Enviado por Carmen Lúcia em Sex, 11/07/2008 - 02:06
Te quero...És a overdose desse amor viciado,
que sacia o sangue e deixa mal acostumado.
Te quero...És o alimento de que mais preciso,
que me mata a fome e me revigora.
Te quero...Como amante, mais que antes! Como agora...
Te quero...És da fonte a água pura
que me mata a sede, me lava a alma e me mostra nua.
Te quero...Com a mesma ânsia louca
de quem anseia loucamente o paraíso...
Te quero...Por esse teu sorriso...
Te quero...E por te querer existo.
Bem conheces minha transparência,
provaste e aprovaste a minha essência...
E ainda me vês com ar de inocência...
Ar que me abrasa e me arrebata com eloqüência.
Te quero...Pra poder continuar sendo...
Te tendo...eis a razão de estar vivendo.
Amante...meu serás pra todo o sempre...
Amante...Serei tua eternamente!
Amantes...Inevitavelmente!
*
* Homenagem e resposta a comentário poético de Joaninha Voa em uma das minhas poesias
*
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas.
Enviado por CarmenCecilia em Ter, 08/07/2008 - 18:35
POEMA : CARMEN LUCIA
EDIÇÃO: CARMEN CECILIA
MÚSICA: NOBODY SUPPOSED TO BE HERE ( DEBORA COX )
Auto-descoberta
De repente, estremeço.
Um arrepio me rouba os sentidos.
Tira-me o chão, em transe permaneço.
Reflexos tomam conta de meus movimentos.
De meus atrevimentos...
O êxtase amplia tais momentos.
Um toque, um forte arrepio... Enlevo total!
Um vôo descomunal...
No ar, gemidos ofegantes, delirantes,
Encontro do sublime com o insano,
Choque do sagrado com o profano,
O arrojo e a fraqueza.
A entrega e a sutileza.
A dúvida e a certeza.
A força do desejo e a submissão.
A confirmação!
A paixão a rondar pelos cantos...
Doidivanas, semeando enganos...
Mentiras sutis, sentimentos vis,
Disfarce imprescindível à nossa carne,
Imbuído, incrustado, penetrado...
Uma fraqueza.Sim! A mais austera!
Uma mentira.Talvez!A mais sincera!
A alma dilacera, o corpo engabela.
E lá fora, em confronto com a paixão,
O amor correndo livre, sem direção.
Ser um poeta apaixonado num e apenas dizer belas palavras
E sim dizer palavras que saem do coração e sinceras
Palavras que devem ser faladas com amor
Amor pelo qual sinto por você.
Um amor e que num se explica, se vive com toda força
Um amor que num se explica com palavras
Mas sim com paixão e amor para que suas palavra
Num digo isto com a voz humana e sim com a voz do coração.
Estas palavras são poucas em tamanho do que sinto por você
Pois não tem medidas o amor que sinto por você
Eu te amo num ligo para o que vão dizer ou pensar
Você e força que me motiva a viver.
Você é o ar que eu respiro, meu céu minha vida, meu sol de verão
Você e uma joia preciosa rara de valor inestimena
No meu reino você é a minha rainha, no meu universo você é meu sol,
Minha vida não tem sentido sem você, você o que alegra minha vida.
A minha vida…
Não vai sentir o amanhã,
O dissipar da aurora, nem o sol brilhar.
Ela vai depressa passar
Sem tempo de observar o sol
As flores, os montes, os mares, os amores…
A minha vida…
Não terá amanhã
O brilho do sol, o frescor da aurora.
Ela dissipará antes do amanhecer,
Levando o ar dos amores, das flores,
Das plantas, dos pássaros em cores…
A minha vida…
Não chegará amanhã
Para ver o brilho do amanhecer,
O vento, as nuvens que irão chover.
Ela terminará antes da luz aparecer
Levando do meu peito a alegria de viver
Deixando saudades das horas do amanhecer
Deixando-me sem tempo para amar você.
* Por Mario de Almeida
O poeta Castanhalense
Posado 07/07/2008
Um raio de luz brilhou
E não quer se apagar...
