Amar

Foto de Rosinéri

NOSSO AMOR

De nosso inverno não levantará nevoas
Nosso amor é verde laranjeira, cheia de sombra e a noite abrindo em flor.
Nosso amor é o sol de madrugada que madruga.
É o canto matinal dos passarinhos.
É a nossa rosa predileta.
E agora o único amor, você e eu.
O amor eterno que no fundo do meu peito murmura
Ele acende nossos sonhos, e lança luar no nosso inverno, que minha e sua vida apura.
Ele faz o sol brilhar em plena chuva
Faz o céu nevoento transformar em azul celeste
Faz uma estrela brilhar
Faz a gente se amar, e amar.

Foto de Rosinéri

EU TI AMO

Eu ti amo não pelo que és, mas pelo que eu sou quando estou contigo.
Eu ti amo não somente pelo que tem feito de ti porém, pelo que tens conseguido fazer de mim.
Eu te amo, pela parte de mim que descobristes
Eu te amo, por ter colocado suas mãos em meu coração pesado, e dele tirado as coisas tolas e fracas, que vistes dentro de mim.
E por trazer a luz, as coisas que ninguém havia suficientemente visto para encontrá-las em mim e você encontrou.
Eu te amo pelo que tem feito mais que qualquer outra pessoa para me tornar feliz. E tudo isso você me tem feito.
Sem um toque indelicado.
Sem uma palavra egoísta.
E mais, tem feito assim, sendo você mesmo.
E isso talvez seja afinal de contas o que significa “amar de verdade”.

Foto de regina.lange

IN DITA

IN DITA

GOSTAR DE POESIA COM MAESTRIA
GOSTAR DA ESCRITA SEM DESDITA
AMAR TODA PALAVRA ESCRITA
PRA NO FIM DO DIA TER NA BENDITA

UMA FRASE BEM DITA
EXPURGAR UMA DOR MALDITA
REALIZAR UMA COISA ERUDITA
PRA MANTER-ME SEMPRE NA SUPRADITA

DESTA VIDA SUBLIME E NÃO APENAS
CONTRADITA...

REGINA LÚCIA VARELLA TERNES LANGE.

11/08/08.

Foto de Graciele Gessner

Poesia Disfarçada. (Graciele_Gessner)

A vida transformada em versos
Os meus pensamentos em realidade.
Minha realização se completa
Dando o tom da minha felicidade.

Escrevendo e desejando
Transcorre em meus versos o mistério.
A minha indiferença com o futuro
Mostra-me o que já foi declarado.
A vida em poesia disfarçada
Guarda muitos segredos
A serem desvendados.

A vida descrita em frase poética
Onde tudo é permitido expressar,
Até mesmo amar, desejar, apreciar.
Versos de uma alma romântica,
Onde me sinto ser amada.
Saber que em meus versos
Ele é completamente meu.
E ao ler cada palavra perpassada
Ter a certeza do nosso amor.
Simples declaração de amor
Através de uma poesia camuflada.

22.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Viva Com Alegria! (Graciele_Gessner)

“Ria, a vida pede a sua alegria... Não leve tudo tão a sério, a vida não pede que deixemos de cantar, de sorrir, de brincar, de amar... Viva!”

21.04.2008

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de syssy

Você Surgiu

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Você surgiu de uma miragem quista por mim,
Deixou no suplicio meu coração ao teu dispor,
A fala mansa que no coração ficou.
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Hoje, és dono por absoluto do meu corpo, e inerte
Aos teus beijos me faço de sofre, por te ama assim
Não sei te perder.
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Ignoro os dias e noites, e nessa devoção ao teu
Amor me perco, nos segundos eternos dos teus
Abraços em laçados... Quero amar esse amor que
Fez-se de acaso para o meu amor viver.

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Foto de Dantehellsing

Ninguem vai te amar como eu te amei

Você pode encontrar
Muitos amores
Mas ninguém vai te dar
O que eu te dei
Podem até te dar
Algum prazer
Mas posso até jurar
Você vai ver
Que ninguém vai te amar
Como eu te amei...

