Administração

Foto de Civana

E-book em Homenagem ao Site Poemas de Amor!

Criei esse e-book em homenagem ao nosso site Poemas de Amor. E nada melhor do que os poemas vencedores do Concurso Hino ao Site para compor essa homenagem. Espero que gostem! :)

Agradeço imensamente a Miguel Duarte e Fernanda Queiroz, responsáveis pela administração do site, onde o carinho, respeito e dedicação estão sempre presentes.

Acesse a página abaixo para fazer download do e-book:

E-book de Poemas de Amor

Bjos,
Carla Ivana

Foto de pttuii

Arco Íris Inc.

O Branco é amigo do Preto. O Castanho está unido por ligações sentimentais ao primeiro, mas nada o liga ao segundo. O Azul tem tendências suicidas, e vê no Verde um refúgio de serenidade cada vez mais raro nos dias que correm.
Os dois já se envolveram com o Preto, mas perante o Branco sempre o negaram. O Roxo espera por uma oportunidade para pedir emprego ao Castanho, que assume funções de administração na empresa de obras públicas do Amarelo.
O Branco é quem verdadeiramente dá a cara neste negócio, e fala-se que poderá ver com bons olhos um take-over feito pelo Rosa. A suavidade de temperamento deste último é vista pelo Azul como uma potencial ‘mais valia’ numa ligação meramente profissional.
A importação de água de um mar cuja localização ainda não foi tornada pública, parece ser o ramo em que o azul melhor se movimenta. A personalidade densa que o caracteriza é, segundo os analistas, a adequada para uma correcta gestão da multinacional.Uma empresa de consultoria, fundada pelo amarelo, poderá ter sido contratada para atestar a veracidade destas constatações. Por trás deverá estar uma Oferta Pública de Aquisição feita pelo Ciano, que desesperadamente luta por se manter à tona de um negócio onde o Branco ainda dita regras.
O Ciano partilha o tom com o Lilás, e é considerado perigoso. Numa desordem alvejou a tiro o Branco, que por ter corrido perigo de vida, reforçou o seu estatuto neutral. O relatório de tendências no arco-íris aponta para um futuro menos denso. O esbatimento de funções é visto com desconfiança.

Foto de Registros do Site

Statuto do Site - Postagem de Vídeos

"A Assessoria do Site hoje esta representada na colaboradora Fernanda Queiroz"

Poemas de Amor, site de propriedade de Miguel da Cunha Duarte, na administração de Fernanda Queiroz, vem através deste manifesto, editar as normas para a postagem de Vídeos (Multimídia) a todos os usuários.

Poemas de Amor é um site voltado para a literatura, classificado junto ao MEC ( Ministério da Educação e Cultura ), como um dos melhores sites da internet, leito de promissores escritores.

Divulgado no Portal de Lisboa, como uma oportunidade vigente que desponta e aponta o poeta aos editores.

Poemas de Amor, tem projetos para 2009, em realizar, a edição de Livros Coletâneas, e lançamento de poetas, aproximando cada vez mais dos ideais que todos os poetas buscam, ideais que vão de encontro aos princípios de solidariedade e busca de oportunidades para todos, que prima no caráter de teu proprietário, Miguel da Cunha Duarte

Poemas de Amor tem como ideal, a expressa personalidade de teu proprietário, que é contribuir com a cultura, e o resgate, fazendo de um espaço de registro privado, uma oportunidade de todos em deixar em tuas páginas teu trabalho, tuas inspirações, tua poesia, tua integração, tua colaboração, em poesias, respeito e união.

A categoria Multimídia foi criada com o objetivo de que os usuários postassem ocasionalmente vídeos de tua preferência, porém muitos poetas sabem fazer vídeos e esta categoria hoje se destina quase que exclusivamente aos vídeos de poesias dos usuários, mantendo assim nosso tradicional principio, em sermos poesias, cartas, mensagens, noticias, reflexão e não uma segunda versão de um site com especialidade em vídeos.

