Ar

Foto de frank5417

Sintonia

SINTONIA...
Te quero, te desejo, te beijo até perder o ar.
Fazer a nossa sintonia naquela hora,
te agarrar, te beijar carinho sincero, ser todinho seu
Pensar bobagens, fazer muita vontade de ser seu
Colocar seu nome ao peito sorrir brincar
Deixar a fome envenenar nossa gula vontade chama sincera.
Te quero pelo que tu eis e representa pra mim , meu porto seguro
imploro meu sentir, meu carinho ousado, de fato sincero
Te quero , brincando de fazer de conta, e sabendo que estamos
vivenciando nosso momento
E nem me espanta este tesão maluco, vontade de estar com voce
dialogar , saber de você, do seu dia ...
Uma explosão de desejos profanos,
Beijos lambidos em lugares sagrados. na nossa intimidade sincera
Te quero no chão, no conforto, no lugar não sei , só sei que sou seu
Te quero e não abro mão, com ninguém
Desejo teu ar, sou teu de uma forma ou de outra sou , sim
Aquele que te enfeitiça, ser homem, menino.
Aí , incansável, manhoso
Teimoso, faço charme, corro, caio...
Te quero mais e mais...desmaio
Eu sou a sim

Foto de Dirceu Marcelino

ÁGUIA DO AMOR - DUETO - Dirceu Marcelino & Lu Lena - Vídeo-Poema.

ÁGUIA
Lanço vôo no céu azul
Sou águia em liberdade

Sou raio no céu
lampejo teu nome em faíscas
em nuvens ao vento rasga
sou insana, solta, profana
harmoniosamente danço minhas
asas no ar

Busco-te
pouso em qualquer lugar
atravesso a dimensão
da Terra, Mar

Paixão que corrompeu
renasce e busca em mim
as cinzas que ao vento
se perdeu ... (LU LENA )

CONDOR
Desse jeito eu me acendo...
Atiça minha paixão...
Com o céu escurecendo
Rompe minha inspiração

Começo assim te vendo,
Suspirando de emoção,
Balbuciando e crendo
Na voz de teu coração.

Sinto-me como Condor,
Voando pela imensidão
A procurar-te com ardor.

Ofuscado em sua visão
Nesses raios de esplendor
De teus olhos Águia do amor.

ÁGUIA

Com olhos de águia do amor
atravesso a imensidão do infinito
em busca de ti meu Condor
num silêncio que abafa meu grito

Desse amor que em cinzas se perdeu
reacendo desse jeito a tua paixão
num céu imenso e infindo que escureceu
lanço vôo em busca de ti em meu coração

e majestosa ao topo da montanha eu sigo
minhas garras riscam teu nome ao infinito
para morrer e num novo ciclo de vida ressurgir

em vidas opostas a poesia em ti fez o vento surgir
nessa empatia eu sou a águia e tu meu condor
bato minhas asas sorrindo e te busco com ardor

ÁGUIA DO AMOR

Ah! Águia do Amor que delícia
É sentir o lume de teu olhar abrasador
Sobre mim e fazer com que em magia
Se levante em mim o cetro do amor.

O cetro encantado que com caricias
Retribui telepaticamente o teu ardor
E expele o fogo suave da malícia
A atingir-lhe aí onde com fervor

Espera-me como as pétalas macias
Da rosa mui formosa que em esplendor
Abre-se voluptuosa e se sacia

Como pode no gozo do desejo voluptuoso
Que sinto também e que me propícia
Sentir-te ao mesmo tempo em sonhos amor. (Dirceu Marcelino )

Foto de Joaninhavoa

SEMPRE MAIS...

Olhares como punhais
Olhais-me! Mas tu não
Tens a muda expressão
De me quereres mais

Sempre mais…

O ar tem tremor
De ardor e de tensão
Mas tu meu amor não
Tu és criador

Crias algo…

Tu e o arado
Como um raio de sol
Brincam em pr`ol
Da verdade! Árduo

Trabalhado…

No meio da multidão
Ou dentro do palheiro
Desvendo por inteiro
O tostão na minha mão

Destino…

Tu és o primeiro
Comigo como parceiro
De armaduras queridas
Em algodão florescidas

Germina…

Brota o embrião
Em raízes intermitentes
De cores fascinantes
Multicoloridas num vão

De arco íris…

Em volta de meia lua
Rodada à entrada a meio
E à saída de um jeito
Brejeiro em troca de nada

A não ser aquele abraço!...

