suas composições poéticas; tenho certeza de que você vai se encontrar dentro de algum poema...
Helen Cunha
Colunista Social e Radialista
Três Lagoas MS, 18 de Outubro de 2010

AGRADECIMENTOS aos APOIADORES:
Maria Irene (Mãe)- João Carlos de Souza (Rádio Band FM- TV Concórdia )- Helen Cunha (Rádio Difusora AM- Colunista Social)- André Mitterer (Declamador)- Célio de Barros (Rádio Difusora AM- Poeta, radialista e ator)- Leif Eric (Professor de Língua de Sinais)- Alex Fernando Soares (Declamador)- Larissa Dandara (Radialista)- Jean Carlos (Rádio Três Lagoas FM)- Bruno Henrique (Poeta)- Carlinhos Albert (Rádio Três Lagoas FM)- Verena Venâncio (Poetisa e Professora)- Sueli Batista Damasceno (Poetisa e Professora)- Luiz Octávio (Professor de Música)- Anne Francielle Bertholdo (Poetisa)- Altair Ferreira e Gleyci Nonato (Poetas do Projeto Poesia Na escola)- Elaine C. D. Zamora (Poetisa)- Fran Soares (Cantora)- Nyck Poesya (Poeta e compositor)- Fabiano Xavier (Rádio Cultura FM)- Alex Fabres (Rádio Três Lagoas FM)- Adilson Silva (Rádio Três Lagoas FM e TV Record)- Ademar Cardoso (Rádio Difusora AM)- Toninha Campos (Rádio Caçula AM) Romário Gutemberg (Rádio Três Lagoas FM).

www.pensamentodeamor.zip.net (Blog)
paulozamoracontato@bol.com.br (E-mail)
Orkut: Paulo Zamora
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS

Saída
Existe somente uma saída para este amor, é me entregar com a alma, e quando sentimentos vierem borbulhar-me a mente saberei que entre as mais difíceis escolhas, escolhi ter você; alguém para amar tanto na primavera como no verão; no sol ou no temporal, em todas as épocas favoráveis, até mesmo no fracasso. Eu quero te amar assim, diferente de todos os amores, e me entregar assim, completamente como sendo tudo o que eu pudesse fazer para ser contente.

Existe somente uma saída, ficarmos juntos, você sabe que em todos os momentos vividos fomos felizes sem exceções, no fundo seu corpo precisa do meu porque o meu corpo precisa do teu.

É comum a entrega, é fato considerável ter você se entregando, deixando em mim a confiança mais prudente, de que eu estou inteiramente me entregando a você. É uma saída, é refugio, solução, é saber que se um dia nos encontramos não foi por acaso, e se nos tacamos não foi nada mais que a força do destino. A saída é nos entregarmos para este amor.
(Escrito por Paulo Zamora em 27 de Outubro de 2010)

Família
Neste ano falei muito sobre família e costumes que podem atrapalhar os relacionamentos; muitos choram coisas perdidas, mas pouco se importam em dar a devida atenção para o crescimento afetivo dos relacionamentos. O comportamento é tudo, aliás, o bom comportamento. De repente dá-se a impressão de que algumas famílias viraram-se de pernas para o ar; esquecem de amar, esquecem da compreensão, notei diante de alguns depoimentos que o espírito vingativo faz com que o mau seja pago com o mau, e isso por sua vez vai aumentando a desunião, a falta de afeto entre as pessoas.
Outro assunto que esteve muito em pauta foi a respeito do alcoolismo, raramente é possível ver alguém assumindo-se alcoólatra; são doses e doses que aumentam o vicio e a cegueira do comportamento; são pessoas que deixam de levar em consideração o que os outros pensam, ou o quanto outros se importam; ao redor não percebem o sofrimento e a ilusão causada por algo sem sentido. A família é mais importante, e estar bem dentro de casa exige de cada ser humano um comportamento renovador a cada novo dia de vida.
Muitos, sei que muitos não agradecem pelo o que possuem, reclamam deixando penetrar neles o poder da negatividade, onde tudo é preciso ser resolvido através de discussões, gritos, ofensas, diante das tensões esquecem-se facilmente dos bons conceitos, e da importância de um bom comportamento para os relacionamentos.
De repente parece que todo conselho é vão, que entra num ouvido e sai noutro. Infelizmente a emoção foi desvalorizada.
Ser contente é decisão tomada, ser feliz é conquista, ser alegre é andar no labirinto deixando claro que a vida é mais, e merece profundo respeito. Há tantos lugares para visitar, há muitos objetivos a serem descobertos, existem muitas coisas que podem trazem imenso sabor à vida; depende de como você vive e encara a vida.
Na saudade é possível descobrir valores; as pessoas são importantes, os sonhos prioridades, os filhos herança, a vida O MAIOR DOM CONCEDIDO A ALGUÉM.
Não perca tempo deixando a tristeza entrar em sua vida, tome medidas cabíveis, seja responsável, conserve sua saúde, vale mais deixar alguns costumes do que viver em conflitos sem necessidades.
Todos os meus textos reflexivos são parecidos, revelam os mesmos sentidos, revelam os frutos vindos dos bons relacionamentos, e o que mais se leva da vida? Mudanças são certezas de que o amanhã será diferente; porque o amor nunca perde o sentido e a família é a preciosidade de uma pessoa que vive.
(Escrito por Paulo Zamora em 22 de Outubro de 2010)

