Agulhas

Foto de Nailde Barreto

Tabuleiro do Amor.

Bondade, maldade, saudade, pimenta e calor, o amor!
Risos e choros, história de amor...
Entre tintos e velas...
Envolve, acolhe, compreende, esquenta, queima...
Reiventa-se no giro do tabuleiro, e, não perde o calor do dendê...
De rimas e versos e crochês...
E, enquanto vivemos a emoção desse sentimento,
Entendemos a grande moral de amar:
Aproveitar o momento, sem medo de errar e, permear na sensata loucura do amor.
Abra as portas e janelas dos seus “eus”... Renove-se, não deixe o amor escapar.
Não mate, não morra. Viva por amor e, o amor, viva!
Vestido rodado, sorrisos e babados de tanto querer...
E, quando amanhecer, tenha certeza que,
Minha vida não seria a mesma sem você...
E, entre agulhas e novelos, cá estamos, neste grande tabuleiro,
Enquanto a vida se dispõe para os tantos “eus” de nós.

Foto de Carmen Lúcia

Ainda restam os sonhos...(homenagem póstuma)

O vento move fagulhas
em minhas mãos calejadas...
Agulhas é minha harpa,
sonhos de Via Láctea.
O vento corre em zigue-zague
movendo o fadário
do diário trabalho ralo...
De sonhos, o que há de vir?

O pleonástico ser que me torno,
e me transforma em supérfluo cidadão,
sonha sonhos que não apavoram
nem sombra, nem multidão.
A fome me bate à porta,
o frio não traz carvão...
As goteiras me servem
como imundo colchão.
Os sonhos criam galácticos reinos
dissimulando a putrefação,
realidade sem nome,
de pura exclusão...
Executam o homem
em troca da devassidão

E nessa redundância caótica,
parida da enfática “velha opinião...”
prioridade moldada pelo desamor,
desnorteando o viajor,
velejo meu veleiro
sem meta, nem direção,
num mar de águas paradas
que nunca vêm, tampouco se vão.

Sem ver cais ou ancoradouro,
sequer pistas ao mapa do tesouro,
ansiando que o vento se aprume,
sopre águas e feridas,
crie ondas, movimente a vida,
pra que meu destino enfadonho
ancore em futuro risonho,
vindouro e assaz almejado...
Porque ainda me resta um legado
de sonhos, não naufragados.

co-autoras:Angela Oiticica & Carmen Lúcia
04/08/2008

"poema feito em parceria com minha inesquecível amiga, Angela Oiticica, falecida em 06/06/2011."

Carmen Lúcia

Foto de albertokaique

Depois da meretriz

Quando eu penso no teu corpo
Sinto a dor de um dia ter tocado
Lembro-me do cheiro ansiado
Que agora me causa enfado

As lembranças me atormentando
Como espadas, arpões, como agulhas
Fico esperando o falecimento das fagulhas
Ainda tenho as marcas das suas unhas

A sua fome que dilacerava meu ser
Beijos intermináveis e ardentes
Meus desejos ainda infantes
Você me aprisionava em correntes

Sua luxuriosa e vaidosa
Estou devorado, estraçalhado
Mas finalmente libertado
Estou me reconcentrando

-`Lorde Ortenbla´-

Foto de Jessik Vlinder

O Poder dos Teus Olhos

É como olhar para dentro de mim mesma e sentir quão pouco eu sei sobre mim.
É como me perder num labirinto abstrato de emoções desconhecidas.
É como naufragar em águas calmas e esperar lentamente a dor chegar.
É como dançar com a hipnose das estrelas cadentes.
É como receber a notícia de uma sentença perpétua.
É como domar uma fera e querer ser dominado por ela.
É como se olhar no espelho e ver a imagem de outra pessoa.
É como estar preso em grades invisíveis.
É como ser rendido por mil homens armados.
É como ser roubado pelo melhor amigo.
É como estar submisso a quem se mais despreza.
É como perder a noção do espaço, do tempo, do chão.
É como ficar nua em meio à multidão.
É como ser invadida por centenas de finas agulhas.
É doloroso, é fúnebre, é tenso...
É atraente, é ofensivo, é invasivo.
É ácido, é sutil, é amargo.
É frio, é carregado, é temeroso.
É inseguro, é preciso, é lascivo.
Olhar-te é, por fim, é um plácido suicídio de sentimentos.

Foto de Edson Rufo

xixi na Cama

XIXI na cama
Tem Soluções

Quantas vezes não ouvimos a reclamação de alguém que fez xixi na cama.
Alem do desconforto noturno e material o constrangimento de quem fez.

Ai vem varias colocações de que se continuar fazendo xixi na cama não ganha presente.
Bom se fosse isso eu montaria uma fabrica de brinquedos só pra vender para as mães que fazem esse acordo.

Mas se fossem somente as crianças tudo bem, e os adultos as pessoas de idade avançadas o que teríamos que prometer?

