Viagem está sendo rápida.
A curva, aquela lembrança, nós vivemos.
Os movimentos estão arrebatadores.
A conversação está torturante.
Necessito de silêncio com minhas lembranças.
Uma viagem ao tempo,
Recordações dos dias que nunca serão esquecidos.
O sol primoroso finalmente aparece,
Estamos subindo as montanhas.
O rio está volumoso, com a chuva dos últimos tempos.
As pedras estão cobertas e me lembrarei de uma pergunta:
“Cadê o rio?” – Uma pergunta, um momento vivido.
Hoje, fico a deslumbrar a abundância de água no rio.
O silêncio é água fresca
que alivia a sede do espírito!
Necessito esvaziar minha mente.
Nada pensar e assim avivar a intuição
nesta meditação transcendental.
Repito o mantra
que alavanca minha alma!
Entro em coesão com o universo.
O mundo deixa de ser perverso.
Flutuo no vazio desconhecido,
agora tão íntimo!
Meu corpo quieto
libertou do seu amplexo
meu espírito livre,
que leve, numa comunicação breve
mostra-me o caminho da paz.
Sou partícula integrada ao todo.
Deixo para trás as mazelas.
Sou parte desta aquarela
pintada pelo Divino!
Volto a ser menino
feliz, puro, solto,
cabelos revoltos,
inocência no olhar!
Brinco entre estrelas e luar!
E então volto pacificado
para meu corpo,
templo da vida!
Minha intuição agora aguçada
para mais uma jornada
atrás das curvas da estrada
que escondem o que está por vir!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.
Faz frio lá fora,
A névoa cá de mansinho sobre mim,
E aqui estou eu,
Enclausurada neste sentimento,
Que já nem sei de onde vem,
Nem como começou.
Indefinições dos dias que passam,
Poderes ocultos que povoam minha mente
e deixam-me neste estado, que já nem sei definir.
Afinal, quem sou eu?
Uma sombra do que já fui,
Uma alma perdida, que não encontra seu destino.
Os dias passam lá fora...
Meu Deus, como faz frio,
Como meu corpo gelado
Procura o teu.
Meu sorriso, já se foi a muito
E meu coração congelou,
Por falta de paixão.
Já não estás,
Meu mundo ora com vida, esmoreceu,
Morreu, e perdeu-se.
Já não me fundo contigo,
Deixaste-me neste estado de desespero,
Abandonada à minha sorte,
Que já nem tenho.
O mundo escureceu,
A luz à muito se foi,
E meu sorriso gelado,
Deixou de sorrir.
Já não estás,
Partiste da minha alma, sem deixar rastro e
Para trás ficou apenas sombras do que fui.
Faz frio amor,
Um frio gelado que congelou-me a alma,
E fez com que me esquecesse de quem sou!
(Deusaii)
Quem és...?
É alguém, atràs de tua alma.
....de tua caricatura.
és bela poetisa que ama...
Que sente, e presente seus intintos.
Acha que se perdeu em montes de amor...
...isso porque tua alma, levou consigo seu "eu".
...se correrés atrás dos rastros, irá achar...
sempre pegadas, elas ficam, para nos encaminhar...
ÉS forte e única...das tuas fraquezas...verá na água.
seu reflexo de quem és!!!!
E das águas profundas do lago,
encontrará no fundo o calor para aquecer-te a alma.
(ANA CAROLINA)
Agradeço à minha querida amiga Ana, por tão belos versos, neste due...
Bom dia, neste domingo de tanta beleza
É tão grande minha amiga a satisfação,
Quando sentimos a humildade e a grandeza
D'uma jovem Senhora que com emoção...
Nos incentiva com tanta delicadeza,
Oferecendo - nos em taças tua paixão
Pela arte do versejar e com sutileza
Transmite os influxos do teu coração
De modo tão meigo e com tanta singeleza
Extirpando do fundo d’alma a inspiração
Aprisionada em instantes nas profundezas
Da mente e que eclodem numa emanação
Em torrentes de versos de tanta pureza
Como fosse água d’um gêiser em explosão.
Correm as águas da cachoeira
Para lavar os pés da doce menina
Desça água, desça murmurante
Esta é sua sublime sina
Descem as águas em cascata
No véu dos olhos meus
Desça água, desça abundante
Por um amor que se perdeu
Correm as águas do ribeirão
Formando afluentes em seu curso
Desçam águas, sigam seu percurso
Deságüem no meu coração
Águas convém levá-las
A um oceano, despejá-las
Turbulentas, caudalosas, revigorantes
Para dar vida aos navegantes
Águas, impulsionem outras caravelas
Pois quem um dia amou
Com tamanha intensidade
Hoje, sente muitas saudades
O coração não serenou
Águas, ainda penso nela
Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved
Hoje é dia de São Juão...
Vamu lá, vai tê arraiá.
Recebi u cunvite da cumadi CECI,
U casamento vai sê nu Quintar,
(Genti chik fala Bufêt)...
POEMA DI AMÔ...
Armaru lindas tenda pur lá .
Vai sê bem à tardinha,
Pra sê iluminado com o pô do sór.