Eu te vi
Eu te vi, correndo e deixando as fagulhas caírem ao chão. Lutou contra o temporal, percebeu a razão do tempo e do viver aqui. Compreendeu motivações para mudanças, acreditou em você, e agora; acredita em mim.

Eu te vi, inacreditavelmente estava falando de amor aos outros, deixou de lado uma arrogância sem medidas, pela primeira vez você me fez feliz pela sua atitude inovadora, você é outra pessoa diferente da que conheci.

Eu te vi, contradizendo a memória, reeditando, reescrevendo os pontos cardeais da vida; passou a compreender o valor da humildade, das lutas e porque alguns infelizmente sofrem, até sem merecer; são efeitos do mundo...

Eu te vi, estava sorrindo ao falar de Deus, estava contente por ter aprendido a ter esperanças.

Há um deserto, dunas enfeitam as paisagens, e nos Oasis refrigera-se a emoção; é alguém como você, que conhece de mim, e então sabiamente conseguiu me ver com olhos da razão e a entender o quanto mudei meus procederes.

Eu te vi; eu te senti em meu ombro, hoje sabemos o quanto é importante essa amizade; e como as fagulhas doentias que caem, não deixe jamais esse imenso carinho ter um fim; porque eu te vi quando não mais pensava em ver alguém mudado; mas eu te vi...
(Escrito por Paulo Zamora em 17 de outubro de 2010)

Encontro juvenil
Foi muita coincidência, os olhos cruzaram nossos olhares, atração física, desejos não mais ocultos, nada me disse, poderia dizer, falar da vontade de se entregar. Como são os anjos? Ainda não sabemos, mas possuem asas sedutoras, assim como você...

Na altura do meu sentimento existe um segredo por você; espera ai; você já sabe, soube por aquele olhar diferente, deixei sem querer transparecer; eu te desejo, não é mais segredo.

Não posso estar enganado, só as crianças são inocentes, só os pássaros voam, só os livros revelam os segredos e desejos dos adolescentes; são muitos os desejos, loucas as vontades, pouca coragem ou coragem demais; até o amor pode ser um risco.

No mesmo instante você me olhou, decorou na memória o formato do meu olhar querendo, possuindo sem tocar, as revelações existem, e nós as precisamos, assim nascerá um encontro juvenil.

Espere! Vou olhar novamente, quem sabe se assim não criemos coragem de falar, me convide para sair, vamos falar de nós, das nossas fantasias, eu quero sentir que você também tem sonhos.