JoaninhaVoa, In "Vidas"
18 de Junho de 2008

Foto de Dirceu Marcelino

LARA - DUETO - Vídeo-Poema - III EVENTO LITERÁRIO DE 2008 - DIA DOS NAMORADOS (Inscrição para e em Homenagem a MARISA DINIS )

LARA - DUETO

Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.

Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.

“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”

‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”

Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes

Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.

“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”

“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”

" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )

OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.

Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.

Foto de Wilson Madrid

PEDRINHU, TUNICO I JUÃO, AI MEU DEUSO QUI CUNFUSÃO!

IV Evento Literário de 2008 - "É com nóis mesmo, cumpade"

PEDRINHU, TUNICO I JUÃO, AI MEU DEUSO QUI CUNFUSÃO!

* ACRÓSTICO COM A LETRA INTEIRA
* DE PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
* de autoria de Osvaldo Santiago e * Benedito Lacerda

C umadres e cumpadres desti arraiá di iscritô
o ceis num imagina u qui eu vi acontecê
m ais aceitanu u desafiu da Fernanda, vô contá pro ceis vê...

a gora pegui us banquinhus qui é causo cumpridu dimais da conta sô...

f oi fais muito tempus lá pras bandas du sertão di sum paulo
i ncrusive já faiz tantu tempu qui nem mi alembro adondi
l ongi de tantu tempu que inté a minha memória faia
h oji vô tenta contá daquilo que inda mi lembru
a us menus du qui é qui foi us principá...

d exandu di ladu us bra bra brá iniciár
e indu logu pros qui quase qui finarmentis mesmu vô logu contá...

J uão, Tunico e Pedrinhu era tudo muleque i amigus du peitu
o ndi um tava, tava us treis, era tudo muintu unidus
ã ndavam mais juntu qui vagão du mesmu trem
o ndi um ia e lá ia us otros dois tumem...

A mesma cigonha que troce um logo despois troce os otros dois
n asceru tudu no mesmo lugá e viviam no mesmu arraiá
t odus us dia essis mininus tavum juntus à brincá
ô uviam us mesmu cantus dus passarinhus do lugá
n adava peladus nas lagoas e nu rio qui passava por lá
i nventavum brincaderas qui inté us mais veios gostavum di oiá
o s pai delis inté gostavum di vê us seus mininus sempre a si acompanhá...

i nté o seu padri da igreja separava us santinhus pra mor di us abençoá
a té mesmu nu sermão das missa custumava us trêis elogiá...

s i um tinha probrema us otros dois sempre vinha logu ajudá
e lis era tudo comu irmão i era comu si fossi um só coração iguarzim...

c asa di um era iguar a casa dus otros
a cumida das casa delis era comu si fossi dus treis
s ó u sapatu du Tunicu num servia pro Pedrinhu nem pru Juão
a lancha do Tunicu paricia inté a arca di Noé daquela inundação
r isadas Juão e Pedrinhu davum di vê u Tunicu naquela situação...

M ais u Tunicu discontava tudim daquelas tristi gozação
as oreia du Juão era iguarzinha as du avião
s empri qui u Juão falava du sapatão u Tunicu fingia sê aviação...

P edrinhu era magrelu feito um posti di sebu di festa junina
e quandu eli falava du sapatão du Tunicu ele falava do posti pru Pedrinhu
d epois das brincadera tudo acabava bem pruquê era tudu alegria
r isadas e gozação mais us treis amigos era tudu comu irmão
o ndi inté as brincadera era feita cum respeito e inté cum cumprimentação...

f oi u tempu passanu i us meninu foi tudo viranu moçu
u s tempus di brincadera forum viranu tempus di namoração
g íbis, pião, bolinhas di gudi i pipas foram sendu dexadus di ladu
i agora us amigus só atinava em namorá as donzelas daquele lugá
u ma delas de nomi Rosinha era a mais formosa qui tudu mundu queria oiá...

