palavras ásperas lançadas
como flechas ao vento
ferindo minh' alma
naquele momento...
sinto ainda a dor aguda
estática e fico muda...
E na madrugada fria,
totalmente inerte e vazia
busco respostas para
tais sentimentos...
confundindo meus pensamentos
e na névoa úmida e distorcida
passa um filme da nossa vida...
é aí que tropeço em algo então
é você com o arco e flechas na mão
Um véu é estendido do céu
mórbido e gelado que nos separa...
Apenas a magia da telepatia
que nesse instante fala...
é o desejo pulsante e incontido
uno entre egos em conflito
Mas, se novamente nos juntou
prevaleceu assim a força
do amor...
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 27/05/2008 - 19:47
LUA MANSA
Meu olhar descansa.
Na lua mansa.
Lentamente ela desliza.
A água do lago alisa. Alisa.
É noite calma.
Bóia minha alma.
No lago com a lua dentro.
Imagino-te sob o firmamento.
Que é de ti, meu amor?
Onde andas?
Meus olhos querem te acarinhar.
Minhas mãos correm pelo espaço a te buscar.
No meu imaginar.
E te acariciam tanto. Tanto.
Lua mansa vem me consolar.
Estou aqui.
Lágrimas dos meus olhos estão a pingar.
Fico a imaginar... a imaginar.
Ah, se eu tivesse asas!
Se eu pudesse te encontrar!
♠
♠
♠ LIBERTE-ME!
♠
Liberte-me
Para que eu possa seguir....
Partir encontrar-me outra vez...
Achar meu caminho e direção.
Preciso encontrar novos horizontes
Novos amores, novas conquistas.
Me de uma pista, como sair desta
Sedução que se fez prisão.
Liberte-me
Das tuas garras, siga seus passos
Desamarre-me dos laços,
Minha alma já esta em pedaços.
Preciso ter novos sonhos,e você se pois
Até meus sonhos aprisionar,me feitiças.
Se não me queres como tua, me liberte
Desta clausura, já esta virando loucura.
Liberte-me
De seu poder, de você... E do que pode acontecer.
Devolva-me a vida, ainda não perdida.
Apenas com ferida de um amor doente.
Que acha que a tudo pode tomar a frente.
Liberte-me
De teu egoísmo, fascismo cinismo.
Foice tudo ao abismo.
Não aproveite de minha fraqueza.
Mantendo-me presa ,a esse cárcere
Que você criou, e ainda diz, que isso amor.
Liberte-me ,antes d'eu morrer,
Depois que eu morrer, nada mais
Poderá fazer....
Liberte-me.....
Anna A Flor-de-Lis *-*
27/05/08
*Se copiar favor manter a autoria.Agradecida.
Coração amaldiçoado
Alma e Amor destruído
Duas vidas amarguradas
Foram estas minhas trapalhadas
Que me permitiram perder
E agora estarem duas almas a sofrer
Mereço a dor, não o nego
Mas não ela, por isso o confesso
Já o devia calcular
Tarde ou cedo se vai queimar
Que com quem fogo brinca
Tudo por seguir uma dica
Nada a não ser motivos fúteis
E ainda muito mais inúteis
Perdi a mulher que mais amo
Rogo a deus e o chamo
Para a minha amada voltar
Não sei que volta dar
Para a reconquistar
Acredito ainda que me vai perdoar
Fui o único responsável
Por ter sido tão irresponsável
Devia ter escutado o meu amor
Quando me pedia para parar por favor
Devia ter escutado o coração
Para jamais seguir uma emoção
Mesmo que volte e perdoe
Nada irá suprimir a dor
Que lhe causei
Estranha forma como amei
Agora Para minha alma apaziguar
Era o meu amor voltar
Mesmo que não perdoe
Não mais lhe quero dar a dor
Karmen foste sempre um raio de luz
Á minha vida á qual não fiz jus
Destes-me sempre amor, esperança e carinho
Sem ti sempre me senti sozinho
Deste-me Tudo do que fui sempre carente
Agora sem ti minha alma está dormente
Sem eira nem beira, vivia e errava
Errava e vivia, mas minha alma
Sempre amargurada, até que te encontrei
E por ti me apaixonei
Amor não me deixes não
Prometo emendar-me pois então
Só quero estar junto de ti
Para ser e fazer-te feliz em fim
Meu amor perdoa-me se puderes
E peço-te que me deixes sonhar mais uma vez
Era uma amiga virtual!