A festança vai ser boa e noite adentro vai avançá,
Lampião num vai fartá.
E de fundo musicár?
Vamus tê o cantarolá da passarada,
Chegando nas árvore pra reposá...
Vai chegá sabiá cantando,
Beija-frô voando,
Só pra alegrá gurizada!
Us Senhôres, chegarão contente
Acompanhando o moço imponente
Qui vem com cravo na lapela...
É u noivo! STACARCA...
Que chega bem anti da hora
Di medo di si atrasá.
E as gurias? Ah essas!!!
Vão chegá pirfumadas.
Eu já vô vesti meu vestido de chita
Pra esperá a festa cumeçá.
Vou sentá debaixo do pé de Ipê,
Só ieu e o cê...pra ninguém vê,
Os beijos qui vamo trocá...
Lá fora da sombra, bem no meio do terrero,
A guria com saia godê, cumeça a dançá
Rodopiando em vórta do morenu,
Que acabô de chegá...
Aqui, o meu amô infeita meu cabelo,
Com a frô do ipê,
Só prêle vê...(diz qui eu tenho donu)...
É frô rosa, que frorece no outono
Com cheiro de amô perfeito.
Canta Sabiá Rei...
Voa beija-frô...
Canta, canta..toda passarada
Anima essa gurizada...
Que a noiva FERNANDA acaba de chegá!
Bunita Cuma ela só,
Vestida com vestido de filó.
E por favô, meu beija-frô:
Abençoa esse amô,
Que Padre Marcelino vai selá,
Nessa hora, dus meus zóio core água
Seguro forte na mão do meu amô,
Falo baixinho, pedindo pra ele,
Pra sempri cumigu ficá!
Em resposta mi tasca um bejo
Mi “carrega” nu cólu pra festa (ainda ta dificir de andá).
Ahhhhhhhhh.que fartura!
Na mesa; muita CASTANHA, verdadero castanhal.
No fogão de brasa, os pinhão assandu...
Na panela, milho verde pra cozinhá,
Ah! Mi isquici de avisá... Pros guris acanhadus,
Tem até receita pra se criá coragem e esquentá coração.
A base de: Vinho quente, anisete e quentão...
Pipoca estorando sem pará...
E na minha boca...Bejo! Bejo! Bejo!
Só prô cê... saboreá...
VIVA S. JOÃO... esse eu gostu di muitão!
Cominicado: Graças a Deus já estou andando, (igual pata, mas estou rsrsrs) dores? Poucas, ainda de repouso, mas muito bemmmmmmmmmm.
OBRIGADA A TODOS PELO CARINHO.
Eu sou feliz por que tenho você para amar,
Eu sou feliz, pois tenho você para ver,
Choro só com a sensação de ter perder,
Imploro, fiques, preciso sempre te olhar.
Sem você não sei como fazer para viver,
Sinto-te como o sol, a água e o ar,
No vento e na luz que ilumina o meu querer
E traz na flor o teu perfume para eu cheirar.
“_No sopro deste teu corpo, vivo em teu amor”
‘_Minha face em teu peito, ouvindo tua dor,
Capturando cada lágrima tua em minha boca,
Gotas de cristal deslizando sob a minha alma
No meu silêncio, carregando teus suspiros.”
Vejo o brilho de teus olhos cintilantes,
Num buque de rosas champagne, emoldurando
Tuas faces coradas e magnetizantes
Expelir do fundo de tua alma e elevando
Aos céus a força de teu espírito contagiante,
O ânimo apaixonado deste que te está amando.
“_Meus olhos... tua eterna sinfonia, teu destino
Vago docemente entre teu corpo e nosso amor
Te envolvendo no manto do meu ser incandescente
E, juntos, bebemos o embriagante soro do nosso ardor”
“_Em ti me desfaço, me alimentando desta tua paixão,
Percorrendo as trilhas do teu ser, na mais leve carícia,
Levada pelo som das nossas almas, nossa melodia,
Esse nosso infinito nascido do mais puro amor...”
" Live for today as yesterday is gone and tomorrow is yet to come..." (Marisa Dinis )
OBSERVAÇÃO: Os trechos do dueto sem aspas foram escritos por Dirceu Marcelino, quando tinha entre 19 e 22 anos, época em que a Poetisa Internacional que me honrou com a complementação fictícia dos versos, sequer havia nascido. Agradeço-a de coração por ter alimentado meu ego com essa contribuição e expresso aqui além do agradecimento o meu desejo para que consiga toda a felicidade possível, pois é o que merece e, também, lógicamente, à pessoa ou às pessoas que irão compor esse quadro de amor.
Também, desejo expressar que a obra em vídeo, embora pretenda fazer novas versões é uma homenagem a todas as amigas que em quaisquer momentos de minha vida, permitiram que eu nelas me inspirasse e escrevesse minhas singelas poesias, embora reconheça, que algumas não permitiram, expressamente, mas extraí delas os influxos de minhas inspirações, como "beijos roubados", o que os tornam mais deliciosos, eh, eh, eh, mas de qualquer forma agradeço-as de coração.