c omu uma rosa vermeia du jardim ela vivia cercada di beja-floris querenu ela bejá
o ndi ela passava os rapaiz batia as caras nus postis di tantu fica oiandu pra tráis
m ais ela num si vexava i pra todus sorria e inté se divertia di tanta trapaiação...

a Rosinha era fia do Seu Juão qui era u maridu da Dona Creuzinha da Conceição...

n unca tinha namoradu ninguém i já ia compretá quinze niversárius
o Tunicu iscreveu um bilhetinhu i si decrarô pretendenti du seu amor
i u Juão i u Pedrinhu tubém iscrivinharu qui quiriam aquele mesmu violão
v eja oceis qui situação: cum tanta sobranu us treis querenu u mesmu coração
a vida é muintu isquisita depois di tanta amizadi os treis nessa cumpricação...

N um sabenu u qui fazê a Rosinha dicidiu: vô namora u mais românticu dus treis
a queli qui escrevinhá meior as coisa pra mi agrada i u meu coração conquistá...

h istória iguar a esta eu to pra vê iguar in quarqué lugá desti azur praneta
o amor di uma formosa donzela ser disputadu num duelu di lápis i caneta
r imandu paixão i coração numa disputa di irmão numa loca emoção
a chu qui issu até feiz us treis de repenti virá inté mesmu quasi poeta...

d icididu a arma du duelo chegô a hora das disputa daquela prenda especiar
e foi um tar di rabisca pra lá i pra cá qui nunca si viu naquele lugá...

i u Tunico
r abiscô anssim:

P rincesinha Rosinha:
r ainha eu vô fazê de ocê
o meu coração ti dô di presenti...

a minha vida eu dô tudinha pro cê
l avu inté us teus pé
t rabaiu inté di dumingo
a rrumo us pratus i as cuié
r egu as frôres du teu jardim...

A ceita eu amô meu, ocê é meu querubim...

f oi dificir, mais u Juão iscrivinhou tumem:
o cê Rosinha é uma fror
g anhei calo nus pensamentu di tantu pensá em ocê
u ma veiz sonhei com nóis dois casanu
e uma penca di fio crianu
i ncrusive tudo cum nomis de flor
r egistradus nu cartóriu du Dotor Philomeno
a cordei suadu di tanta emoção qui inté duia u coração...

e u seio qui num sei iscrevê Rosinha
s ô um pobre lavradô
t udim u qui eu seio na vidinha minha
á gora confessu meu anjim: Ocê é u meu amô...

q uasi qui a Rosinha dismaiô só di lê essas coisa
u ma minina qui nunca tinha recebidu mimus iguar a essis
e la nem sabia qui rumo tomá na vida
i ainda fartava us rabiscus du Pedrinhu
m ais ela já tava mais perdida qui piru dispois da cachaça
a quilu era muintu cumpricadu pra tadinha
n um sabia dizê não pra tanta e tamanha elogiação
d izia pras amigas: Ai meu Deuso! Qui tamanha cunfusão
o Tunicu i u Juão inté bagunçaru u meu coração...

e intão veio u Pedrinhu i botô fogu na foguera da situação:

u ma fror iguar a tu ieu nunca oiei im jardim ninhum
m ais formosuda i tão bela qui meu coração faiz tum tum

b ela Rosinha ieu ti digo qui nóis dois corri pirigu
a tua belezura é tão grandi qui mi faiz virá bandidu
l oco ieu fico ao oiá ocê passiandu na pracinha
ã ntis di oiá ocê ieu nem ligava prus jardim
o ia as fror cum zóio qui só oiava capim

e agora ieu só pensu im ocê Rosinha vermeinha
s ão tão formosuras tudas as fror qui oia pra mim
t udas elas é coluridas i cherosas tumem
á ssim como ocê minha fror num ixisti mais ninguém... Ti amu!

s ó Deuso sabi comu é qui fico a Rosinha dispois disso
u ma minina cum cara di i agora u quiqui ieu façu?
b iliscava inté us pé pra mor di sabe si tava druminu
i nté resorveu ir lá pras bandas di Minas Gerais
n umas férias inventada pra num fica dispirocada
d espois dissu vortaria cum a decisão finar tomada
o uvinu us conseios da avó, a Dona Quitéria da inchada...