Estou deitado em minha cama, relembrando aquele momento, existem páginas a serem escritas por nossos respeitados desejos, e quem sabe se essa coincidência nos revele um encontro juvenil, onde possamos matar todas as nossas vontades...
(Escrito por Paulo Zamora em 15 de outubro de 2010)

Caminhos abertos
Implorei pena de mim por este amor em conflito, é outra primavera na minha vida; são sonhos renovados, são caminhos abertos; mesmo assim não consegui te esquecer meu amor...
Vou chorar outra vez escondido. O mundo não me deixa pensar em outra pessoa. O prazer não é comum longe dos seus lábios. As lembranças atormentam; vejo continuamente seu corpo possuindo o meu nas noites mais românticas.
Foi amor. Ainda é amor. Eternamente te vejo dentro do mundo da mente, os caminhos estão abertos, posso ir para onde quiser, mas nada, nada completa minha vontade de você.
Não serei feliz, pessoas confundem meu sorriso, não conhecem essa saudade, houveram dias de amarguras destruindo meus objetivos, veja minha vida, os caminhos estão abertos... para você voltar...
(Escrito por Paulo Zamora em 12 de outubro de 2010)

Pela janela da noite
Quando voltei a sentir que seria dessa maneira, fiquei alucinado olhando a vida pela janela da noite, no escuro vejo apenas o meu sentimento caminhando pelo quintal, e nada mais foi bonito ao ponto de ser uma paixão.

Sem você a vida não leito, tem somente o relento, coisas pairam na mente, infelizmente o amor nunca cai no esquecimento. Fui feliz nos momentos em que juntos amamos sem pensar no amanhã.

Acabou. Somente meu amor ficou, sofrendo, padecendo pelas noites.

Falta amparo. Falta abraço. Falta amor...

Vai ter que ser dessa maneira, como eu não queria que fosse, e toda a solidão vai contra minha vontade. Pela janela da noite vejo sombras correndo pelos corredores da vida, talvez à procura da minha alma; tão vazia sem você, e no suspiro de quem tenta resistir um grito reage, é como se o mundo todo fosse escutar minhas palavras de refúgio; eu te amo; Meu Deus como eu te amo!

(Escrito por Paulo Zamora em 12 de outubro de 2010)

Foto de Sempre-Viva

Maiúsculas

Maiúsculas
(extraído do Manual de Redação da PUCRS)

A letra maiúscula é um recurso gráfico utilizado para dois propósitos: assinalar o início do período (em oposição ao ponto final, que o encerra) e dar destaque a uma palavra, seja ela um substantivo próprio ou não. Uma vez alfabetizados, não temos dificuldade em utilizar a maiúscula para o primeiro propósito, mas temos dúvidas freqüentes sobre quando dar ou não destaque à palavra.

O Formulário Ortográfico de 1943, que rege a matéria, não foi suficiente explícito quanto ao estabelecimento de normas.
Além do mais, dá margem à flexibilidade, quando permite o uso de inicial maiúscula por "especial relevo", por "deferência, consideração, respeito", quando "se queira realçar", ou na designação de "alto conceito", "altos cargos, dignidades ou postos." Assim, sempre se poderia justificar o uso de maiúsculas pela "ênfase" ou "destaque".

O que se observa hoje em dia são as seguintes tendências:

1. As grandes companhias jornalísticas criam, para vários casos, normas próprias e acabam criando uma tendência.
2. O emprego de maiúsculas em excesso, os negritos, os sublinhados ou os destaques estão caindo de moda, já que "poluem" o texto.
3. A tendência é, pois, a seguinte:
- mais formalidade, mais deferência, mais ênfase: maiúscula;
- mais modernidade, menos "poluição" gráfica, mais simplicidade: minúscula.

Nunca se pode esquecer, no entanto, da regra taxativa que preceitua o emprego obrigatório de letra inicial maiúscula nos substantivos próprios de qualquer natureza.

Quando devo usar maiúscula, obrigatoriamente?

1. No início de período ou citação.
Exemplos:
- Ao longo de sua existência, a PUCRS atingiu uma posição de destaque entre as instituições de ensino superior mais conceituadas do Brasil.
- O Ir. Norberto Francisco Rauch, reitor da PUCRS, declarou, ao lançar o Plano Estratégico da PUCRS 2001-2010: "A aspiração da PUCRS é tornar-se referência pela relevância de suas pesquisas e excelência de seus cursos e serviços, conforme descrito na sua Visão de Futuro."

