Amar

Foto de @ngel

Tenho pressa

Entre abraços e amassos,o suor escorrendo no seu corpo,
o beijo quente dos seus lábios molhados,
Meu corpo trêmulo entre seus braços,
Minha boca sufocava seus gemidos,
Seus olhos no meu rosto,
suas mãos agarradas nas minhas,
Gemidos e sussurros,
Afagos afoitos de alguém que tem pressa,
Pressa do amor,
Pressa de amar,
Pressa de sentir,
Pressa de largar,
Sem querer se separar!

Foto de Nailde Barreto

A difícil arte de amar.

Um olhar em pétalas escondido,
com lembranças de um coração
que como o vento me aqueceu;
e, como uma gota de água seca,
o tempo não pode voltar
e apesar de tantos beijos
que não eram desejos de amar,
somos corações a espinhos se furar...
O tempo irá passar...
novas lembranças irão surgir
como o doce amor amargo que vivemos,
que se fez valer pela sublimidade de palavras
e pequenos grandiosos gestos de carícia
que marcaram a face de um coração de cêra
mas, que agora virou pedra.
Então, que tal vir desfazer essa é pedreira?

Foto de Maria silvania dos santos

Se um dia eu lhe esquecer

Se um dia eu lhe esquecer

_ Eu queria que você apenas tentasse entender, que meus sentimentos por você me faz sofrer.
Eu queria apenas lhe dizer, que se um dia eu lhe esquecer, não foi por falta de lhe amar, e sim porque você em outro coração foi morar e nele eu não posso entrar...

Autora Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Marcas profundas!

Marcas profundas!

_ Realmente eu não posso negar que te amar me deixou marcas profundas difícil de apagar, e que elas ainda me faz chorar as escondidas...
Sei que meus amor é em vão mas não posso mandar em meu coração...
Por tanto se neste momento eu te disser que já lhe esqueci, que já não à mais nenhuma saudade.
Não terás duvidas que eu estou mentindo, e se eu estiver sorrindo apenas estou fingindo, pois estarei sentindo aos poucos a dor do amor me consumido...
Certamente, eu só não quero alimentar um sentimento que por infelicidade não é correspondido.
Mas ainda àh esperanças, acredito no amor e certamente sempre irei acreditar, pois assim como lentamente ele o meu coração conquistou, também irá conquistar o teu...
Mas mesmo que passar tempos, e seu coração ainda estiver frio, e eu te falar que não faz sentido as lágrimas que um dia em meu rosto veio rolar por me apaixonar, nem pense em acreditar, pois elas marcas profundas em meu rosto veio deixar, são marcas tão profundas que jamais poderei apagar...
Eu apenas tentarei fingir para que de mim você não possa sorri, mas neste instante elas estão preste a cair...

Autor; Maria silvania dos santos

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Amor, Meu Amor

Você é sonho
Aquilo que eu queria;
Teria
Sido um verso que eu componho
Por anos a fio
Motivação
Inspiração
Para enfrentar esse desafio
De continuar te amando
Apesar do desmando
Do destino em separação
Segundo os desavisados

Revisados
Os segredos dessa união
Se escancaram
Como verdades inevitáveis
Como sentenças irrevogáveis
Que alguns não reparam
Pois é no mistério da intimidade
Que as paixões encontram sua confirmação
E validade
Por que eu te amo e aqui posso revelar
O tamanho dessa imensidão
A metade de se completar
O amor em se acreditar
Muito além do que é impassível

Amor irreversível
Se impõe em superar
Os limites impensáveis;
Paixão, que se contando
Não depara em ser prisão;
Saudade, e tempestade
Todo o calor da intensidade;
Eu te amo, e assim seria
O descrever do inatingível

Há quem diga que o amor é impossível.

Eu digo que impossível é não amar.

Foto de carlosmustang

INDENCES

Estas ai, ai
To louco arranhando a tela
Desejo tocar-te, beijar seu semblante
To ridículo, te homenageando, amando!

Quero tocar seu sorriso, amar-te
Socorro to amando a tela

Quero arranhar você
Ti encher de prazer
Quero venerar sua carne.

Sentir o prazer de lhe sussurrar
Ver-te aqui pra amar

Foto de Anderson Maciel

LEMBRANÇAS

Lembro-me de sua fraqueza, da sua morte, da partida e de tudo que você deixou, pois a sua vida era tão linda, uma pena ter acabado assim. Você era a escuridão de uns inclusive pra mim, como também a luz de outros, afinal seu modo de viver era tão espontâneo que me cativava em todo momento, principalmente pelo seu modo de sentir a dor, de cultivar a agonia, de limitar a alegria e não amar qualquer amor. Anderson Poeta

Foto de luzJr

sem título

cessou o sorriso
negou-me da boca o beijo
ignorou meu querer

apartou tuas mãos das minhas
e do teu seríssimo e distante olhar derramou sozinha lágrima
anuciando o fim que não ousastes dizer

ainda tenho amor;
é que meu amor é só meu
Não dependo de ninguém para amar.

Nosso tempo se mostrou diferente,
quando está a se despedir, descubro que ainda não sei te desamar,
o meu amor por ti ainda se renova, como o amanhecer
és ainda a mais bela flor (minha flor e amanhacer)

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de carlosmustang

ME SEE MY OWN IMAGE

Me conter por ti aproximar
Sentir seu cheiro,e me oprimir
Delirar por ti, existir
Admirar por estas aqui!

Em ondas do manejo
Nem viver com seus beijos
O frio me abastece, eterno!
Alimenta meu olhar! Com Poder

Revirando todo tempo
Mascarei-ti em outras faces
Ficou bom com o tempo, Ti Amar!

Se outro ti protege, amado será
Que a augura do seu sorrir
Me descame de Amar-ti, até o fim.

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