Nada, e sim tratar esse distúrbio emocional.

Hoje dentro da Acupuntura ( auricular e sistêmica) que pode muito auxiliar.
Quando se fala de agulha todos tem medo
Mas pratico um método sem usar agulhas.

Pontos da acupuntura que favorecem todas as pessoas e principalmente as crianças.

Lógico que todo mundo quer milagres e isso não acontece.
O tratamento tem período de adaptação, absorção e resultados.

Avaliação do comportamento familiar, atitudes entre outros quesitos

O conjunto Florais que hoje reflete uma melhora visível.

Totalmente naturais indicados a todas as pessoas de qualquer idade
Trazendo o sorriso e paz merecida durante a noite

O pensamento positivo deve fluir e ser executado para um bom resultado.

A parte fitoterápica é aplicada se houver necessidade.

Nos mais variados casos a acupuntura por si só estrategicamente distribuída deixa um efeito pleno

Então fazer xixi agora só no banheiro, mesmo tendo que se levantar várias vezes a noite

Edson Rufo
Terapeuta
http://edsonrufopalestras.blogspot.com/

Foto de Lu Lena

MOMENTO INSONE

*
*
*

Dentro de mim
navegas como um barco
incerto a deriva...
Ondas gélidas e enfurecidas
que vem e vão...
nessa turbulência eu que me
fecho em ostra fazendo um
esboço em minha face
de um sorriso esmaecido
açoitando em minha alma essa
solidão...
momento insone em que lágrimas
ardem as minhas retinas
em gotículas que ferem como agulhas
dentro do meu coração...
num choro compulsivo dessa
lembrança de dor que ainda sinto
daquele Adeus...
desmoronando em cada arrebentação.

Lu Lena

Foto de Sonia Delsin

VIVENDO INTENSAMENTE

VIVENDO INTENSAMENTE

Se aquieta coração.
Sossega, moleque travesso!
Não tem preço...
O viver...

Quem é que falou que existe o sofrer?
É só uma condição do ser.

Já está pulando corda?
Sonhando?
Imaginando?
Idealizando?

Ah! Coração arteiro!
Deplorável feiticeiro...

Numa hora são agulhas a lhe espetar...
Noutras... flocos de espumas a lhe deliciar...

Deita coração...
Deita a cabeça.
Nesta nuvem fresca.

Tudo é ilusão.
Tudo faz parte de uma grande lição.
Viver é perder a noção
da dimensão que pode alcançar
nosso coração.

Foto de Sonia Delsin

VIVENDO INTENSAMENTE

VIVENDO INTENSAMENTE

Se aquieta coração.
Sossega, moleque travesso!
Não tem preço...
O viver...

Quem é que falou que existe o sofrer?
É só uma condição do ser.

Já está pulando corda?
Sonhando?
Imaginando?
Idealizando?

Ah! Coração arteiro!
Deplorável feiticeiro...

Numa hora são agulhas a lhe espetar...
Noutras... flocos de espumas a lhe deliciar...

Deita coração...
Deita a cabeça.
Nesta nuvem fresca.

Tudo é ilusão.
Tudo faz parte de uma grande lição.
Viver é perder a noção
da dimensão que pode alcançar
nosso coração.

Foto de Dirceu Marcelino

VÍDEO-POEMA: COLCHAS DE RETALHOS II - DUETO - LU LENA & DIRCEU

COLCHA DE RETALHOS II

Perdidos no tempo ficaram
todos os sentimentos e emoções
como pétalas secas de uma flor
em lembranças, frustrações,
rancores, tristezas, alegria
e dor...

Em teu semblante vago e
distante, me vias tecendo
a nossa colcha de retalhos
cerzindo pedaços de nosso amor
e da varanda observavas um
mundo de um vazio sem cor

E agora, envelhecida olho
pra caixa de costura empoeirada
lembrando do último suspiro
que emudeceu tua voz...
sem agulhas, linhas e alfinetes
no vão oco de minha memória
ali jaz sómente um quebrado retrós

Única recordação da vida e morte
que foi costurada por nós...
Sinto agora a brisa suave que
vem minhas lágrimas secar
dessa saudade indolente,
sinto tua essência que deixa
o teu perfume disperso no ar...

Lu Lena

Paira perfume indelével no ar
Com a fragrância suave de jasmim
Fazendo-me com saudade recordar
De quando meiga olhavas para mim.

Enquanto continuavas a costurar
Uma colcha de retalhos de cetim
E dizia-me com seu modo de ostentar
Que aquela manta era para mim

E que eu deveria sempre relembrar
Dela entre as flores do belo jardim
E nunca deveria olvidar e chorar

Por ter o carretel chegado ao fim
Eis que sempre ela estaria ali a costurar
E então eu saberia por que a vida é assim.

Dirceu Marcelino

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA - VIDEO-POEMA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Páginas

Subscrever Agulhas

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma