Ar

Foto de Emerson Mattos

Aprazer

Autor: Emerson
Data: 04/08/05

Eu não posso agüentar
Ver você desejar
Com a beleza que há
Vem com o corpo encantar

Eu deliro então
Com teu toque de mão
No meu corpo, que bom!
Sinto incitação

Navegando eu vou
Preparando o amor
O fogo se elevou
Pois teu cio chamou

Quando eu adentrar
Nesse quarto entrar
Vou te presentear
Com delírios no ar

Nossos beijos serão
Cio de sedução
E no corpo terão
Certa colocação

O atrito da pele
Faz você rechaçar
Faz também rebelar
Vamos juntos suar

O gostoso amor
Nos uniu com ardor
Onde o aroma da flor
Foi o que me instigou

Com a instigação
Vem imaginação
Com a excitação
Não demoro então
Caio na perdição

Foto de Emerson Mattos

Pronta

Autor: Emerson
Data: 28/07/05

Há beleza no ar
Se eu vou te tocar
Com as mãos deslizar
O corpo cariciar

As mãos vão passear
No teu corpo e encontrar
A beleza que há
Para me deleitar

Eu caminho então
Sobre o teu coração
Onde os gêmeos estão
Para a diversão

Demarcando eu vou
As curvas do amor
Sobre o corpo estou
Aumentando o calor

Vou com calma encontrar
Varias áreas de amar
Pele a pele roçar
Pois a bela está
Pronta pra se entregar

No auge do prazer
Vou fazer com você
O que bem entender
Pra te satisfazer

Só iremos pausar
Se não mais agüentar
Quando amor chamuscar
Vamos recomeçar

Eu vou me instigar
Vendo a fêmea chamar
Com jeito de encantar
Não querendo parar

Foto de Emerson Mattos

Amor Revolto

Autor: Emerson
Data: 07/04/06

Navego nos mares do amor
Em que a fúria das emoções
Sacodem e fazem-me quase um náufrago
Sinto-me cativo, pois, preso me arrasto

As ondas não me deixam caminhar
Sobre essas águas quentes e frias
Águas que me sufocam e não matam
Me cortam o ar e não matam minha sede

No alto eu vejo o semblante das nuvens
Que lembram nos sonhos a minha quietude
Buscando o alento a vã calmaria
Já que os meus dias me encharcam as veias

A bomba parece que vai explodir
Fazendo contudo o barco fundir
O sótão profundo não deixa eu fugir
Os gritos estão surdos não fazem ouvir

Lá fora a imagem me faz refletir
Que um dia a bonança me fará sorrir
Porem esse dia não quer logo vir
E o tempo escuro quer me perseguir

Será que a expressão não se abrandará?
Não vai permitir essa água acalmar
Fazendo volume somente no ar
No ar que suaviza e faz cariciar

Um dia eu sei que direi
Que eu caminho sobre esse mar
E digo pra ele se acalmar
Eu tenho o controle de fazer parar

Revolto o mar vai parar
Quando o vento parar de soprar
Quando a minha emoção se controlar
E assim poderei muito aproveitar

Talvez em outras águas
Eu encontrarei a tão sonhada calmaria
Assim poderei não só matar a sede
Como harmonizar o ar e o mar

Foto de InSaNnA

O meu silêncio..

Minhas palavras,fogem de minha boca..
Cansaram de chamar o teu nome,
Agora,vivo amparada no meu silêncio,
para que os meus pensamentos,vivam,
de desejos,da imagem que eu guardo de ti..
Sinto os efeitos no corpo,como doença que avança
A saudade,em mim,faz moradia..
Enquanto a dor passeia pelo meu vazio..
E as duas,juntas,o meu peito consomem..
E nesse silêncio de torturas,
Pergunto-me:Por quê amar?
Ver tanto amor,arrastando-se pelo châo..
Loucura !Isso tem que passar!
Chorar não adianta mais..
Até a minha poesia perdeu a graça
Tudo lembra você..
Tudo é por você..
Sei que preciso criar coragem,libertar-me!
Pensar em um futuro sem você
Mas,também sei,
que essa luta é inútil,que já estou entregue..
Estou presa em um invisível muro,
construído de lembranças..
as suas,que me alimentam..
E eu preciso disso,como ar,que me mantém viva..
Mas um dia isso tem que acabar..
E assim morrerei,aos poucos,
em pequenas doses,
pela ausência...
De você !

InSaNnA em versão sofrimento
obs: Eu estou bem..rs

Foto de Fatima Cristina

Vou embora.

Nao consigo mais,fingir que sou feliz, ter que rir...
Falar que esta tudo bem,quando nao esta.
Eu nao sei mais o que procuro, o que quero.
Antes eu queria apenas voce do meu lado,nada era importante na minha vida.
Mas eu estou cansada desta mentira, de lutar contra tudo pra vencer e so perder no fim.
Deito me na cama,penso e penso, mas nao chego a nenhuma conclusao.
A maior parte do tempo quero chorar, desistir e ir embora.
Abandonar tudo e todos, fugir pra um lugar aonde ninguem me conheca, aonde eu possa fechar os olhos e nao ouvir nada.
Nao encontro saidas ou respostas, todos veem que estou no desespero mas assim como eu, eles tambem fingem.
Foi tanta desilusao na minha vida, foram tantos anos de sofrimento, agora nao tenho mais forcas,nao quero mais.
Vivo porque assim o tem que ser e peco todos os dias a Deus que me leve daqui pra um sitio aonde eu tenha paz, aonde possa estar com aqueles que me amam.
Por isso eu quero partir, quero correr por verdes prantos, ver as criancas a brincar, quero sentir o amor no ar...
Eu vou embora,vou embora daqui, vou embora porque a minha missao terminou.

