Ondas de calor,
Num dia de tempestade,
Corpos envoltos em prazer
Sentidos dispertos
Olhares apaixonados.
Mágoas vividas ao sabor da chuva,
Que cai de mansinho,
Antes do dia terminar.
Sofrimentos atrozes,
Que já se perderam e renasceram
Em almas separadas.
O frio gélido, que paira em corações perdidos
Em olhares distantes,
Em sorrisos esquecidos.
Sentimentos de impotência,
Perante vidas perdidas,
E nunca relembradas,
Por má sorte do destino.
Almas fingidas,
Que se esqueceram de amar,
Que se perderam no caminho de um destino
Cruel e distante.
A tempestade passa, lá fora,
A chuva diminui de intensidade
Mas o frio permanece colado aos corpos
Dos que se esqueceram de amar.
Daqueles, que um dia, esqueceram-se a vida.
Um frio gelado,
Quase vida, quase morte
Que permanecerá sempre,
Até que a luz,
Assole suas alma e as traga
De novo à vida.
amor é dado por deus
amor é asim quando vc menos espera ja aconteceu
amor não tem lugar não tem hora
amor não espera estala sempre na hora
amor não briga esta sempre feliz
amor nunca se entriga quando não fazemos o que ele quiz
amor esta sempre ali ao nosso lado
mesmo que nóis não semos apaixonados
pois ele esta sempre a te acompanhar
na dor na agonia e na felicidade
pois mesmo que vc esteja por ai pela cidade
ele com vc vai poder estar
te dar mais uma chance de se apaixonar
de pedir a o amor para que isso nunca mais possa acabar
poder ser feliz sem um medo que é o medo de errar. Anderson Poeta
Enviado por Sonia Delsin em Sáb, 13/09/2008 - 13:34
SEMPRE TUA
Lembro de uma certa rua.
Nós dois abraçados.
Lembro de uma certa lua.
Nós dois apaixonados.
Lembro de uma mulher nua.
Eu nos teus braços.
Lembro de um certo olhar.
Chegava a me queimar.
Pensei.
Este homem para sempre vou amar.
Sempre tua.
Não há o que modificar.
Enviado por Sonia Delsin em Dom, 07/09/2008 - 18:02
ENCERRADO UM CICLO
Um dia nós conversávamos.
Em nosso jardim sentados nós conversávamos.
Tu me disseste.
A vida é feita de ciclos e um está se fechando.
Eu não podia entender e fiquei chorando.
Eu chorava tanto.
Me punha em pranto.
Não conseguia entender porque isto precisava acontecer.
Se eu te amava e acreditava que tu também me amavas.
Tudo estava sendo preparado para nossa separação.
Tudo estava sendo ajeitado.
E eu não queria aceitar.
Queria consertar.
O que já tinha não conserto.
Sempre acreditei que em tudo se dá um jeito.
Foi uma das nossas últimas conversas aquela e me ficou tudo gravado.
Teu jeito de me olhar.
Era um olhar pesado.
A noite escura. A rede no canto.
Nós sentados conversando.
Tem horas que me pego pensando.
Por que as pessoas se conhecem... se apaixonam... se casam, vivem juntas anos e anos e se separam?
Por que dois seres apaixonados se tornam dois estranhos?
Coisas da vida.
Sei que está encerrado um ciclo. Tenho plena consciência disso.
Mas tem horas que fico refletindo.
É do ser humano pensar, lembrar.
E aquela noite nunca vai se apagar.
Estávamos nos despedindo.
Eu te via indo.
E queria segurar.
Queria segurar o tempo que arrasta tudo como uma grande enxurrada.
Penso.
Não resta nada?
Enviado por Sonia Delsin em Qua, 03/09/2008 - 13:34
LAÇOS ETERNOS
Era uma vez um menino e uma menina.
Viviam numa terra onde a lua clareava um lago e iluminava tudo ao redor. A menina vivia num castelo e o menino numa cabana.
Ela a se cobrir de ouro. Ele a se cobrir de trapos.
Enquanto ela brincava com lindos brinquedos ele vivia a atirar uma flecha em direção a um mourão de cerca.
Entre os dois existia um abismo. Um enorme abismo, mas que transpunham com grande facilidade, já que os dois eram providos de lindas asas.
Um voava de encontro ao outro, o sol e a lua testemunhavam, mas se calavam.
Estiveram apaixonados desde todo o sempre.
Dava gosto vê-los a se falar, a se olhar, a se acariciar.
Em suas brincadeiras o garoto vivia a perseguí-la e a perseguição resultava sempre num abraço bem apertado.
Em carícias e promessas de amor eterno.
Os primeiros anos se passaram, vieram os anos juvenis e os dois descobriram que podiam ser tão infelizes.
As asas enfraqueciam diante da constatação de um fato. O amor que sentiam era proibido.
A mocinha foi se entristecendo, o rapaz se abatendo e um dia o chamaram para a guerra. Ela ficou a chorar e ele foi pela pátria lutar.
O tempo passou e um dia ele voltou. A procurou e a encontrou casada.
A sua amada, a sua eterna namorada estava casada.
Ele temeu uma aproximação.
Não devia, nem podia.
Tudo acabado?
Ela o viu a caminhar na aldeia e o chamou.
Foi do pai a infeliz idéia de uni-la a um homem tão mais velho. Não o amava e era tão triste sua vida agora.
Ele a abraçou dizendo que era tarde demais para os dois. Que o amor precisava morrer para que eles continuassem a viver.
Quis se afastar, mas ela o chamou com o olhar.
Ele a beijou e descobriu que nunca nada os separaria.
Viveram por muito tempo uma vida dupla encontrando-se às escondidas na cabana.
Um dia ele se cansou da espera, da tristeza de ter que dividir com outro a mulher de sua vida e partiu.
A cabana vazia a fez chorar, chorar...
A lua no lago nunca mais quis entrar.
Não li o aviso.
Me apaixonei
Mistérios ... palavras se perdiam
Interrogações existiam.
Olhos fechados. Não vi...
Estava tudo explicito
Era tudo...era nada.
A delicia de ser amada e
A dor de ser enganada.
E foi o que tinha que ser...
Estava desavisada.
Dores e dissabores
E nada amansa a dor.
Mentir ou omitir:
O que importa ? A dor da alma existe
É intima...
Vem e arranca essa dor...
Me alimente com teu amor!
Olhos fechados...apaixonados.
Não vi.
Enviado por EDU O ESPIÃO. em Qui, 28/08/2008 - 23:12
Eu sonho com seu corpo ao meu. Com seu jeitinho menina.
Queria poder me abrigar em tua fortaleza.
Sentir a sensação de me embolar em seus cabelos.
Sentir sua pele formosa como de uma pantera.
Ouvir você dizer que me ama. Saber que é minha mulher.
Queria poder te presentear com que há de mais formoso no mundo.
Te enfeitar com coroas de flores, te plantar no meu jardim.
Menina como me encanto com seu ar sereno, queria te ter por perto.
Fazer carinho namorar como na época de nossos pais.
Onde se viam os verdadeiros contos de amor, as verdadeiras histórias
Dos apaixonados.
Virar um fora de moda, abrir a porta do carro para você, puxar a cadeira
Le fazer gentilezas, que de mérito uma menina Senhorita
Namorar a moda antiga, você me proporciona momentos de alegria.
Não me desvendo de você, olho para céu para esse azul lembrar você
O brilho aberto que seus olhos me passam por raios de luzes radiantes.
Há minha menina Senhorita, mulher. Deixa eu ser seu espião.
Cuidarei de seu coração será meu segredo mas desvendavel
Sinto seu perfume todas as noites, meu eu ja se empreguinou de você.