A viagem dimorada dimais
n inguém tinha notícia di nada
t udu mundo só quiria qui quiria
ô vir u resurtadu daqueli duelo rabiscadu
n adica acunteceu nus tresi meis que assucedeu
i nvernu já acabanu i a primavera já cheganu
o s amigus tudu priocupadu só Rosinha aguardanu...

E entonces assucedeu u dia da Rosinha vortá
s eus pretendendis ficarum nu maió arvoroçu
t odus querenu sabê u qui ia acontecê
a Rosinha intão chamô os treis lá na pracinha
v irô cum treis rosa nas mão i falô
a s rosas é duas branca i uma vermeia...

C ada um vai ganhá uma dessas frô
h oji eu dô duas branca pra dois amigus
o tra vermeia pru meu iscoido amô
r asgadu tá meu coração qui só podi escoiê um
a minha vontadi era podê amá oceis treis
n um possu fazê isso pruque issu é erradu
d ô então as rosa branca im sinar di gratidão
o ceis tudos mi fizerum feliz i guardu oceis nu coração

e ntregô a primera rosa branca pru Juão

P egô a otra rosa branca i intregô pru Pedrinho
e a rosa vermeia intregô pro Tunico cum bejinhu
d eu bejinhu nu Juão i nu Pedrinhu i agradeceu u carinhu
r ecebeu delis tumem um bejinhu cum carinhu e cum respeitu
o Tunicu abraço us amigus i di braçus dadus foi imbora com a Rosinha...

e u tempu passou i a vida continuô...
s ó Deus sabi us destinus di tudus nóis...
t udu tava incaminhadu...
a vida é uma caxinha di surpresa...
v ai e vorta, vorta e vai...
a s veiz as aparênças ingana...

f oi intão qui Juão foi estudá na cidade grandi lá im Belu Horizonti
u Pedrinhu foi sê garimpero na Serra Pelada lá pras bandas du Pará
g anhanu u disafio, Tunico acabô viranu sordadu do arraiá
i nvolvida cum o namoro a Rosinha pro casório foi si prepará
n as prendas da cuzinha i das custura a sua mãe começo a insiná
d espois di um ano interinhu ela já tava prontinha pra casá
o pai chamo o Tunico e falô pra ele tudu providenciá...

e lê intão fico noivu da Rosinha i dinherô começo juntá...

n esses tempu um trem a Rosinha começô a repará...
o Tunico era homi bão mais du Pedrinhu começo a si lembrá...

f icava inté chatiada mais num consiguia daquilo si livrá
i nté pra Santu Antonho começo tudu dia a rezá
m ais quantu mais ela rezava mais a sombração do Pedrinhu aparecia...

d eu ismola pra tudu qui pricisava
e nfiava a muringa nágua fria da bacia
s acudia a cuca pra mor du pensamento voá
s algava us cabelus cum sar grossu
a tirava bilhetes cum pedrinhas nu riu...

h inus di igrejas cantarolava
i magis di cristar di anjus comprô
s empri consurtava as cigana
t omô inté chá di arruda
ó trás veiz jogô u jôgo das conchinha
r unas i um treco di números consultô
i a im tudu qui é cantu pro mor daquilo pará
a inda assim só sonhava cum u Pedrinhu no Pará...

a ssim passô us dia qui demorava mais a passá
o Tunico tudo assanhadu pra mor di pode casá...

a Rosinha priocupada cum u dia qui ia chegá
p ra ninguém nunca contô o segredo qui vivia a enfrentá
a chava qui tudu aquilo ia um dia logo ia passá
g uardava e bordava us panus du seu inxovar
a prendia tudinhu u qui a sua mãe tinha pra insiná
r espirava sempri fundu quando du Pedrinhu vinha si lembrá...
-
s etembro foi u méis qui iscolheru si casá
e ntranu a primavera a Rosinha ia desabroxá...

a data do casóriu era u dia 23 iníciu da primavera...

f oi tudinhu preparadu
o padri foi comunicadu
g randi festa arraiá nunciada
u s padrinhus i madrinhas escoídas
e u vistidu di noiva pela mãe foi custuradu
i nté a banda municipar foi contratada pra tocá
R eginardo Rossi chamadu pra A raposa i as uva cantá
a pois a banda i o corar tocá i cantá a marcha nupiciar...