Observação: Se, depois dos dois pontos, vier um simples desdobramento da frase ou uma enumeração (e não uma citação direta), a palavra começará com minúscula. Exemplo: O contexto do ensino superior brasileiro apresenta, entre outras, as seguintes grandes tendências: expansão acelerada e interiorização de ensino superior, consolidação da pós-graduação e melhoria da qualificação do corpo docente.

2. Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais.

Exemplos: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.

Observação: empregue letra minúscula em casos como os seguintes: era espacial, era nuclear, era pré-industrial, etc.

3. Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc.

Observação: escrevem-se com inicial minúscula os artigos, as preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos.

Exemplos: O Catecismo ao Alcance de Todos, Pilares da PUCRS, O Racional e o Mitológico em Wittgenstein, Os Sentidos da Justiça em Aristóteles, Introdução a Estudos de Fonologia do Português Brasileiro.

4. Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo.

Exemplos: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio,etc.

Observação: Quando designam direções ou quando se empregam como adjetivo, escrevem-se com inicial minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc.

5. Nos nomes de disciplinas de um currículo ou de um exame.

Exemplos: Introdução à Bíblia, Teologia Moral V, Língua Portuguesa I, Filosofia II, História da Psicologia, Matemática B, Cirurgia IV, Mecânica Geral,etc.

6. Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla:

Exemplos: a Ética, a Lingüística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc.

7. Nos nomes dos corpos celestes.

Exemplos: Terra, Sol, Lua, Via-Láctea, Saturno, etc.

8. Nos nomes de leis, decretos, atos ou diplomas oficiais.

Exemplos: Decreto Federal nº 25. 794; Portaria nº 1054, de 17-9-1998; Lei dos Direitos Autorais nº 9.609; Parecer nº 03/00; Sessão nº 01/00; Resolução 3/87 CFE, etc.

9. Em todos os elementos de um nome próprio composto, unidos por hífen.

Exemplos: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Finanças, etc.

10. Nos nomes de eventos (cursos, palestras, conferências, simpósios, feiras, festas, exposições, etc.).

Exemplos: Simpósio Internacional de Epilepsia; Jornada Paulista de Radiologia; II Congresso Gaúcho de Educação Médica; Técnicas de Ventilação em Neonatologia, etc.

11. Nos nomes de diversos setores de uma administração ou instituição.

Exemplos: Reitoria, Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Extensão Universitária, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Gabinete da Reitoria, Assessoria Jurídica, Assessoria de Comunicação Social, Gerência de Web, Conselho Departamental, Departamento de Jornalismo, Centro de Pastoral Universitária, etc.

Observação: Na designação das profissões e dos ocupantes de cargo (presidente, vice, ministro, senador, deputado, secretário, prefeito, vereador, papa, arcebispo, cardeal, princesa, rei, rainha, diretor, coordenador, advogado, professor, engenheiro, reitor, pró-reitor, etc) empregue-se letra minúscula, apesar de a norma oficial determinar maiúscula para os "altos cargos, dignidades ou postos". Exemplos: reitor, vice-reitor, pró-reitor, chefe de gabinete, assessor, diretor, vice-diretor, coordenador, professor, etc.

12. Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados.

Exemplos: O Estado (Rio Grande do Sul), o País, a Nação (o Brasil), etc.

13. Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas.

Exemplos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa., etc.

14. Nos acidentes geográficos e sua denominação.

Exemplos: Rio das Antas, Rio Taquari, Serra do Mar, Golfo Pérsico, Cabo da Boa Esperança, Lagoa dos Quadros, Oceano Atlântico.

Observação: Segundo a norma oficial, escrevem-se com minúsculas: rio Taquari, monte Everest, etc. Acontece, no entanto, que tal procedimento poderá trazer confusão quando o acidente geográfico faz parte integrante, indissociável do nome próprio: Mar Morto, Mar Vermelho, Trópico de Câncer, Hemisfério Sul, etc. Se a opção for sempre pela maiúscula, a grafia, neste caso, ficará mais fácil.

15. Nos nomes de logradouros públicos (avenida, ruas, travessas, praças, pontes, viadutos, etc.).

Exemplos: Avenida Farrapos, Rua Vicente da Fontoura, Travessa Fonte da Saúde, Parque Farroupilha, Praça São Sebastião, Praça Dom Feliciano, etc.