Hoje, mais que real!
Tem no nome a poesia
Que a faz em ousadia,
Atravessar fronteiras,
Derrubar barreiras!
Doçura e delicadeza
E enorme grandeza
De alma sem igual!
Potencial de afetos,
Manancial completo
De ternuras infinitas
Trançado em fitas
De um azul intenso!
Céu pontilhado
Em estrelas!
Centelhas de bem querer
Cultivado com carinho!
Semente que germinou
Neste jardim de afetividade!
Rosa azul da amizade,
Destacando-se neste
Jardim colorido,
Em gentilezas acendido!
A flor mais vibrante...
Energia exuberante
Que desabrochou viçosa
Entre tantas outras rosas!
E perfumou
O espaço que ocupou!
Amizade real!
Rosa azul imperial!
Sol de verão
Aquecendo meu coração!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora
A felicidade....... pergunto me vezes sem conta se realmente existe ou é algo k nós kriamos na esperança de melhorar os nossos dias......... da nossa necessidade de alimentarmos a nossa alma....... ou se realmente existe ........ eu varias vezes sinto k sou tocada por ela para depois se desvanecer como k uma lembrança......... distante ...... abafada......... olho em redor ....... busco ...... mas nada encontro ..... sinto como k um aperto ........ +1a vez refugio me num emaranhado de sentimentos k nem eu mesma consigo decifrar........
Obrigado amor,
pelas noites mal dormidas,
Pelas frases disfarçadas,
Pelas angústias incontidas.
Obrigado amor,
Pelos teus silêncios,
Pela tua forma de me amar,
que me deixa atordoada.
Obrigado amor,
Por esta felicidade inconstante
Que atordoa-me a alma,
Que despedaça-me o coração.
Obrigado amor,
Por tudo o que não tivemos
Por tudo o que não passamos.
Por este sentimento, que já não sei descrever.
Obrigado amor,
Por tudo o que sou quando estou contigo.
E ao anoitecer,
Murmuro-te palavras de amor,
Desculpa-me o nervosismo,
E a tremura nas palavras.
Tua alma colou-se à minha,
E agora é tarde demais.
Obrigado amor,
Por este sentimento que me faz sentir viva
novamente.
Devo-te minha vida,
Meu amor, minha devoção.
És o meu vício descontrolado,
A luz que me dá energia.
Deixaste-me enfeitiçada,
Quebraste todos os meus encantos,
Destruiste todas as minhas esperanças.
E aqui estou eu,
Presa a ti.
E no silencio da noite que se aproxima,
Apenas digo,
Obrigado amor,
Por existires e
fazeres parte de mim!
Enviado por Carmen Lúcia em Ter, 27/05/2008 - 03:53
Desce desse palco!
O teatro acabou...
A realidade convida...
Se a vida imita a arte
Que a arte viva a vida.
Sem máscaras na face,
Autenticidade e verdade,
Rouba-nos a alma o disfarce...
É hora de viver !
O tempo passa a correr...
Resgata tua identidade,
Vem viver de verdade...
A vida aqui fora
Esquece-se da hora,
Longe da alienação.
As flores têm perfume,
Aromas florais, naturais,
Os matizes pintam cores
Sem tinta nem pincel...
As manhãs não têm cenários,
Nem um sol imaginário...
Lindo ver o azul do céu!
Os enredos rolam livres...
Não se prendem a uma história,
Onde atores marionetes
Rendem-se às mãos de autores
Ambiciosos por glória!
Enviado por r.n.rodrigues em Ter, 27/05/2008 - 03:19
dentro do meu obscuro ser selvagem
tu iluminas meu sofrivel mundo perdido
oxigenas o ar poético de uma existência errante
refrigeras os sentimentos incertos
aqueces a gelida alma decadente
reacendes o fogo perpetuo da minha paixão
apascentas a minha irrequieta alma