Tenho medo amor,
Deste sentimento que teima em persistir,
Deste acordar sem estar desperta
Deste sentido de vida que deixa em alerta.
Tenho medo amor,
Desta dor que me aperta o peito,
E faz-me querer chorar,
Deste estado descontrolado
Que teima em permanecer
Agarrado a mim.
Tenho medo amor,
De perder o que já conquistei
De deixar-me levar pela paixão
De amar-te até ao infinito.
Tenho medo amor,
Que saias da minha vida,
E me deixes na solidão.
Medo que deixes tua alma descolar-se da minha.
Desculpa-me querido,
Tenho controlar este medo, este desespero
Mas às vezes torna-se difícil.
Desculpa-me querido,
Mas se te perco,
Perco minha vontade de viver.
Desculpa amor,
Mas tenho medo!
(deusaii)
medo de um amor alado...
que flutua no ar em
lágrimas que insistem em
derramar...
medo de um amor
que divaga e que
aflige...
mas que n'alma cria
raízes e persiste...
medo de uma paixão
que possa invadir
e dilacerar o coração...
medo de não saber controlar
esse sentimento que nos
faz levitar...e, que muitas
vezes nem conseguimos raciocinar...
medo de tudo e do nada...
medo de não ser correspondida
e tampouco amada...
medo de um ato impreciso
inevitável, temos que passar por isso...
pois está ali, impregnado dentro de nós
e não tem como fugir...
medo de não saber reagir...
nesse vazio de mim sem ti...
(Lu Lena)
Linda Mulher! Não temas o grande amor!
Pois só será grande amor se compreender,
Que tu és parte recíproca do ardor
Desse sentimento que a fazes viver.
Um grande amor não lhe causará dor.
Fará - lhe sim ser feliz e reviver.
Fará - lhe sentir sem toque o fervor
D’olhar desejoso sempre a te querer.
Sentirá o lume d’alma acalentador
A despertar a paixão e a efervescer
A tua libido num elo encantador
Unindo os teus corpos num enternecer
Mágico de paixão e amor em abrasador
Enlace de almas num único ser.
(Dirceu Marcelino)
Agradeço ao poeta Dirceu e à poetisa Lu , pelos excelentes versos.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 17/06/2008 - 23:21
SOMOS PALHA E FAGULHA
Não podemos nos encostar que já começamos a queimar.
Somos palha seca e chispa.
O fogo quando encosta na palha ninguém consegue controlar.
Com certeza vai incendiar.
É tão bom amar.
Tão bom beijar.
Acariciar.
E ainda mais com este ardor.
Somos palha e fagulha, meu amor.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 17/06/2008 - 17:36
QUE OLHAR QUENTE!
Tem olhar que é tão quente que parece queimar a gente.
O teu olhar é assim.
Parece que tens uma fogueira a arder.
Dentro de ti ela parece crescer.
E as labaredas extravasam.
Vazam...
Ficam soltando chispas teus olhos.
E eu?
Eu fico sentindo este ardor.
Adorando.
E tu continuas me olhando...
Nem precisas dizer que estás me desejando.
Teus olhos já estão falando.
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”
‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.
“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”
“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”
" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )
OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.
Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.
*
EU NÃO TE AMO!!!
Eu não te amo!
Mas sinto-me triste,
quando não estás comigo.
Eu não te amo,
E no entanto sofro, e amaldiçoo
o tempo que não quer passar.
Eu não te amo,
Mas perco-me em pensamentos,
Qe vão na tua direcção.
Eu não te amo,
Mas minha alma teima
Em ficar colada à tua.
Eu não te amo,
Mas choro a tua ausência,
Eu não te amo,
Mas meu corpo treme,
Sempre que te vejo.
Sinto um frio na barriga,
Que me atordoa.
Eu não te amo,
Mas sem ti,
Eu não tenho vida.
Eu não te amo,
Mas quero-te sempre comigo
Não, meu amor
Eu não te amo,
E vou negar este sentimento
Cada vez que olhar para ti,
Até a névoa descer sobre mim,
Suavemente.
(DEUSA II )
LIBERTE SEU AMOR!!!
Que história é essa?
Como não amar?
Se você própria não permite.
Se dar....
Pra que sofrer, se alguém
é teu querer....
Como não amar...
Se você sente o desconforto
de não te-lo por perto?
Como não amar?
Se tua alma ainda ,
esta colada a dele?
Como dizer que não ama?
Se teu corpo treme ao pensar nele.
Se tuas pernas tremem ...congelam.
Se a ausência te deixa,
nessa consequência
de não se permitir amar.
Como insistir em dizer que não ama.