Tem estrada de barro iluminada
Que leva prá algum lugar...
Te encontro lá...
Se a pilha acabar...
Me ilumine com o brilho de seu olhar...
Tem galho caído na estrada...
Pule, Maria, foi o vento da paixão
Que encobriu esse luar...
Acende a lanterna pro meu amor passar....
Pegue a esquina sanfonada
Que desnuda uma praia abandonada...
É lá que o nosso amor está
Fazendo covas na areia prá nos acomodar...
Acende a lanterna, Maria.
Pro nosso amor andar...
Não pisque os olhos redondos
Nem deixe a boca fechar...
Quero um beijo no escuro
Prá sentir o amor inundar
Nossas almas sedentas de carinho,
De vida, de esperança
E de um ninho prá ficar
M.....a...r..ia
Pule o galho no chão
Que o vento da paixão
Varreu na escuridão.
Vamos amar na praia
Aonde o nosso amor nos aguarda
Prá em um devaneio nos levar
Em uma escuna sem fim
No mar, prá sempre navegar...
Vamos correndo, Maria,
De mãos dadas ao ar
Quem sabe não é lá, no Mar,
Que vamos o amor eterno, enfim, encontrar.
Morena linda, morena brejeira
caminha na praia com jeito, sem jeito
o verde do mar lhe serve de espelho
as ondas se esmeram prá refletir os seus seios.
Linda morena que rouba o meu olhar
disfarçado me faço, com os olhos a laço
a vastidão do mar socorre o meu lapso
meu desejo não se contém, um poema faço.
Morena do mar, cabelos ao ar
passos gingados na cadência do mar
doce requebrado na indecência do olhar
de novo disfarço-me na vastidão do mar.
Morena, morena, linda do mar
quisera eu roubar uma gota somente
de seu sorriso saliente, nesta manhã quente
quiçá este poema não viesse me ocupar
perdido estaria em seu azul olhar.
OBS.: Agradeço às Amigas Poetisas LU LENA, por fornecer algumas das imagens e SEMPRE-VIVA pela músicas.
POESIA: CREPÚSCULO DOS ANJOS NEGROS E AZUIS - 1ª parte
A noite cai e mostra teu vulto suave a caminhar sob os últimos raios de sol.
Leve brisa farfalha as folhas dos coqueirais do teu reino à beira do mar.
E tu caminhas devagar, a sonhar, a imaginar o teu amor que ali poderia estar
A te beijar, a sussurrar em teu ouvido todos os tempos e modos do verbo amar.
À tua frente vedes a imensidão do mar, este imenso oceano que te fascina,
Imensidão de águas que agora suavemente lançam na areia sob teus pés o frescor
Da mesma onda que noutro instante te elevou num vai e vem de ardor
E mostrou a tua frente imagem sorrateira do espectro que representa tua sina.
Espectro esvoaçante que te atinge com o lume estelar de muitos anos passados,
Vibrando por ter te encontrado e que suave e levemente te acaricia,
Com o sopro das próprias águas do mar, que molham seus pés e em tuas pernas respingam,
Atingem tuas coxas e se tornam em espécies de mariposas que te aquecem em fogo lento,
A te acender ardentemente atingindo o teu antro, tua alma e o teu coração,
Fazendo a vibrar de emoção em contínua e desejosa excitação de amor,
Que são as chamas ardentes de um fogo eterno que te vêm buscar da imensidão
Do tempo onde sempre e sempre esteve a te espreitar e aguardando momento
De se achegar de ti Anjo meigo que voluptuosamente se transforma em ardoroso
E fogoso Anjo Azul que sob a luz do luar prateado mostra os contornos da mulher
Sedutora e atraente que ao sorrir dentre os dentes sussurra cantos de amor,
Cantos de uma sereia que se transforma em uma diva, uma diva encantadora,
Com lábios carnudos e sensuais que atraem com o brilho ofuscante dos olhos verdes
A cintilar como duas estrelas sob a escuridão da noite e atraem o espectro milenar,
Transformando-o em homem que te abraça, te enlaça e te beija e faz-te suspirar...