Quaisquer vídeos postados serão analisados pela moderação do site os que vierem a denegrir a imagem do site, com imagens de caráter abusivas, serão eliminados e teus editores receberão por e-mails o motivo que se fizer presente, juntamente a uma advertência, qualquer reincidência acarretará a exclusão do usuário, sem nenhuma prévia, ou contato da parte da direção.

Quando menciono acima a palavra “quase”, é porque toda regra tem exceção, ficando qualquer outra que se difere da cita acima, passível de liberação pós consulta a administração do site, pela página de contato, de Miguel Duarte, ou Fernanda Queiroz.

Este é um statuto de normas, que visa manter a ordem e o principio ético, não um tópico de sondagem de preferências, quaisquer divergências só serão, aceitas por contato de e-mails com a direção já cita.

Obrigada
Fernanda Queiroz

Foto de Manu Hawk

RESPEITEM os Direitos Autorais! Plágio do meu poema, leiam poetas!

Talvez não seja correto, mas me sinto usurpada e insultada com a lamentável atitude de um membro aqui do site, que assina "SolEterno".

No dia 22/11 entro no site e leio um poema postado por ela, e fico indignada, pois o que lia era MEU poema "Tato Virtual", apenas com algumas alterações de palavras por sinônimos, e outras acrescentadas. Fiz um comentário para ela mostrando toda minha tristeza e indignação, inclusive postei o poema na versão original, e link dele no meu blog, para que todos pudessem comparar e ver que não estava acusando indevidamente. Avisei inclusive que estava encaminhando cópia para a administração do site. O que recebi dessa pessoa? Nada! Nenhuma resposta, sequer um pedido de desculpas. Ela simplesmente apagou o post do poema, e com ele foi minha resposta, ficando assim a confirmação de que agiu incorretamente.

Como até hoje, 24/11, não recebi nada por parte dessa pessoa, deixo aqui todas as provas que tenho, para que todos tomem ciência, e possam também se precaver com esse tipo de atitude. Sempre uso abaixo dos meus poemas, e tenho também no meu perfil, a seguinte mensagem:

Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]

Isso não é enfeite, é para lerem, compreenderem, e respeitarem! Existe a LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998, que protege os Direitos Autorais. Quem quiser ler mais acesse:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/l9610.htm

Vejam a imagem copiada do post de SolEterno com minha resposta:
http://img179.imageshack.us/img179/1504/plagiotatovirtualem3.jpg

Poema que ela postou no dia 22/11/2008 as 11:31:

Ler o que você escreve é puro tesão,
Que dom é esse que você tem ,
Provocando em mim emoção ao digitar?
Fico imaginando seus dedos
Não no teclado e sim...
Teclando no meu corpo.....
Vejo as palavras surgindo na tela,
Fecho os olhos, e começo a sonhar ...
Posso sentir tua lingua,
Lambendo minha boca e nuca.
Teu corpo quente encostando levemente em mim,
E teus braços me envolvendo,
Continuando a beijar minhas costas...
Suas mãos acariciam meus seios ,
Descendo lentamente, explorando cada centímetro,
Desse corpo que é puro desejo por você
me enlouquecendo a cada segundo,
Desejando mais...e mais...
De repente.. abro os olhos......
infelizmente!!!
Estava sonhando....
Vejo você ali na minha frente , em uma foto na tela,
Imóvel, eu sei...
Mas espero o dia em que fecharei os olhos,
E serei levada para tua cama....
Quero sentir o teu corpo,
Se esfregando no meu ..
Tua boca no meu corpo...
Tua língua na minha boca..
Tuas mãos na minha pele...
Teu corpo no meu...Fazendo-me...
Estremecer... Arrepiar... Sonhar...!!! Um sonho real .....