Apenas a si mesmo você engana.
Pois o teu coração, reclama
A ausência de quem tua amas...
Para de falar que não ama....
Procure deixar acessa o fogo do amor...
E seja la o que for...você e dele, e ele seu amor.
Diga que ama....e não de ouvido ao seu
egoismo, isso te leva para o abismo.
E entrega-se ao ardor do viver
um grande amor....ele e você!
Da-se de presente, faça seu amor presente.
Deixe de medo, e lança-te com todo teu amor
sem segredo, sem medo.
Diga :eu te amo amor!!!!!
Não diga que não amas mais!
Esta a mentir para teu coração!
ANNA FLOR-DE-LIS *-*
( em resposta ao "Eu não te amo !da minha amiga poeta DeusaII)..Obrigada pelo carinho Deusa.
SÓ PARTE DESTA PROSA POÉTICA OU POESIA, está transcrita no VÍDEO-POEMA, que continuarei ( já foram feitas a parte I - PRINCESA INKA DO XADREZ, II - PRINCESA MORENA DO XADREZ
PRINCESA DO XADREZ
Acordei em tua cama
Coberto pela colcha de cetim
Que colocaste sobre mim
Enquanto cochilava.
Levantei-me:
Fiz as necessidades primárias
E fui para a área.
De tua bela casa,
Onde em uma mesa branca
Estavam as peças enfileiradas
Do nosso jogo preferido.
O xadrez.
Sentei-me a mesa,
Peguei o jornal e nem sei se o li
Pois, estava pensando
Na nossa última
Jogada.
Enquanto sonhava
Nem percebi tua chegada
Só senti o teu perfume
E o calor que me transmites.
Sentas-te à minha frente
E mudas, calmamente,
A primeira peça branca,
O peão da ala do Rei Branco,
E, automaticamente, mudo a preta,
Da ala correspondente.
Imediatamente, muda outra branca,
Eu, outro peão preto.
Mas, na próxima
Atacas-me com o cavalo.
Tive que prestar mais atenção,
Senão capturarias o meu bispo,
Pois, os teus cavalos são de raça,
Verdadeiros puros sangues,
Corcéis Negros, do haras,
De Carmem Cecília.
Ah! Como gosto de brincar com isso!
Foi assim a minha primeira “cantada”,
Disse-te para me atacar com a Rainha,
Pois, é essa que gosto de comer
E me advertiste, por usar
Termo tão chulo.
Eu, também, acho,
E, em então não falo mais,
Mais cada vez que eu te ataco
Não sei por que é isso que eu falo,
E tu, nunca mais o rejeitaste,
Como vou falar agora,
Como fiz ontem
Ao vê-la nesse vestido
Vermelho reluzente,
Marcante e sedutor,
Mostrando as tuas curvas
Os teus vales e teus montes,
Desde as falésias até o de Venus,
Os dois colossos e teus dotes.
E num racho cativante
Uma das colunas de alabastro
A mesma em que me encaixo
E ajeito-me o meu inchaço
E te abraço e te amasso,
E te levo e me segues
Suavemente.
Estou pensando, mas,
Isto foi ontem.
O teu colo
É um verdadeiro
Protocolo.
Suave,
Bronzeado,
Não se sabe pelo sol,
Ou pelo dom que lhe foi dado
No dia em que nasceste
E teve todo o corpo
Modulado...
Sarado.
Do jardim
Que nos rodeia
Exala-se um perfume sem igual,
Talvez, provocado pelo sol,
Em uma mágica da natureza
Que faz abrir as flores
E cantar o rouxinol.
Vejo inúmeras flores,
Mas sempre destaco as rosas,
Levanto-me, no exato momento
Em que me atacas com a Rainha
E apanho a mais bela rosa
Uma exuberante vermelha,
Mas vejo que teu vestido
E fechado por detrás
Com cinco botões
Em formato
De rosinhas,
Cor de rosas.
Então, me aproximo,
E te pergunto num sussurro:
“_Queres que te coma novamente?”
Pois, nessa posição, será fácil a captura,
E, não terás mais saída, pois, essa jogada é muito dura,
Ou te como a Rainha, ou capturo o teu Rei,
Como sou o Rei Negro, vou dar-lhe essa
Chance, mas tens de mudá-lo primeiro.