J uão vortô quasi formadu contadô i foi cunvidadu pru casóriu
o Pedrinhu ninguém nunca mais viu dispois qui partiu
ã Rosinha ficava cada veiz mais linda i formosa
o Tunicu todu cheiu num via a hora di si casá...

c hegô a primavera i as froris tudas vortarô
o s jardim ficô tudu cheio de frores coluridas
n u ar os prefumes delas espaivam nu arraiá
s ó mesmu tandu lá pra senti as emoção
o s noivus tudo emporgadus pru grandi dia
l umiavam mais inté mesmu as estrela
a lua miava di emoção i u sor espaiava calorão
v entanias soprava tudo resfrescanu a istação
a finar chegô a hora i u dia da grandi cerebração...

A praça da Matriz ficô tudinha lotada
n a igreja num cabia nem mais uma agúia
t odo arraiá tava infeitadu pra tão isperada hora
ô Tonico chegô todu alinhadu di ternu i inté gravata
n o artar tudas as madrinhas e padrinhus alinhadus tumem
i nté o padri istreou uma istola novinha i dorada
o sinu badalô treis veiz i a noiva Rosinha tudo branquinha chego i entrô...

Q uem tava lá nunca mais si isqueceu du que se assucedeu
u ma cena qui só mesmu nus cinemas di roliúde talveiz já assucedeu
e u arraiá tudinhu despois dissu nunca mais si isqueceu:

c asóriu im andamentu...
a hora da onça bebe água chegô...
i spectativa nu ar...
u padri pregunta: Tem arguém aqui qui podi impedi esti casório?

n a pracinha da matriz iscutasse um forti trotá i uma forti vantania
a montadu num lindu cavalu brancu cum arreio di oro surgi Pedrinhu...

b rincus, colaris, pulseras i inté esporas tudu di oro brilhanti
e leganti num ternu todim branquim cum cravu vermeio na lapela
b atia nu peitu cum uma linda i maraviosa rosa vermeia na mão
e gritava pra tudu mundu ouvi: Rosinha minha fror: EU TI AMU!!!
d ismaius, correrias, arvoroçu gerar, inté u padri si assusto i correu pra sacristia...
e finarmenti resorvida i dicidida Rosinha correu i montô na garupa du alazão...
i à galopi Pedrinhu i Rosinha sumiro na iscuridão da noite i fôru feliz pra sempri...
r evortadu Tunicu tomô treis garrafa di pinga chorava i dizia: u qui é du homi u bichu num comi!!!
a judadu pelo amigu Juão qui virô inté seu conseieru, u Tunicu largô da pinga, nunca mais quis si casá i virô inté sacristão... I essis tumem fôru feliz pra sempri...

ESTE ACRÓSTICO QUE EU FIZ COM A LETRA INTEIRA DA MÚSICA PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO ( de Osvaldo Santiago e Benedito Lacerda) PARA PARTICIPAR DESTA BRINCADEIRA TÃO LEGAL, MOTIVADA POR ESTA ÉPOCA DELICIOSA DA NOSSA CULTURA POPULAR DE FESTAS JUNINAS, EU DEDICO A TODAS AS AMIGAS POETISAS E A TODOS OS AMIGOS POETAS, QUE TÃO CARINHOSAMENTE ME RECEBERAM NESTE MARAVILHOSO SITE, COM O MEU MUITO OBRIGADO PELO CARINHO E PELO APOIO DE SEMPRE...

FIQUEM SEMPRE COM DEUS!

PAZ E BEM!

