Água

Foto de lua sem mar

"um segundo"

"um segundo"

Foi um café?
Foi uma água?
Foram dois copos,
Num olhar que devorava.

Um calor que arrasa,
Num top preto que virou branco,
Na vontade que despe,
Na água que não entro.

Um cabelo grande que,
Tem vontade e gosto,
De curto permanecer,
Para teu olhar poder encher.

Olho-te com desejo,
Na vontade que beijo,
Tua voz quente e serena,
Com velocidade pequena.

No tocar de uma perna,
De vontade estremeço,
Te aperto com o coração,
Sinto-o escorrer pela tua mão.
Jnh

Foto de Bernardo Almeida

Crença e aparência

Quem crê no amor e nunca chorou
Dificilmente amou
Quem crê no amor e nunca sofreu
Dificilmente amou
Quem crê no amor e nunca perdoou
Dificilmente amou
Mas quem ainda crê no amor?
O amor foi reduzido a desejo
Passageiro, ligeiro
Um sem número de parceiros
Companheirismo é piegas
Amar alguém é tão brega
A sinceridade está de braços cruzados
A cumplicidade tirou férias
E o compromisso se aposentou
Mas quem ainda crê no amor?
Livre de interesses materiais
Repleto de saudades e lembranças
Os corações estão trancados
Protegidos contra danos
Todo mundo é tão sério e prudente
Falta coragem para amar
É mais fácil possuir do que se entregar
Mas quem ainda crê no amor romântico?
O que era sentimento verdadeiro
Não passa hoje de um jogo entre parceiros
A morte já não separa os casais
O amor morre muito antes
O vinho é transformado em água
Sem sabor, gosto ou cheiro
Sem emoções e sem feições
Quem veio ao mundo e nunca amou
Falar sobre a vida não pode
Porque nada sabe
Porque nada aprendeu além de futilidades
Porque nada sentiu além do trivial
Porque nada entendeu além do óbvio
Porque, ainda que vivo, nunca viveu

Bernardo Almeida (www.bernardoalmeida.jor.br)

Foto de coucinho96

O amor que desapareceu

Olhai em redor,
mas não via nada,
seti uma dor,
não me agrada.

Então acendeu-se uma luz,
e aparece uma desconhecida,
tem um grande capuz,
e eu uma grande frida.

Foste chegando,
cada vez mais,
e num chicote pegando,
percebi que me amais.

Como sempre a rejeitei,
percebi que eras tu,
a quem nunca amei,
o jogo do sudoku.

Sem fim,
a minha hora chegara,
se tem de ser assim,
o tempo parára.

A água agitara-se,
a Terra abriu,
o ceu desencostara-se,
e o nosso amor ruiu.

Por eu não gostar de ti,
o universo desapareceu,
so eu estou aqui,
a procura do amor que é teu.

Foto de Nininhaa

Aura Negra...

.
.
.
.
.
.

- A minha aura está negra como o véu que me cobre o rosto,

Cansado, marcado por um tempo que me tem castigado…

- As nuvens carregadas deixam escapar a água que me deixa encharcada,

Oh tão depressa chegou e me abandonou,

Apenas me despertou para a beleza do arco-íris que tímido espreita …

- Tenho medo e cubro o rosto, uma lágrima como pedido de protecção,

Mas ninguém veio, ninguém me socorrerá…

- Estou sozinha neste chão de terra fria,

Que me circundara e me transformará numa parte sua…

Foto de Carmen Vervloet

Vejo-te

(Concorrendo ao concurso Meu Grande Amor)

Vejo-te

Vejo-te no lume que me guia

Vejo-te na acácia em flor

Vejo-te na manhã de cada dia

Vejo-te no sol pleno de ardor!

Vejo-te na rosa perfumada

Vejo-te na água pura e transparente

Vejo-te na paixão incinerada

Vejo-te na estrelinha cadente

Nos teus olhos não me vejo

Como o farol que já fui

Não vejo mais o desejo

A alegria já não flui

Meu coração abriga a dor

Doente de amor!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Carol Carolina

Gaúcho, Peão de Estância

Gaúcho, Peão de Estância.

O Peão ao levantar-se
Dá logo uma espiadinha
E vê ao longo do campo
A geada bem branquinha.

É o efeito da friagem
Que causa a geada
Cobrindo tudo de gêlo
Ao longo da madrugada.

E o Peão veste seu pala
Para enfrentar o frio
Que por vêzes é tão intenso
Congelando a água do rio.

Depois encilha o cavalo
E sai para a lida campeira.
Se despede de sua Chinóca
Que lhe abana da porteira.

Parte junto com seu cusco
Seu amigo e companheiro
Que é fiel não lhe abandona
Sempre perto o dia inteiro.

A tardinha a Chinóca
Se arruma toda bonita
Coloca flor no cabelo
E põe seu vestido de chita.

E vai esperar a volta
Do seu Peão muito amado
Que ao chegar dá-lhe um beijo
Na beira do alambrado.