Ato transcendente que sentes em todo teu corpo que vibra e tua rosa desabrocha
E atrai o lume quente que te toca e te faz ferver, enquanto os lábios trocam o mel,
Dos sulcos hormonais que soltam dos corpos de ambos e são tragados pelas línguas
A se beijar em ardoroso e delicioso coquetel de amor e os leva para o fundo do antro
Da Mulher, da fêmea que saboreia as delícias do corpo do macho que agora a têm
E se deixa beijar nas partes mais pudicas, sente a língua e o arfar respiratório,
Da alma ora vivente que te sente em cada poro que se abre para receber o ar,
Ar quente que sai do fundo da alma como o vapor efervescente do vulcão
Aceso cujas lavas incandescentes se deliciam a beijar os teus seios os teus montes,
Lábios que deslizam por teus vales, entre as colunas de alabastro que em pares
Protegem o teu maior tesouro, o fruto mais delicioso, que ora vejo sob cintilantes
Lampejos de meus olhos que resplandecem no brilho dos teus olhos que me atraem
Novamente, e faz com que percorra todo teu corpo beijando-a e acariciando
Levando-me até os teus seios, cujos mamilos pululam e vibram a espera da boca
Desejosa que os sugam um a um, enquanto as mãos percorrem tuas coxas macias
Branquíssimas e reluzentes agora sob a luz do luar prateado que aparece a lustrar
O ato final que se selará com o eterno beijo em tua boca e com a introdução do lume
Milenar em tua flor encantada que está há muito a desabrochar, cheia e voluptuosa
Pronta para receber as lavas do vulcão que eclode em contínua erupção, lançando
As lavas aquecidas que se transforma no néctar, na seiva, preciosa da vida e do amor.
Enviado por CarmenCecilia em Sáb, 05/07/2008 - 15:13
FELIZ ANIVERSÁRIO SALOMÉ KASSANDRA!
POEMA DUO
SALOMÉ & HILDEBRANDO MENEZES
EDIÇÃO E ARTE EM VÍDEO
CARMEN CECILIA
MÚSICA
IMORTELLE ( LARA FABIAN)
Jardim do éden
O mais belo sol raiando no horizonte
Nos chama para apreciar estonteantes
A sua luz alucinante sobre essa imensidão
Que tanto nos comove diante da escuridão
As arvores estão sussurrando entre si
Palavras como seiva maviosa e mágica
Inocência embriagante nessa amplidão
Que tanto nos sufocou diante da solidão
Amanhecer da nossa própria ausência
A constatar o poço profundo da carência
O sol brilhando... As flores desabrochando
É a força da natureza explodindo... Fluindo
Os passarinhos em canto... Oh! Doce melodia
Que enternece numa prece de paz e harmonia
É o sopro da brisa, leve em sua ofegante carícia
Aquece a face... Bafejando toques... Das delícias
Mais delirante... Mais suave que qualquer verso...
Rabiscado meio vagaroso ao encontro do universo
Jardins de encantos, em ti a nos inspirar sem fim
Para encontrar, compor e versar nossos amores
Nossos pés acariciando a relva, pura delícia...
Que umedece a secura agreste que angustia
Fechamos os olhos em pleno êxtase... Livres
Alçando em poemas o nosso vôo leve e solto
Dois corpos... Somente um em cada elemento.
Na combustão serena e química impulsionando
A natureza sussurrando sua mais bela poesia
Como a nos unir a ela na fantasia que extasia
Enfeitiçando cada fibra do nosso ser, sem igual
Diante do fascínio a que somos tomados
Livres, de tudo... Nus... Emoções à flor da pele...
Vindas à nossa direção e que não se repele
Respiram toda a beleza... Da essência imortal
Eternizada pelas jornadas agora reencontradas
Sentimo-nos possuídos com intensa leveza
A mesma plantada pela semente das certezas
Somos o ar... Somos a brisa... Somos o pecado carnal
Que concebeu da sensualidade... a nossa própria vida
Nesse éden perdido... Nesse paraíso reencontrado...