Você pode provar
Milhões de beijos
Mas sei que você vai
Lembrar de mim
Pois sempre
Que um outro te tocar
Na hora você pode se entregar
Mas não vai me esquecer
Nem mesmo assim...

Eu vou ficar
Guardado no seu coração
Na noite fria solidão
Saudade vai chamar meu nome

Eu vou ficar
Num verso triste de paixão
Em cada sonho de verão
O toque do seu telefone
Você Vai Ver!...

Você pode provar
Milhões de beijos
Mas sei que você vai
Lembrar de mim
Pois sempre
Que um outro te tocar
Na hora você pode se entregar
Mas não vai me esquecer
Nem mesmo assim...

Foto de Sonia Delsin

A FORÇA DA NATUREZA

A FORÇA DA NATUREZA

Os mais velhos sempre me disseram uma frase que hoje me voltou nítida à memória. Que ninguém pode com a força da natureza. Minha avozinha me mostrava o fogo e falava: Quem o domina? Os elementos têm poder. Não brinque com fogo.
Meu pai me ensinou a amar e a respeitar a natureza. Quantas vezes assistimos juntos temporais acompanhados de raios, de trovões. Quantos estragos vimos juntos e quanto falamos a respeito.
Quem consegue segurar com as mãos a água? Um bem tão caro, mas que pode nos tirar a vida; tão benéfico e tão traiçoeiro tantas vezes.
Eu que quase morri afogada aos doze anos sei bem como é. Eu queria me segurar, me dependurar em alguma coisa e esta coisa simplesmente não existia dentro daquele rio. Não era a hora de minha morte, porque meu irmão que sabia nadar me retirou de lá quase sem vida. Depois aprendi a nadar, mas junto com a natação aprendi algo muito importante, a respeitar a água.
Ontem tivemos aqui em minha cidade uma chuva repentina e acompanhada de forte vento. Um vendaval.
Eu e meu filho ficamos olhando as antenas que balançavam e nosso pé de acerola que tombava todo.
Por sorte os galhos são bem flexíveis e tombam, mas não quebram facilmente.
Está tão bonito este nosso arbusto e eu não queria vê-lo por nada deste mundo ao chão caído.
Pois bem, vou adentrar agora no que me levou a escrever esta crônica. Quando cheguei hoje no local aonde estudo a primeira coisa que vi pelo portão entreaberto foi que uma de nossas belíssimas árvores, uma cuja sombra tantas vezes praticamos tai-chi ao ar livre, estava tombada. Os galhos retorcidos...
Pareceu-me que um gigante andou por lá ontem. Torcendo galhos como educadores maus torcem braços de aprendizes.
Foi esta a minha sensação, mas não acredito que a natureza venha se vingar em cima de belas criações como aquela árvore tão linda. A idéia me passou e o motivo nem sei. Também nem sabia se devia citar aqui isto, mas citei e está citado.
No chão estava o filhote de João-de-barro e os pais aflitos revoavam por lá.
É duro descrever a cena. Nos ponteiros da bela árvore algumas flores azuladas permaneciam lindas como ela se ainda estivesse de pé.
Senti vontade de chorar. A dor daqueles pobres passarinhos que tantas vezes vimos carregando material pra fabricar o ninho chegava a doer no meu peito.
Ficávamos admirando, conversando sob a árvore e os dois tão empenhados em construir a casa.
Olhando-os revoando conseguia trazer de volta os dias que os via trabalhando na construção do ninho, a alegria deles.
Uma cerca de segurança foi colocada, pois uma das outras árvores estava com o caule totalmente trincado e perigava cair.
Fui triste para a sala de aula, porque deixamos no pátio aquela árvore tombada. Fiquei imaginando se vão cortar as que ficaram de pé, porque me parece que apesar de imensas, elas são frágeis. Ou o vento foi tão forte?
Acredito que exista sim uma fragilidade naquelas árvores, mas são idéias minhas. Não conversei a respeito com nenhum entendido. E também não sei como encontrarei tudo lá amanhã.
Não teremos mais aquelas sombras tão aconchegantes? Será muito desolador encontrar aquele local vazio.
Mas se elas podem colocar as vidas das pessoas em risco...
Algo a pensar, realmente.
Bem, quem pode com a força da natureza? Algumas vezes vemos um céu tão azul, tão quieto. E de repente algumas nuvens se formam, chega um vento e o que parecia que ia durar eternamente se acaba.
Eu tinha que contar. Eram simples e lindas árvores, mas fazem parte do meu dia-a-dia. Ajudam a enfeitar o tempo que passo lá; pela beleza; pela sombra; pelos pássaros que nela se abrigam; pelas parasitas grudadas nos caules.
Senti vontade de chorar...senti vontade de contar e contei.

Foto de carlos alberto soares

SAUDADE DE QUEM SE FOI

COMO É QUE EU PUDE DE DIZER PARA IR
E VOCÊ FOI ANDANDO SEM DESTINO POR AI?
NÃO PERGUNTOU SE EU ME ARREPENDERIA.

AGORA EU ANDO A TE PROCURAR,
PROCURO POR VOCÊ, AONDE QUER QUE EU VÁ.

É TUDO ESCURO SEM VOCÊ POR PERTO,
NÃO SEI SE É CERTO,
MAS NÃO CONSIGO MAIS OLHAR O TEMPO,
SEM SABER SE VOCÊ QUER VOLTAR.

COMO É QUE EU POSSO TENTAR SORRIR,
SE NÃO POSSO TER VOCÊ NO COLO PARA FAZER DORMIR?

COMO ERA BOM VER NOS SEUS OLHOS A ALEGRIA
E SABER QUE ERA TAMBÉM MINHA.

AINDA HÁ LEMBRANÇAS SUAS,
ONDE O CEÚ BEIJA O MAR,
NAQUELE BARCO ONDE A GENTE FOI SE AMAR.

É BOM SABER QUE UM DIA A GENTE FOI FELIZ
E AINDA HÁ MUITO CAMINHO PARA TRILHAR.

VÊ SE NÃO DEMORA MUITO PARA VOLTAR...
PORQUE NA VOLTA EU QUERO AINDA TE ABRAÇAR,
SENTIR DE NOVO TUDO QUE SENTIA.
NO BEIJO SEM PALAVRAS,
VOU TE PERGUNTAR,
COMO É QUE EU PUDE DE DIZER PARA IR.

NO MEU SORRISO VOCÊ VAI SENTIR,
COMO É BOM TE TER DE VOLTA,
COMO É BOM TE VER SORRIR.

Foto de NiKKo

Pérola

Você tocou meu coração e meu peito encheu–se de alegria.
Minha pele arrepiada sentiu no seu toque do sol o calor.
Percebi naquele instante que deixava de ser sozinha
e que a sua presença me ensinaria o que era o amor.

Abri minhas asas e deixei me levar sem medo.
Entreguei minha alma ao sabor do vento como pipa de criança.
Lancei ao espaço do mais alto cume das montanhas, meus medos.
Sorri trazendo em meus olhos o brilho de uma nova esperança.

Deitei -me na relva para olhar as nuvens ligeiras no infinito
que com formas e cores me desenhavam um céu noturno diferente.
Vi estrelas escondidas que brincavam sob nuvens de ternura
e o vento me trouxe dos tempos antigos, uma canção em forma de semente.

Com cuidado e calada eu a transportei em meus versos
num canteiro de pétalas de rosas vermelhas por orvalho umedecidas,
para com ternura as depositar adormecidas junto com meus sonhos,
e bastou umas gotas de lagrimas para vê-la em cores variadas, explodidas.

Essa eclosão de ternura, desejo e carinho eu fiquei assistindo
Vendo meu coração num redemoinho de emoção, se entregar.
Fiquei horas e horas imersa em uma espécie de supressão de sentidos
como que perdida no espaço, no vácuo onde não tem ar.

Lá descobri que sou parte de um todo muito maior
tocando seu corpo descobri que faço parte dele também.
Que suas asas são as metades que me faltavam para ser inteira
e que com você eu posso voar e vou muito mais além.

E descobri o segredo que se escondia diante de meu medo
tal qual a concha que esconde uma perola bem no fundo do mar.
Meu coração precisava ser ferido pela areias da tristeza
para depois descobrir em você a razão do meu viver, que é te amar.

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