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Aflição

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Doce Metade

Enviado por Jaque_m em Qua, 14/09/2005 - 13:18

Senti uma leve brisa em meu rosto e
acordei, o dia já havia amanhecido e
ao meu lado não havia ninguém.
Mais uma vez eu estava sozinha e a minha frente só havia o mar e um luminoso sol nascendo.
Hoje só me faz companhia a minha solidão e é com ela que converso, é nela que posso confiar em meus momentos de aflição.
Um dia, não muito distante, tudo isso mudará e terei ao meu lado, a me acompanhar, minha doce metade e quando esse dia chegar vou ter prazer em ver o sol nascer e alegria em vê-lo se pôr, pois saberei que mais um dia chegará e comigo alguém estará...

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Doce metade

Enviado por Jaque_m em Qua, 14/09/2005 - 13:16

Senti uma leve brisa em meu rosto e
acordei, o dia já havia amanhecido e
ao meu lado não havia ninguém.
Mais uma vez eu estava sozinha e a minha frente só havia o mar e um luminoso sol nascendo.
Hoje só me faz companhia a minha solidão e é com ela que converso, é nela que posso confiar em meus momentos de aflição.
Um dia, não muito distante, tudo isso mudará e terei ao meu lado, a me acompanhar, minha doce metade e quando esse dia chegar vou ter prazer em ver o sol nascer e alegria em vê-lo se pôr, pois saberei que mais um dia chegará e comigo alguém estará...

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Êxtase da paixão

Enviado por jaquelinecp em Ter, 21/06/2005 - 21:23

Por aquilo que é oculto,
pelo nada, pelo tudo,
pelo ardor, pela aflição,
por não ter alma nem coração.

No que a vida se esvazia,
no calor de tua beleza fria
que vai pulsar nas tuas mãos, meu sangue quente, penitente,
que finge docemente
não sentir o canto ausente
de tua voz eternamente
a susurrar algo indescente
em meu ouvido incoerente.

E pelo toque que é fulgaz,
descubro o nada pelo tudo,
descubro o tudo pelo nada,
descubro o êxtase da aflição,
e finjo te amar
não tendo alma nem coração.

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Tenho amor, sem ter amores (Soror Madalena da Glória)

Enviado por Patrícia em Qua, 28/08/2002 - 05:58

Tenho amor, sem ter amores.

Este mal que não tem cura,

Este bem que me arrebata,

Este rigor que me mata,

Esta entendida loucura

É mal e é bem que me apura;

Se equivocando os rigores

Da fortuna aos desfavores,

É remédio em caso tal

Dar por resposta ao meu mal:

Tenho amor, sem ter amores.


É fogo, é incêndio, é raio,

Este, que em penosa calma,

Sendo do meu peito alma,

De minha vida é desmaio:

É pois em moral ensaio

Da dor padeço os rigores,

Pergunta em tristes clamores

A causa minha aflição,

Respondeu o coração:

Tenho amor, sem ter amores.

Soror Madalena da Glória (1672-?)

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