SolEterno
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Meu poema, escrito em 25/09/2003, e postado aqui no site em 28/05/2008 as 15:48:

Ler você é puro tesão!
Que dom é esse que possuis,
provocando arrepios ao digitar?
Fico imaginando esses dedos
teclando meu corpo, minha alma...
As palavras vão surgindo na tela,
fecho os olhos, e começo a viajar.
Posso sentir sua barba por fazer
roçando a boca na minha nuca,
ao mesmo tempo em que sinto
seu corpo quente encostando levemente,
e seus braços me envolvendo,
continuando a beijar minhas costas.
Suas mãos acariciam meus seios retesados,
descendo lentamente, explorando cada centímetro,
enlouquecendo a cada minuto,
querendo mais e mais...
Mas abro os olhos, infelizmente.
Você ainda está ali, um retrato na tela,
imóvel, eu sei,
mas espero o dia em que fecharei os olhos,
e essas palavras serão um sussurro em meu ouvido,
movendo o chão e invadindo todo meu corpo!

(por Manu Hawk - 25/09/2003)

http://www.poemas-de-amor.net/blogues/manu_hawk/tato_virtual

Espero que entendam minha indignação, acho que tinha o direito de postar levando ao conhecimento de todos, uma vez que minha voz foi calada quando ela apagou o post.

Manu Hawk

Foto de Civana

Um Ano Em Poemas de Amor! (Acróstico Depoimento)

*
*
*
*

U ma tristeza imensa na alma
M e fez navegar na internet, e chegar até

A qui no site Poemas de Amor.
N ão imaginava
O que aconteceria a partir desse dia,

E que tantas alegrias poderia trazer para
M eu coração.

P articipei, com receio e timidamente, do "4º Concurso Literário",
O qual já estava quase no fim do prazo,
E mesmo não acreditando muito no meu escrito,
M e joguei e enfrentei, "Porque não? Quem sabe pelo menos
A lgumas pessoas possam ler minha crônica?" Aquela que um dia
S enti no fundo da alma, e passei para o papel.

D ia 31/12/2007 - 22:46
E ntro no site, e leio*, em lágrimas, o que veio me

A calentar, acalmar, e inundar
M eu coração de alegria e esperança, num dia que poderia ter sido
O mais triste daquele ano. Obrigada Fernanda, Miguel, e poetamigos que
R egem essa imensa "Sinfonia" de versos, que é Poemas de Amor!

(Carla Ivana)

.
*OBS: O que menciono ter lido, em lágrimas, foi o post da divulgação e apuração da 2ª Etapa do "4º Concurso Literário". As palavras abaixo, jamais esquecerei:

" Categoria Conto.
3º Lugar- Ela fala do “enta” com a vivacidade de uma menina, e mesmo há pouco tempo com a gente ela já é presença marcante.
Chegando aos “Entas” Civana"

Quem quiser ler o post na íntegra, acesse o endereço abaixo:
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/concursos_literarios/encerramento_do_4_concurso_literario_de_2007#comment-27089

E esse belíssimo vídeo, criado pela Fernanda, veio confirmar todo carinho, respeito, e dedicação que a Administração de Poemas de Amor tem por todos os poetas que aqui deixam seus corações em forma de palavras.

Muito obrigada Fernanda, amiga querida que aqui encontrei, Miguel, e todos poetamigos que enchem minha alma de poesia e alegria!

Bjos,
Carla Ivana (Civana) :)

Foto de LUCAS OLIVEIRA PASSOS

AS ESTRELAS

As estrelas Lucas Oliveira Passos

As estrelas estavam lá, no pedaço de céu que me cabia apreciar pela janela, naquele leito de hospital em que eu me encontrava, arrasado e sem entender nada...mais uma vez minha vida mudava completamente, numa guinada imprevizível...a necessidade da cirurgia, a gravidade da doença, e por fim a notícia que tentaram me passar e que me recusava a entender, sabia que era algo terrível, algo que teria que me lembrar e aceitar para o resto da vida, mas naquele momento o bloqueio não permitia, eu não conseguia pensar, apenas aquela imensa tristeza, e um gigantesco desejo de morte que nunca havia sentido antes em toda minha vida.