BESOSSSSSSSS....

http://www.damanit.com.br/forrocacana_pot_pourri_3.mid

Foto de Cecília Santos

UMA ROSA EM MINHA JANELA

UMA ROSA EM MINHA JANELA
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Hoje logo cedo, ao abrir minha janela.
Uma brisa graciosa, tocou-me a face.
Brincou em meus cabelos, depois aquietou-se.
Era diferente de todas as outras, que eu já conhecia.
Senti uma doce saudade de alguém.
Será que foi só uma brisa, ou foi um momento real?
Senti no ar um perfume que exalava magia.
Seu perfume, ou uma doce quimera?
Devaneio? ou realidade?
Não sei dizer! Mas tudo estava tão real.
Ouvi risos de pessoas à andar na rua,
mas eu conhecia bem aquele riso.
Não era um riso qualquer, era o seu riso!
Límpido e cristalino como as águas das cachoeiras.
Senti de repente uma vontade louca de chorar.
E as lágrimas de meus olhos rolaram.
Não eram simples lágrimas, eram como beijos,
beijando-me com carinho.
Pensei em você...
E então descobri que estava tudo igual.
Mas dentro de mim, tudo havia mudado.
Que a brisa, era seu carinho.
Que o perfume, era você.
Que o riso, era o seu.
Que as lágrimas, eram seus beijos.
Ilusão? Imaginação?
Não sei dizer!!!
E a rosa deixada em minha janela?!?

Direitos reservados*
Cecília-SP/806/2008*

Foto de Wilson Madrid

O CIRCO CHEGOU

.
. ACRÓSTICO
.
.

O CIRCO CHEGOU

O lhem só quanta alegria, quanta paz, quanta união e fraternidade num só dia!!!

C rianças felizes, homens e mulheres curtindo. sorrindo e se divertindo,
I ncríveis artistas, mágicos, domadores, equilibristas e malabaristas,
R eis do trapézio no ar, girando e voando, descendo e subindo,
C achorros engraçados e alegres pulando e se equilibrando;
O nças, leões, ursos, macacos e até elefantes brincando...

C arismáticos e divertidos palhaços perguntando:
H oje tem goiabada? E as crianças: Tem sim senhor!
E hoje tem marmelada? E os adultos: Tem sim senhor!
G argalhadas e felicidades embrulhadas em lonas azuis...
O circo chegou trazendo muitas surpresas, emoções e euforia...
U ma alegria de igualdade e de liberdade que o ser humano deveria viver todo dia...

Wilson Madrid

Publicado no Recanto das Letras em 16/10/2007
Código do texto: T696223

Foto de von buchman

O QUE EU SINTO POR TI AMOR . . . VOCÊ DIZ QUE ME AMA ... E QUE SE ARREPIA ... (Poetrix > Triplix )

É algo tão gostoso que nem eu mesmo sei explicar
O que sinto por ti é puro e belo, profundo como as profundezas do mar.
O que sinto por ti é tão intenso como fogo a queimar.
O que sinto por ti é um eterno sonhar com anjos lindos a nos contemplar.
O que sinto por ti é uma chama de paixão cheia de calor de um eterno amar.
O que sinto por ti é algo eterno que vem do meu peito e que me faz até chorar.
O que sinto por ti é um amor infantil, sem maldades nem restrições, um verdadeiro amar.
O que sinto por ti me tira do sério, só em pensar em um dia te perder ou não mais poder te encontrar.
O que sinto por ti é tão lindo que se compara ao nascer e o por do sol, à beira mar.
O que sinto por ti é igual a uma história de amor, com bosque encantado, fada madrinha e cupidos a nos espetar ...
O que sinto por ti, estou sempre a declarar, nas minhas poesias,nas rimas, nos meus versos e principalmente no meu olhar .
O que sinto por ti me faz ouvir o recital dos pássaros quando estou a te escutar.
O que sinto por ti não há palavras, corretas e concretas, que possam me fazer expressar.
O que sinto por ti só mesmo meu pequeno coração pode vir a te falar.
O que sinto por ti nem uma outra mulher vai poder ter o prazer de encontrar.
O que sinto por ti nem eu mesmo, consigo explicar .
O que sinto por ti nem toda luz, nem todo firmamento se compara a este amor que quero só a ti dar .
O que sinto por ti é como agora, quando escrevo esta declaração, mesmo como homem,
não me envergonho e não escondo que minhas lágrimas rolam por tanto te amar...
O que sinto por ti ?
Vem para junto a mim
e verás um verdadeiro, puro e eterno amar...
Somente a ti amo !
Paixão da minha vida e meu eterno inspirar...
( Von Buchman )