E foi o que fizeste,
E então se levantaste,
Demonstrando preocupação,
Como se a noite toda comigo não estiveste,
Ficou à minha frente, em pé,
Tremula e excitante,
E, então,
Carinhosamente,
Afaguei-lhe o pescoço,
Encostei-me suavemente
E dedilhei o primeiro botão,
Enquanto, levemente,
Fui acompanhando
Os teus passos,
E te beijando
Ternamente,
Abrindo o
Segundo,
E mordiscando teu pescoço,
No terceiro,
Já estávamos dentro da sala,
E toda sua costa exposta,
Não precisaria nem
Abrir os demais,
Pois, já deixastes cair
Teu lindo vestido vermelho
Até a cintura.
Então te beijo mais sensualmente,
Alisando com meus lábios,
Aquela pele reluzente e macia
Com gosto de quero mais.
Aquela rosa de pétalas felpudas,
Vermelha e sensual
Ainda está em teus cabelos
E por isso imagino em abrir os outros dois botões,
Nos dentes e te levo para o quarto,
Pois, com certeza, com eles abertos,
Vai desabrochar a rosa mais formosa
E é essa, justamente, a que quero.
POESIAS QUE ME INSPIRARAM ATÉ CHEGAR NESTA VERSÃO:
1ª - Em: 17/01/2008 - RESPINGOS DE PAIXÃO I
Ó Bela Musa Morena
Cheirosa Rosa em botão
Sabes que desde pequena
Moras em meu coração.
Te vejo toda serena
Rendo-me com devoção
À brisa suave e amena
Que exalas com emoção.
Basta olhar essa cena
Esse gesto de afeição
E ergue-se a antena,
Mistério da ereção
Capta de forma tão plena
Teu poder de atração.
2ª - Em: 19/01/2008
VONTADE DE TOMAR UMA CAFÉ
BRASILEIRO
Estou a poetizar:
"Sai do meu quarto,
"Pé por pé"
E fui passar um café.
Hoje, aqui na minha região
Não fez sol.
Choveu muito.
Toda a manhã.
Foi uma manhã de paixão.
Nesse período escrevi:
"INSPIRAÇÃO,
ESPINHO DAS ROSAS,
VOCÊ ME ASSANHA,
VEJO VOCE NESSE QUADRO e
POETIZAR".
Poetizar estava pronta,
Mas faltava um fecho
Talvez, um fecho de ouro,
Mas que palavra colocar.
Coloquei a água fervendo
No coador
Exalou
Aquele cheiro
Do "café brasileiro",
Aroma embriagador
Rima com muito amor.
Tomei uma xícara de café,
Ah! A cafeína.
Dizem que é uma droga,
Mas, todos tomam café.
Lembrei-me de tuas poesias
Dessa paixão contida
Que te alucina
E de teus versos
Que nos extasia.
Dos beijos que desejas,
Dos abraços
Que já recebestes
Lembrei-me que às vezes,
Também, fico assanhado,
Minha mulher fica brava
E me sinto acossado.
Lembrei-me de que estás
Atribulada,
Sentes aflições.
Pronto,
É esta a palavra que faltava,
Vou correndo
Lá no quarto
Vou fazer o fecho
O "Fecho de Ouro".
Mas, vou,
Tomando uma xícara de café,
Penso,
Melhor ir
"Pé por pé".
Mas porque ir escondido?
Já tenho a palavra chave?
Vou sim.
Levar uma xícara de café,
Para a minha mulher
Foi o que fiz
E passei um dia feliz.
Choveu...
E choveu muito hoje
Quantas poesias hoje eu fiz?
Será que será a última.
Agora, minha esposa entra
Carregando meu netinho,
Está com seis meses
O belo pequenino.
Ela veio me fiscalizar.
Eu lhe digo:
"_Estou fazendo outra poesia.
Nesta até você tá no meio,
Mas, "não fale nada",
Senão me atrapalha.
Ela saiu
Talvez, pouco chateada,
Então eu completo
Meu pensamento:
"_Por favor..."
Ela já saiu,
Penso:
"_Ah. Então depois complemento:
Por favor ... Meu amor".
Tomará que chova,
De novo
E amanhã
Eu acorde
Com vontade de
Poetar
Poetizar.
3ª - Em: 21/01/2008 - SONHANDO ACORDADA II
A brisa do mar está ao meu favor.
Aproximo devagar e “pé-por-pé”,
Vou fazer uma surpresa ao meu amor.
Uma mistura de aromas de café,
Recém passado e da mais bela flor
Impregnam o ambiente do chalé.
Tornando- o mais acalentador,
Eis que a fumaça sai pela chaminé.
E, assim, vou como um caçador,
Como um lobo ao pedaço de filé
E como fosse aquele predador,
Abraço-a e a beijo agora com fé,
Pois, ela me recebe com ardor
E ainda me fazendo um cafuné.
Sr. Censurador, não vou por mais para evitar de encher o meu blogue...