Foto de Mitchell Pinheiro

Labirinto

Lá no alto da colina
Meio à noite e suas belezas
Converso com a rainha da escuridão
Divido com a lua minhas carências
Busco com ela a solução.
Surge o amanhecer
Começa um novo reinado
Soa o suave canto dos pássaros
O vento terral ergue as folhas no ar
Tens mais uma batalha pela frente.
De volta as quatro paredes matinais
A cama vazia a me aguardar
O cenário silencioso e desmotivador
Vivenciando o tempo correr
Arquitetando superar os obstáculos
É chegado o entardecer
A união dos dois reinados
Até o domínio total da escuridão
Todos dormem e eu acordado
A filosofar com as estrelas
Soltando versos no ar
Gritando poesias
Seguindo a melodia
Esperando respostas
Aguardando um novo dia.

Foto de angela lugo

Verdadeiro Amor

Sabe! Aquele que faz tremer todo corpo
Aquele que nos faz viajar mesmo parado
Aquele que estremece o coração

Que confunde os pensamentos
Que tudo lembra aquela pessoa
Tão querida... Tão doce... Tão maravilhosa

Aquele que perturba nosso sono
Causando sempre aquela insônia
Aquele que inebria nossa alma

Aquele que dá passos largos
Em direção do perfume exalado
Que um dia foi deixado no ar

Oh! Sentimento tão belo... Tão doce...
Tão bom de sentir em nosso coração
Adocicando como mel nossa vida

Nada na vida nos faz ir tão longe
Caminhar a esmo na estrada da vida
Do que um grande amor!
...

Foto de Francisca Lucas

Manchete Poética (IV)

Vivendo em 'Dura Realidade
casal de poetas desenpregados
são despejados de sua casa
e passam a morar na 'Rua da Amargura.

Poeta toma uma decisão
e põe um fim aquela tortura.
Convida sua esposa poetisa
pra morar no 'País da Imaginação.

Mal iniciam a viagem,
em meio a tantas e lindas
paisagens...
Eles avistam castelos no ar...
Escolheram um entre tantos
e passam a ocupá-lo.

Cheios de alegria
preparam a mesa da fraternidade,
e servem-se do amor,
"o pão da vida",
bebem do vinho da amizade
e já exaustos
com a cabeça cheia de sonhos,
adormecem no colo da noite!

Foto de sergio carille

oceano

Estava eu em uma navio
eu olhava para o mastro
e seguia o até o fim
olhava as estrelas por voce
descia até a cabine
só respirava voce
este teu cheiro que exala o ar
ar que voce respirou ao meu lado
subi ao convés
tentei te esquecer
esqueci da vida e dos momentos felizes que tive com voce
só segui em uma direção
só conseguia ver o mar
dentro dele eu pulei
para os braços do mar eu nadei
de encontro as ondas eu cheguei
nadei até tentar esquecer
nadei até morrer por voce

Foto de TrabisDeMentia

Quando eu morrer

Quando eu morrer...
Que seja sem aviso,
Que seja breve e bem longe de olhares.
Porque eu não quero ter que ouvir de alguém o tempo que me resta.
Um,
Dois,
Três meses para viver á pressa.
Não!
Que seja breve!
Não quero ter tempo para despedidas,
Telefonemas consecutivos,
Ter a pressa,
De novo a pressa,
De contar aos amigos.
Não quero ter que pedir á minha esposa
Que cuide bem dos meus filhos,
Que arranje um marido.
Não quero ter que reuni-los
E um a um lhes fazer um pedido.
"Cuida dos teus irmãos".
Não quero ir assim,
Escondendo aos netos.
Não quero ter que ouvir os talheres á mesa,
O silêncio,
Ver lábios tremendo,
Olhares desviando.
Não quero ter a família me limpando a casa,
Fazendo o pouco que podem fazer por mim.
Não!
Não quero ficar olhando para a televisão,
Vendo o jogo da jornada,
A novela que já não diz nada,
Sentir o quanto insignificante tudo se torna de repente.
Ver o meu futuro.
Não, não quero ter que ir trabalhar para pagar
Os medicamentos e cada prego do meu caixão.
Não quero chegar á terceira semana de "vida" em que tudo é caimbrã,
Em que o ar não chega e a dor não passa
E pedir morfina,
Cura e sentença.
Meter cunha e pedir ao filho
Que a vá buscar á pressa.
Pois há pressa.
Ver meu amigo condoído,
Chorando,
Me injectando,
Consciente do perigo.
Ambulâncias.
Noite que nem imagino.
Madrugada.
Premonição.
Dia de visita.
Desorientação.
"Senta-te".
"O Pai morreu".
Como pode?
Não!
Não quero isso!
Quero morrer bem longe.
Que ninguém me encontre.
Não quero voluntários para reconhecer meu corpo.
"Meu Deus! Pai?!"
Pra quê?
Não!
Não quero velório.
Fato velho e caixão pobre.
Onde tudo é amarelo, algodão e morte.
Onde o silêncio só se quebra com uma mão no peito (como que cobrando vida)
E o choro de um adulto.
Foto em café,
Hora marcada,
Gente de pé,
A corda levando,
Uma mão de terra,
Uma pá de terra,
Dez pás de terra,
Um monte inteiro de terra pelas mãos de um estranho,
A pedra tapando,
As flores rodeando,
O regresso a casa,
Um nó me apertando,
A roupa dobrada,
A parteleira meia de leite vitaminado,
(Que não serviu para nada)
Um sem fim de saudade
A lágrima que não me lembro de ter chorado.

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