............................
Me arrepio com você.
Teus beijos, me provocam tensões.
Teus olhos me chama pra loucura.
Teu corpo chama o meu, pra aventura.
Tua boca me lambe so no olhar.
Me arrepio com você.
Teus beijos em minha nuca.
Teus braços abraçando meu corpo ardente.
Teus beijos em meu ouvido.
Frio pela espinha, desejo solto no ar.
Me arrepio com você.
Nas madrugadas de lua, me tomas nua,
Em teu verserjar, louco para me amar.
Vamos nos lançar a esse desejo.
Corpos que se deliciam aos caprichos da carne.
Como aumenta essa vontade,tanta verocidade.
És homem de verdade,agrada a mulher de verdade!
Me arrepio com você.
Numa dança sensual,teus olhos me consome.
Danço no ritimo do seu prazer,meu corpo so pede você.
Vira e meche meu fetiche é você,com teus sinuosos desejos.
Amo dar e receber beijos, na tua boca molhada e obsecada
pela minha, que morde os lábios de tanto prazer.
Me arrepio com você.
Porquê faz acontecer, não deixa por fazer.
Enche-me de prazer, noite inteira com você.
Chegamos juntos ao nosso prazer.
Êxtase eu e você, silêncio no nosso leito de prazer.
Como é bom amar alguém como você...
Me arrepio so eu pensar,que vou de novo amar você.

( ANACAROLINALOIRAMAR )

...................
Queria dizer palavras que tocassem
teu coração
Pois tua declaração tem a magia
das fontes
D`as águas que brotam das
nascentes
E das cascatas em serpentes ao caír no chão
Queria dizer palavras que tocassem
teu coração
Lindo! Onde a luz saí em feixes de tornados
Maravilhados de alegria e onde a paz é oração
Melodia das melodias és a canção dos amados
E toca a magnífica música como a chuva caía
Nas reentrâncias da lua redonda sob as ramagens
Tu passeando só! Na última estância da noite
Rogo-te! Por tudo o que dizes sentir
se é verdade
Di-lo nem que seja pl`a metade à outra parte
Que te espera na outra estância de partida ou embarque
Mas di-lo!...

( Joaninhavoa )
. . . . . . . . . . . . . .
... Agradeço as minhas queridas poetisas JOANINHAVOA e ANACAROLINALOIRAMAR ,

pelos lindos versos, para o belo e caloroso, Poetrix - Triplix !
Vocês realmente botaram para fever...

Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
Neste Lindo Coração
Cheio de desejos . .

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Me Arrepio Com Você...Ufa!!!

***
**
*-*
Me arrepio com você.
Teus beijos, me provocam tensões.
Teus olhos me chama pra loucura.
Teu corpo chama o meu, pra aventura.
Tua boca me lambe so no olhar.

Me arrepio com você.
Teus beijos em minha nuca.
Teus braços abraçando meu corpo ardente.
Teus beijos em meu ouvido.
Frio pela espinha, desejo solto no ar.

Me arrepio com você.
Nas madrugadas de lua, me tomas nua,
Em teu verserjar, louco para me amar.
Vamos nos lançar a esse desejo.
Corpos que se deliciam aos caprichos da carne.
Como aumenta essa vontade,tanta verocidade.
És homem de verdade,agrada a mulher de verdade!

Me arrepio com você.
Numa dança sensual,teus olhos me consome.
Danço no ritimo do seu prazer,meu corpo so pede você.
Vira e meche meu fetiche é você,com teus sinuosos desejos.
Amo dar e receber beijos, na tua boca molhada e obsecada
pela minha, que morde os lábios de tanto prazer.

