Falemos de nós mesmos,
De nossa alegrias,
De nossos medos.
Falemos o que não falamos a ninguém,
Sem pressa, mentiras, dúvidas,
Sem mágoas, receios, angústias.
Falemos o necessário,
Para que as palavras possam exprimir,
Os sentimentos que explodem à nossa volta,
Não há rancor, não há revolta.
O que há, é o conhecimento,
De não ter , no exato momento,
Realizado todo o meu intento,
De conseguir aprisionar em meu peito,
Um coração insatisfeito.
Que insiste em fugir ao meu domínio,
Tão inconstante, insensato e maldito.
Atraiço-as à quem te quer bem,
Já que por alguém, bate em meu peito.
Se o que me deixas,
Não é consolo,
Porém apenas dolo,
O que faço contigo?
Amado coração maldito...
Calo, sufoco, maldigo,
Aceito, entrego, dou abrigo.
Não vejo solução,
Para tamanho mal que me fiz,
E o afeto qe me entregas,
Me impede de ser feliz...