Depois lá dentro de casa
Ficam em volta do fogão
Conversam, comentam causos
Sorvendo um chimarrão.

Tenho orgulho em ser Gaúcha
E honrar a tradição
Trago meu Rio Grande no peito
Ao lado do coração.

♫Carol Carolina

Foto de Carol Carolina

De Mim Prá Ti.

De Mim prá TI

"As estrelas que brilham lá
São as mesmas que brilham aqui
Quando olhares para o céu
Estarei sorrindo para ti.

E quando chover chuva fina
Molhando de mansinho a raiz
Serão lágrimas de alegrias
Por saber que és FELIZ.

E quando o sol for brilhante
Em dias de calor
Estarei em todas as flores
Transmitindo o meu AMOR.

Serei rios, serei mares
Serei água de ladeira
Mas também serei o chuá
Ao cair da cachoeira.

♫Carol Carolina

Foto de Carmen Lúcia

Dancemos o Amor...(Homenagem ao Dia dos Namorados)

Dancemos...
Esvoaçando no ar, voando sobre o mar,
girando por todo lugar...
Gravemos no ponto mais alto
nossa história de amor...

Dancemos...
Enfrentando fronteiras sem luta ou rancor,
levando nossa bandeira
em ritmo de amor...
que a leveza da dança
desfaça a dureza da dor.

Dancemos...
A dança dos cisnes...
*E antes que a água se tisne
e a morte leve um de nós...
Que ela nos leve a ambos;
sozinhos, um morreria após.

Dancemos...
Multipliquemos nossos passos
invadindo espaços
à medida da dimensão de nosso amor...
E entre montanhas, jardins e nuances
demos mais ênfase ao nosso clamor.

Dancemos...
Deslizando por rios serenos,
cascatas brancas e brandas que entoam a paz;
cantemos a mesma canção
das águas dançantes, em tons bem iguais...

Dancemos...
O bailado dos flamingos
em busca da alma gêmea...
santuários e cenários tão lindos,
incompatíveis à sensibilidade humana,
sublimando nobres sentimentos
antes do acasalamento.

Dancemos...
Cirandas da vida, retratos de emoções,
ao som de melodias que vêm do coração,
ao tecer coreografias plenas de poesias
onde o amor acontece sem nenhuma utopia.

Dancemos...
Deixemos falar a expressão da alma,
mostremos nossa transparência;
curvemo-nos em reverência...
...ao Amor!

*alusão ao poema:Os cisnes(Júlio Salusse)

(Carmen Lúcia)

Foto de Débora Ennes

Desejo proibido. (Especial dia dos namorados)

Meu namorado ...

Esse sentimento mexeu com minha estrutura,
me fazendo elevar as alturas,
me deixando sempre contente,
me fazendo te amar eternamente,
com seus beijos doces e com sua mágia,
eu poderia viver de alegria,
eu desenharia um coração na areia,
dedicando a você,
mesmo que você não pudesse ver.

Amor meu,
você foi o maior presente que Deus me deu,
feito a pincel,
com traços celestiais,
lábios de mel,
com perfeição divina.

Minha visão sobre você,
você é mais que tudo que eu sonhei em ter,
meu deus grego,
meu Romeu,
meu tudo,
meu universo,
meus versos,
minha vida,
minha paixão desenfreada,
quero ter você junto a mim,
até de baixo d' água,
quero ter seu coração,
sua emoção,
na minha vida,
quero ter essa paixão,
mesmo que não permitida.

Amor meu ..
O que posso fazer para ter você para sempre?
de você sinto-me dependente ,
sede insaciável de você,
vontade de fazer loucuras,
loucuras de amor,
só para sentir o seu sabor,
o deste amor,
quero te amar,
além do que se é permitido,
mas todo esse desejo é proibido.

Prometo te fazer feliz,
assim como você sempre quis,
eu te juro amor eterno,
amor além da morte,
amor além da saudade,
que esse amor seja pra eternidade.

Nosso amor é puro e verdadeiro,
nos entregamos nesse sentimento por inteiro,
que vai ser assim para a vida toda,
você é meu primeiro namorado,
quero você sempre do meu lado,
e esse sentimento só vai acabar um dia,
se for em casamento.

Débora Enes (Especial para meu namorado Jefferson Marentovisch).

Foto de Joaninhavoa

A FLOR DESABROCHOU...

*
A FLOR DESABROCHOU...
*

Aquele momento
Ficou gravado
em minha memória
Aquele momento
em que tudo parecia
que ia desabar...
E o oceano inchou
mas não extravasou!

As paredes rochosas
de há muito
Ficaram sem respirar
por falta de ar
Naquele momento
as rochas só escorriam
Água do mar.

Interiorizei as palavras
Premeditadas
Uma provocação
Um efeito em acção

Passaram horas!
A espuma entranhou
A flor desabrochou
Voaram pétalas

E formaram a jóia
da coroa!

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/05/2009

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