Areia

Foto de Sirlei Passolongo

Falando de amor

Hoje eu quero falar de amor
Mas parece que tudo já foi dito...
Já falaram de amor de tantas maneiras
Já disseram que ele é fogo e é bonito
Já fizeram o encontro do mar e as estrelas
Já falaram do amor do sol e da lua
Já disseram que ele é doce
feito mel de abelhas
Já fizeram amor do vento e da areia
Do beijo dos enamorados
no escuro da rua,
do amor que despe o corpo
e veste a alma nua... E ainda assim,
quero falar de amor.

Do amor que desperta a adrenalina
Acende a chama da vida
E feito um vírus contamina
Hoje eu quero falar de amor...
Do amor cantado nas letras de Jobim
Que o poeta borda à mão no poema
e o eterniza nas páginas do coração
Hoje eu quero falar de amor...
Mas posso resumi-lo
a tudo que você é para mim.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Cecília Santos

SEU CANTO...

SEU CANTO...
#
#
#
Cantas...
Que teu canto encanta
o céu e a terra.
Cantas...
Que o verde das matas
se alegram com ele.
Cantas...
Que sua voz se mistura
ao trinar dos passarinhos.
Cantas...
Que seu canto
Será o som das águas das
cachoeiras.
Cantas...
Que sua voz tilinta como
os sinos dos campanários.
Cantas...
Que sua voz esparge altíssimo
tocando as estrelas do céu.
E os grãos de areia do mar.
Cantas...
Que sua voz dança entre as nuvens
de algodão.
Cantas...
Que seu canto vai em todas
as direções.
Cantas...
Que seu canto desperta à mim.
E os anjos do céu!

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*

Foto de Carmen Vervloet

NÃO EXISTE FIM

NÃO EXISTE FIM

Frente ao oceano
Imenso... Desumano...
O pequeno rio
Treme e geme...
Recorda sua jornada...
Sentida... Arriscada...
Entre montanhas...
Caminhos sinuosos...
Florestas...
Campos espinhosos
Cumes...
E a noite, o lume
Das estrelas...
Guia na escuridão...
Afeição...
Porque rio tem
Coração...
E então
Floridos campos...
Encantos...
O manto
Do luar
E o rio
A caminhar...
Seguindo seu rumo
Ladeado por grumos
De branca areia.
Mas tudo é passado...
E o rio não pode
Voltar...
Seu destino é
O mar...
Mesmo com medo...
Tem que se atirar...
E penetra na
Escuridão...
Nesta grande
Extensão...
Vastidão...
E se transforma...
Já não é rio...
É oceano!
Desaparecimento...
Renascimento...

Carmen Vervloet

Foto de Sirlei Passolongo

Sob um véu de estrelas

Sob um véu de estrelas

No entardecer,
o sol dança com a chuva
e um arco-íris
no horizonte tinge...
Espera a lua surgir
e entre as nuvens
uma estrela luzir.
Depois, a Terra sorri
quando na noite escura
o céu clareia...
Um véu de estrelas
abraça a lua cheia...
O poeta fecha os olhos
e sente o poema
correr em suas veias.
A lua deita no mar
e o sol, novamente
beija a areia.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Joaninhavoa

A CONCHA

Resta-me ainda pegar a concha
da areia da praia... tactear seus relevos
leve, levemente... como quem chama por ti!...

Sigo o trajecto em toques sem rumo
Círculos quadrados redondos sem prumo
Linhas rectas... infinitos os pontos
Da concha que me leva em elos!...

Vigoro o sangue... lúcido jaz em mim
teu Ser... faz tempo!...
Óh! Ignorância... como um ermo
Términus. Desta lembrança
Tábua rasa por eu não saber!...

Corre nas veias a mistura
Vermelha d`um azul pardo
Alarme alado... que veícula
nosso prado ainda assim tão beijado!...

São círculos de semi-círculos
que afago em rodas de rodar e voltar
Ao contrário às voltas a dar...
Tantas quantas for necessário exaltar!...

Desfazem-se pragas de fragas essências
Sentenças... desmistificando destinos
Traçados sem prazer!...
Labirintos são muitos... infinitos
Mas da recta há muito a dizer!...

JoaninhaVoa, em
08 de Janeiro de 2008

Foto de Noslen

Quanto te amo?

Pedi as nuvens que te levassem um beijo meu e que te dissessem o quanto te amo.
Elas viraram-se para mim e disseram: diz-nos o numero exacto que representa o quanto a amas e nos fazemos o que pedes.
Então fui e pedi ao mar que me dissesse quantas gotas de agua tinha , pedi ao vento que me dissesse quantos grãos de areia existem nas praias e nos desertos , depois contei todas as estrelas que há no céu e multipliquei tudo isto pela distancia que nos separa.
Fiquei desiludido pois o resultado da conta é apenas uma pequena parte do quanto te amo, então as nuvens disseram-me que te levariam o beijo que pedi com a ajuda do vento mas o quanto te amo isso terei que to mostrar pessoalmente, por isso amanha, quando vires a primeira nuvem no céu e sentires uma brisa no teu rosto será a entrega do meu beijo…
Envia um para o ar e elas entregar-mo-ão no regresso…

Foto de Sirlei Passolongo

Te Amo e Te Sinto

Te amo e te sinto
Como as ondas
que beijam a areia
Como a chuva
que o vento serpenteia

Te amo e te sinto
Como o sol
que o horizonte banha
A neve que cobre
as montanhas

Te amo e te sinto
Como as pétalas
que vestem a rosa
Como a partitura
desenhada por cada
nota

Te amo e te sinto
Como a lua
Que inspira os poetas
Os pássaros
que melodiam
as florestas

Te amo e te sinto
Como a pele
Que o corpo protege
Como um sonho
que jamais se esquece.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Cabral Compositor

Quase Chegando

Quase Chegando

Descia a serra
Um sol
Um verde, uma brisa
Descia a serra
E via
O mar
Os coqueiros
Areia e cores
Descia a serra
E sentia
Saudade
Vontade
Tristeza
Descia a serra
E chorava
Buscava um dia
A tarde
Descia a serra
E chovia
Clareava
Anunciava outro tempo
Descia a serra
Meu momento...

Foto de Sirlei Passolongo

O Que é Felicidade?

O que é Felicidade?

Felicidade...
É acordar e ver o sol
Sorrir com o arco-íris
Desenhar na areia um sorriso
Em forma de Caracol.

Felicidade...
É abraçar um amigo
Acariciar uma flor
É tomar banho de chuva
Em dia de muito calor.

Ah!Felicidade...
É dançar fora de hora
É cantar, desafinado que seja
É ganhar um chocolate
De alguém que nos adora.

Felicidade...
É acreditar sempre na vitória
Folhear álbuns antigos,
E se emocionar com cada foto
Da nossa própria história.

Ah! Felicidade...
É reconhecer que a vida
É o mais valioso presente,
Laços de todas as cores
A envolver a vida da gente.

E Cada dia é um milagre
Cada manhã uma nova semente
E o que vale a pena mesmo
É amar a vida... Simplesmente!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sirlei Passolongo

Entre Tantas Coisas

Entre tantas coisas

Já chorei de rir
Já ri depois de muito chorar
Já brinquei falando da morte
Já zombei da própria sorte
Já andei descalço na areia
Já brinquei rolando na grama
Já adormeci desejando não acordar
Já gritei de alegria por ver alguém chegar
Já gritei de tristeza por ver alguém partir
Já amei quem não me amou
Já fui amada por quem não amei
Já sorri e sofri por amor
Já tentei te esquecer buscando outro alguém
Já busquei outro alguém desejando te encontrar.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

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