Olho em torno de mim. Todos me desdenham.
Um abraço, um sorriso, um afeto.
Queria salvar minhas ânsias, em uma paixão conjugal.
Está em mim, em toda minha vida, a catarse.
Vivo a vida vegetando, bebendo o vinho negro da desesperança.
Minha alma deseja a morte eterna.
Para mim, faço parte do espírito, quero que meu corpo carnal apodreça no largo oceano da mortalidade.
Quero apenas ter na lembrança as mulheres que nunca amei.
Relações amorosas íntimas nunca tive, apenas desgostos morais.
O que resta ainda a fazer neste mundo?
Morrer, morrer, morrer.
Tristeza íntima
Data de publicação:
Domingo, 1 Outubro, 2006 - 03:19
- Login ou registre-se para postar comentários