Saiba Mais

Que letra empregar no início de itens de um texto, depois de dois-pontos?
Há, na verdade, três opções:
• Iniciar cada item com letra minúscula e terminar com ponto-e-vírgula, com exceção do último item, que acaba com ponto final.

"Art. 4 - Constituída pela comunidade de professores, funcionários e alunos, a Universidade tem por finalidades:
I. manter e desenvolver a educação, o ensino, a pesquisa e a extensão em padrões de elevada qualidades;
II. formar profissionais competentes nas diferentes áreas do conhecimento, cônscios da responsabilidade e do compromisso social como cidadãos;
III. promover o desenvolvimento científico-tecnológico, econômico, social, artístico, cultural da pessoa humana, tendo como referencial os valores cristãos;
IV. estender à comunidade as atividades universitárias, com vistas à elevação do nível sócio-econômico-cultural."
• Iniciar cada item com maiúscula ou minúscula e terminar sempre com ponto final.
Exemplo:

"Algumas dicas podem ser úteis para o tratamento de paciente violento:
1. Não brigue com o paciente, respondendo com raiva ou, por outro lado, sendo condescendente. Demonstre firmeza sem ser rude.
2. Não toque o paciente ou o assunte, nem o aborde subidamente sem aviso (...)".

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 521.

• Iniciar cada item com minúscula ou maiúscula e terminar sem nenhuma pontuação.
Exemplo:

"As manifestações clínicas usualmente encontradas na insuficiência respiratória aguda (IRA) são:
- Dispnéia
- Dificuldade em articular frases ou palavras
- Cianose periférica ou central
- Confusão mental (...)"

FRITSCHER, Carlos Cezar et al. Manual de urgências médicas.Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002, p. 468.

Foto de Osmar Fernandes

O leitor é a alma da obra de um escritor

O escritor escreve o que o poeta, o contista, o novelista, o jornalista sentem. Suas emoções revelam-se nos livros, nos artigos de jornais, na internet... Portanto, o leitor tem que entender que, as inspirações redigidas pelo autor, têm sentimento do escritor, mas, nem sempre se refere a ele. Cada tema, cada assunto, tem suas peculiaridades.
Para o poeta basta ver uma folha cair de uma árvore que, sentimental como é lá vai ele poetizar... Basta ver ou ouvir o problema de alguém que, o escritor se incorpora a um personagem literário e pronto, vem logo um tema, e o conteúdo nasce automaticamente.
Claro que esses sentimentos têm suas variáveis... O poeta, de todos, é o que tem um dom mais apurado, requintado além da terra, dos sonhos, da vida, do coração. Os demais têm um dom pragmático, ousado, que é aperfeiçoado no seu cotidiano. Todos têm o seu valor axiomaticamente.
Não se pode confundir o texto de alguém com a sua ideologia, com seu jeito de ser, de pensar, de agir... O texto nada mais é que um sentimento tomado de uma síncope do momento, do fato, do estalo.
Logo, o personagem pode ter vários sexos, cores, dogmas... Ele é incorporado daquele instante, sem se importar com essas determinantes.
Cabe ao escritor pôr no papel o papel do seu personagem. Ele tem que viajar na sua cabeça e no seu pensamento, e obedecer ao condutor, que o dirige. Confundir o redator e o personagem é o mesmo que não entender o corpo da literatura.
Obviamente que o escritor também pode ser o poeta, o contista, o novelista, o jornalista... Mas, isso é coisa rara. Falar dele mesmo acontece de forma raríssima.
O sentimento tem vida... Ao ler um texto é necessário entender que cada assunto está revelando o que o personagem sente, entende, vive e morre. O leitor é a alma da obra de um escritor.

Foto de Salome

Sangue Contaminado

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A sombra escura é uma péssima desculpa de um pilantra para um plágio. É deveras humilhante, desonesto e bem farsante ver uma prosa usurpada e poetizada, ali adiante, de forma desorientada, por quem não teve a perspicácia e a afinidade de seguir com uma idéia própria criando um eixo central e original para seu próprio escrito.

Uma ação-situação constrangedora que vai além do suicídio em sites de poemas, onde a densidade de versos ou na própria criação de prosa faz a pessoa se tornar espontânea e extemporânea!

Laços se atam e desatam na visão distorcida e mistificada do iludível direito de poder se apropriar da criação, deturpar a produção em verso num gosto discutível, sem qualquer talento e essência da outra obra poética que marcou sua presença com carinho e desprendimento.

Há poemas apenas copiados e colados ou mudados ali ou aqui, uma palavra colocando um mero sinônimo sem a doce cumplicidade, mas repleto de fria vaidade… Um plágio bem perverso porque o plagiador-estripador até se acha o verdadeiro autor da idéia… Um mestre do amor!

Uma tapeação ou uma saída meio desonrosa e não tão antiética… Seria o tal mestre-indivíduo não dotado de autenticidade ter a dignidade de colocar ao pé do “seu trabalho” poético a citação dessa fonte de inspiração do “seu pensamento” em vez de se vangloriar desse seu maravilhoso e imaginário talento.

Falsidade que afasta os poetas dos sites de relacionamento, mas um ato de normalidade e tão familiar, crime acidental! Sim para o plagiador safado que desfila com a maior cara de pau como se fosse à coisa mais natural e normal que foi o de invadir e desfilar com a vestimenta de um parente sem a sua devida licença.

Mas que prejuízo pode acarretar isso?! Será que irá causar danos ao autor!... Ah! Mas a alma e o coração são roubados, violados, vulgarizados… O sangue marcante em cada poesia que brotou das nossas veias foi contaminado de repente e dificilmente uma cópia não transgride com a idéia original, por ser uma apropriação indébita para não dizer a demonstração inequívoca de falsidade ideológica.

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Prosa em Dueto KM & HM
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1212801

Foto de Registros do Site

Normas de Participação - Poemas de Amor

Normas de Participação

Reeditando as normas que estavam postadas em artigos.
Para que esta seja do mais amplo conhecimento e respeito.
A liberdade de se expressar, consiste exatamente em participar, exercendo o respeito comunitário.

Conteúdos gerados por usuários Domingo, 27/01/2008 - 19:37
Ao postar comentários ou conteúdos, o participante está aceitando as seguintes condições:

1. Reconhece que não há presunção de anonimato e que o conteúdo postado é de sua inteira responsabilidade, não podendo o ser implicado em qualquer fato decorrente da postagem.

2. Reconhece que os comentários devem obedecer aos propósitos dos textos editados e manterem-se dentro do assunto da discussão em que estão inseridos e de maneira alguma induzir outros usuários a atitudes legal ou moralmente inadequadas

3. A opção de postar comentários se aplica única e exclusivamente a uma integração e debate sobre aos tópicos postados, podendo ser uma critica literária, um cumprimento ao poema, não outorgando aos participantes o direito de publicar “Me disse, me disse”.

4. Reconhece que a permanência de comentários no site deve ser encarada como um privilégio, e que em conseqüência disso o Site de Poemas de Amor tomará providências necessárias para garantir as condições supracitadas, sempre que solicitado por alguma parte ofendida e que possa ser verificada a ocorrência de violação.

5. Reconhece que o conteúdo deve estar de acordo com a legislação em vigor, sem conteúdo que possa ser considerado ilegal, e que toda informação registrada usando os recursos do site é considerada como pública.
6. O participante deverá concordar que O Site Poemas de Amor, poderá optar pela exclusão de qualquer postagem ou comentário, que venha infundadamente denegrir a imagem do mesmo.

7. Caso algum participante, se sentir prejudicado, descriminado, ou ofendido por outro qualquer participante, deverá entrar em contato com a Administração de Poemas de Amor, munidos de fatos comprovados, como e-mails, detalhando teus respectivos endereços e conteúdos. Caso sejam suspeitos infundados os participantes terá teu utilizador cancelado e impedido de se reinscrever no site pelo cadastro de teu IP.

Complementamos.

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9- “Este blog Registros do Site”, tem como funcionalidade, os direitos de propriedade outorgados ao seu proprietário, em toda e qualquer síntese da lei de direito privado, em fórum público, quaisquer postagem aqui protocoladas só serão retiradas mediante ordem judicial.

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Contatar Editado na 1ª Página á direita ao Web Master Miguel Duarte.
Administração de poemas de amor - Fernanda Queiroz - Página interna do Blog da mesma, em - Contato

Foto de Graciele Gessner

Psiu... Eu Te Amo! (Graciele_Gessner)

Eu te amo, amor da minha vida!
Eu te amo porque confio em você.
Eu te amo por sua forma de ser e viver.

Eu te amo pela maneira que és comigo.
Eu te amo por sua maneira de pedir carinho.
Eu te amo quando se aproxima e rouba dengo.

Eu te amo quando me olhas com cara de menino.
Eu te amo por suas românticas inspirações.
Eu te amo quando fazemos nossas criações...

Eu te amo por sua aguçada intuição.
Eu te amo por ser um sonhador.
Eu te amo por ter dominado o meu coração.

Eu te amo por apreciar o belo!
Eu te amo por sua sensibilidade.
Eu te amo por seus risos, por sua felicidade.

Eu te amo por sua imaginação.
Eu te amo por sua criatividade.
Eu te amo com sua poética manifestação.

Eu te amo por sua forma de agir, sentir e pensar.
Eu te amo por ser meu exclusivo Poeta Raio de Sol!
Eu te amo por ser o sentido do meu viver, do meu respirar.

Eu te amo quando se importa com os outros,
Quando muitos só pedem apenas a nossa atenção.
Eu te amo por conhecer a nossa verdadeira emoção.

Eu te amo quando pensa em mim.
Eu te amo quando senti saudade de mim.
Eu te amo pelo simples fato de acordar e pedir carinho.
Eu te amo e sempre te amarei meu lindo loirinho!

Eu te amo em saber que sou seus sonhos.
Eu te amo quando deseja cometer loucuras comigo.
Eu te amo imensamente, infinitamente, eternamente!

Eu te amo quando me motiva com a sua alegria.
Eu te amo nos piores e melhores momentos.
Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo...

Simplesmente eu te amo!
Você é o meu sentido, meu amor!
Psiu... Eu te Amo!!!

08.06.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

----

Nota: Poema inspirado no III Evento Literário de 2008 - Dia dos Namorados, do site Poemas-de-Amor.

Fonte: http://www.poemas-de-amor.net/artigos/iii_evento_literario_de_2008_dia_dos_namorados_3

Foto de Graciele Gessner

As Mil Faces das Mães. (Graciele_Gessner)

Mães tentam,
Mães fracassam.
Mães querem acertar,
Mães sábias erram.

Mães falham arriscando,
Se culpam e se destroem.
Mães brilhantes estimulam a pensar,
Atinadas promovem a arte de questionar.

Mães guerreiras instigam, protestam.
Mães que cuidam também se preocupam.
Mães, nossas eternas mestras!
Mães protetoras!

Mães também tropeçam.
Punem-se e se manifestam ou se silenciam.
Mães enfrentam, e muitas vezes ousam.
Mães salvam vidas e de seus feitios auxiliam.

Mães decifram... Decodificam.
Mães compreendem ou tentam entender.
Mães se envolvem e se machucam,
Simplesmente porque nos amam.

Muitas mães se aventuram
Algumas outras se isolam.
Mães, exemplos de amor que inspira poetas.
Nossas mães, nossas heroínas!

Mães de múltiplas faces e corações,
Puramente cheias de emoções e comoções.
Mães sinônimas da afeição e do sentido à vida!
Mães, as experiências mais sublime da dedicação.

Mães que educam, que batalham,
Às vezes esbravejam com razão.
O combate começa, a criança cresce
Restam apenas recordação.

Mães, artesãs das almas lapidadas,
Por vocês existimos, suspiramos e poetizamos.
Mães, exemplos de bravura e determinação,
Assinaram o contrato de risco sem preocupação.

Mães de sangue, de alma, de pensamento...
Mães anônimas, da poesia, de coração...
Seus versos, seus filhos, seus orgulhos,
Assino a minha homenagem com cordial saudação!

12.05.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

---

Nota: Poema inspirado no II Evento Literário de 2008: Mãe, do site Poemas-de-Amor.

Fonte: http://www.poemas-de-amor.net/artigos/ii_evento_literario_de_2008_ma_6

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