Quando eu penso no teu corpo
Sinto a dor de um dia ter tocado
Lembro-me do cheiro ansiado
Que agora me causa enfado
As lembranças me atormentando
Como espadas, arpões, como agulhas
Fico esperando o falecimento das fagulhas
Ainda tenho as marcas das suas unhas
A sua fome que dilacerava meu ser
Beijos intermináveis e ardentes
Meus desejos ainda infantes
Você me aprisionava em correntes
Sua luxuriosa e vaidosa
Estou devorado, estraçalhado
Mas finalmente libertado
Estou me reconcentrando
-`Lorde Ortenbla´-