Me arrepio com você.
Porquê faz acontecer, não deixa por fazer.
Enche-me de prazer, noite inteira com você.
Chegamos juntos ao nosso prazer.
Êxtase eu e você, silêncio no nosso leito de prazer.
Como é bom amar alguém como você...
Me arrepio so eu pensar,que vou de novo amar você.

Anna *-*
Flor-de-Lis.
*Manter a autoria do poema.Obrigada Anna.C.Márcia.S.Martins.

Foto de Lu Lena

HOMENAGEM AO DIA DOS NAMORADOS (Trieto em Due) de Lu Lena e Dirceu Marcelino

VEM MEU AMOR...

Vem meu amor
deixa eu
te entregar
o meu mundo
e verás em mim
a poesia em cada
entardecer
o encanto da madrugada
vem comigo conhecer

vem meu amor
olhar as minhas
paisagens prediletas
descobrir comigo
lugares onde se
esconde o amor
a beleza da paisagem
e o colorido da flor

vem meu amor
cicatrizar as minhas
frustações vividas
que num canto qualquer
jazem esquecidas

vem meu amor
preencher esse vácuo
que me angustia
em sonhos letárgicos
eu sabia que virias

vem meu amor
saciar comigo toda
essa saudade
de tempos de outrora
agora só felicidade

Vem meu amor
ver meu sorriso
esculpido de euforia
me faça sentir
a paz e o júbilo
d'alegria

vem meu amor
sê o pescador
de meus sonhos
nesse oceano
de sentimentos
deixa eu me acarinhar
em teus braços
e fazer de voce
o meu alento

vem meu amor
receba minha ternura
no perfume das flores
que despetalam-se
no ar
borboletas multicoloridas
desenham com ela teu nome
nas ondas espumantes do mar
num momento único e preciso

temos a chave do paraíso
o universo todo conspira
à nosso favor
Então ?

vem meu amor!

(p/Lu Lena)

MINHAS PALAVRAS DE AMOR

Sinto-me fugidia e perco totalmente a razão
nessa minha vontade em te ter, percorro um vão
num êxtase que arde e fere de tanto te querer

em lágrimas incontidas, que choram tua ausência
num corpo flamejando, implorando tua presença
insensatez essa, sobrevivo de esperanças oclusas

assim, vou vivendo entre sonho e realidade,
essa ilusão é como a bruma que borda o amanhecer,
e vivo assim em passos lentos caminhando sem saber...

flutuando em silêncio nessa utopia virtual,
és como um vírus que adentra meu mundo introspecto e real...
e assim vou soprando escritos ao vento nessa divagação,

numa nuvem ilusória, onde o alvo seja teu coração
sentir o que sinto, não tem explicação e nem teoremas,
pois tudo o que digo e te escrevo, está em meus poemas...

E, por mais que eu tente escrever e expressar o meu desejo
uma brisa suave invade meu corpo em orgásticos lampejos
tu'alma enlaça-me com volúpia e paixão e vem me dizer:

- Palavras, pra quê...?

(P/Lu Lena)

VOLÚPIA DE AMOR
Sejas sempre essa Mulher... "Je t'aime"

Bebo tua paixão em goles sensuais”
Sempre, sempre... Assim sob a luz desse luar,
Cativante e deslumbrante à beira do cais
Onde te encontro pronta p’ra me amar.

Ah! Delícia ouvir teus sussurros, teus ais
Ver a chama de amor brilhar em teu olhar,
Sentir do teu corpo voluptuoso os sinais
Vibrantes no tremor de que estás a gozar.

Ah! Sim, como é bom saber que queres mais,
E assim me revigoro como ondas do mar,
Nesse balanço te dou o que te satisfaz,

Retribui-me com essa volúpia sem par
Amando-me e não deixando nunca, jamais,
Esmoreçamos e vivamos a nos amar.

(P/Dirceu Marcelino)

Esse Trieto em "Due" encontra-se em vídeo poema
(em homenagem ao Dia dos Namorados) elaborado
pelo meu querido amigo poeta Dirceu.
Obrigada de coração ao meu amigo poeta, o vídeo
ficou muito bonito. Adorei!!!

copie o link e cole em seu navegador

http://br.youtube.com/watch?v=jvGzkNENDjw

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