Amar

Foto de Costa e Abrantes

Aflora

As condições do mundo
Fazem-me rir
Quero sair
Chegar até aí
Da facécia hipócrita fugir
O riso vivaz adquirir
A problemática exaurir
Rir dos que antes riam de mim
Correr da forma igualitária
Amar a diferença e a glória
Ornar a tua beleza
Com o meu poder de agora
Nas eras mestras
Nos dias à frente aflora
Amando o amor do amar
Na cama e todas aquelas outras muitas várias horas.

Foto de Avila Monteiro

culpas

Fui cúmplice, insolente, imperdoável,intolerante e assim vivi um drama. Deixei de ser a musa amável, deixei de ser a poetisa que se ama.
Fui crítica e vivi um pesadelo, em etapas que pareciam sem fim. Desisti, sou assim, tive medo! Não é dessa forma que trarei você pra mim.
Fui frágil e paguei pelos meus atos, não vigilante, o que me levou a nada.Eu precisei, já respirei muitas angústias, batalhei, perdi! estou cansada.
Me dissestes que fui muito impaciente, aceitei reconheci-me como uma errante, talvez falei tudo que veio na mente, levando embora a nossa última chance.
Não resisti! Não resisti! e por toda a vida irei me culpar, mas vou lembrar do dia que te conheci, só não carrego a culpa de tanto te amar.

Foto de ArielFF

A graça de amar o poeta

A graça de amar o poeta
É um dia
Se tornar poema

Foto de Eliana Lopes

E se... do amor

E se amar fosse pecado?
E se fosse uma obrigação amar?
E se pudéssemos conhecer o coração das pessoas que amamos?
E se todas as pessoas demonstrassem amor em atitudes ao invés de palavras?
E se pudéssemos traçar o nosso destino conforme sonhamos ao lado de quem amamos?
E se tivéssemos o dom de escolher a quem amar, como amar e quando amar?
E se conseguíssemos agradar sempre a quem amamos e jamais fazê-los chorar?
E se todos fossem loucos? Loucos de amor, tentando fazer de tudo para agradar e jamais fazer alguém chorar?
E se, melhor ainda, o ódio inexistente, o amor suficiente, a paz sempre presente, sem mentiras para amar, o amor seria o vencedor e sempre, seria sempre o mesmo: O amor!

Foto de Costa e Abrantes

Na cama redonda

Na cama redonda

Noite de ventania
Turno noturno
Entardecer do dia
O apagar da luzes
E o mar de carícias
Amar bastante
Escorregar nas tuas linhas
O conto diminuto
E o crescer da palavra escrita

O beijo fixo na memória
O abraço pelas costas
O agarrar sem demora
O cavalgar para longe da escória

O inspirar da inspiração a nossa volta
Murmure sensualidade muitas e todas as horas
O emudecer do som, da música e da história
A fundação da vida minha
A vida minha és só tua, chora.
Lágrimas do auge teu
Choro mudo
No mundo meu
O que importa é que aconteceu
Fui domado e clamo o amor que você me deu
Na cama redonda
Quem te completa sou eu.

Foto de Costa e Abrantes

Volúpia

Volúpia

Amor e amar durante dias
Exceda-me a energia
A força motriz da relação em demasia
O cheiro no ar é de ousadia
Volúpia cristalina
Hoje mulher, antes menina
Prazer em te ter por cima
Sou o rei e tu és a rainha
Eras como me dizia
Calcinha comestível vicia
Após brigas?
Sexo é anistia
Ações sexuais são lindas
Narradas e lidas
Inventadas e curtidas
Compartilhadas, versadas
E originam rimas

Rimas explicitas
Dúbias e amigas
Sérias e queridas
Contato íntimo?
Delícia!

Foto de Costa e Abrantes

O óleo

O óleo

Técnicas mnemônicas do cômputo do amar
Sem fadiga, sem cansar
Nosso deitar
Para amar-nos com intensidade no beijar
Tremer, gemer e desfrutar
Se és mais quieta, esqueça o gritar
Concentre-se em suar
Minha missão: fazer tua vagina gozar
Sinta cada pelo de tua,
Quero dizer, minha,
Vulva se arrepiar

Mamilos suados com óleo de mar
Fragrância pimenta rosa
Que só de lembrar
Faz meu pequeno ereto falo falar
Assiste-me, aprenda a mordiscar
Guerra e brigas emanarão
Para fazer-me parar
Parar para quê
Frear meu ser
De induzir teu corpo
De viciar em nos ter

Foto de ArielFF

Birra do amor

Cansei de ler poema sobre o amor
Não vou mais ler
Não vou

Cansei de ver toda a gente se amar
Não quero ver
Nem vou olhar

Pra que eu vou querer namorar
Se quando eu to sozinho
É que eu posso voar?

Por que vou querer mais que só eu
Se quando eu to sozinho
O sonho é todo meu?

To de birra dessa coisa de gostar
Deixo pra voces
E a quem interessar

Foto de ArielFF

Poeminha de domingo

No domingo perdì a graça
Soltei fumaça
Perdì o tempo
Cortei o vento

No domingo me fugiu a vontade
Me chegou a idade
Me sumiu a calma
E morreu minha alma

No domingo eu perdì a hora
E escrevi uma nota
Pra ver se la fora
Avançava o tempo

No domingo me findou a vida
Houve despedida
Sem haver partida

E domingo era todo dia
Em que perdì a vida
E não pude amar

Foto de ArielFF

Me perdoe, flor

Me perdoe, flor
Por eu ser tão gente
Que quando me feriu o ego
Eu ter necessidade urgente
De partir e devolver o estrago
Que outrora tu me fizeste

Perdoa-me, meu amor
Por eu ser do mar
E de repente descobrir
Que nunca soube amar

Perdoa a mim, por favor
Eu que cultivo plantas
Esqueci que és flor
Mas que tens forma humana
E necessita de mais
Do que eu poderia lhe dar

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