A enfermeira se aproximou sem fazer qualquer barulho, e cuidadosamente fechou a pequena janela, próxima ao meu leito, minha única referência para o mundo exterior, minha única fuga para os pensamentos terríveis que invadiam minha mente.

- Tenho que fechar a janela, os outros pacientes estão reclamando do frio, me desculpe, sei que é a única coisa que parece lhe interessar...

Assim, todas noites, meu céu quadrado e pequeno, contido nas dimensões daquela janela, se apagava irremediavelmente, as estrelas, que eu tanto estudara e pesquisara, por puro deleite, em certa etapa da vida, eram agora meu único consolo, me faziam pensar no tão pequeno que eu era, naquela imensidão tamanha do universo.

Não sabia quanto tempo já se passara desde o dia em que me internei com câncer e uma hérnia abandonada por muito tempo, calculava algo em torno de uns seis meses, tudo fora um sucesso segundo os médicos, mas meu corpo não era mais o mesmo, meus 75 anos pesavam bastante no processo, o restabelecimento era lento, a angústia era grande, havia algo medonho a ser encarado, assimilado e entendido...um amargo na garganta, um peso imenso no peito...por que meu cérebro se recusava a processar a notícia que foram me dar? Minha filha Aninha, por que não aparecia mais no hospital para me visitar?

As lágrimas brotavam abundantemente nos meus olhos, não devia ser assim...tão acostumados com o sofrimento devido aos anos de trabalho voluntário na ajuda desvalidos...comecei a lembrar palavras que foram ditas...concluí que havia acontecido com Aninha algo terrível, agora ela era apenas uma pequena estrela no céu e ao mesmo tempo uma chaga aberta para sempre no meu peito, para o resto do resto de minha vida, pois minha vida agora só seria um resto, que talvez nem merecesse ser vivido...chorei a noite inteira...nunca fora de chorar, nunca chorava, mas era impossível evitar...comecei a recordar o passado e parei exatamente quando Aninha havia entrado em minha vida...antes de nascer...ainda quando era nada mais que uma promessa de vida no corpo de uma mulher, quinze anos atrás...em um ponto de ônibus em Copacabana...

- Tu podes me ajudar? Estou com fome, estou grávida, meu namorado me abandonou, minha família não quer me ver, cheguei de Curitiba ontem e não como nada a dois dias, preciso que alguém me ajude...

Olhei a mulher nos olhos atentamente, estimei não mais que 30 anos para sua idade, observei todo seu corpo, era bonita, estava maltratada, entretanto vestia roupas de qualidade...seus olhos mostravam que estava em situação de carência e mêdo, o corpo, uma gravidez de no mínimo dois meses, senti muita pena dela, eu nunca abandonaria uma mulher à própria sorte, mesmo sendo desconhecida, e assim me senti envolvido e pronto para ajudar...

- Qual é o seu nome, moça?

- Sonia, mas tu podes me chamar como tu quizeres, se puder me ajudar te agradeço muito...Tu és casado, posso ajudar no serviço da tua casa?

Aquela pergunta me fez lembrar que já fora dezenas de vezes, não no papel, mas a muito tempo este conceito de ser ou estar havia perdido o significado em minha vida, deixava o amor fluir da forma que viesse, amava as mulheres incondicionalmente, deixando-as livres para entrar e sair de minha vida como bem entendessem, aprendi a recomeçar sempre que fosse possível, sem olhar para trás e sem me importar com nada, estivera diversas vezes no topo e na base, e sabia que após tempestades a terra se torna fértil e pronta para a fecundação, e que o importante eram os dias de sol que viriam, trazendo lampejos de felicidade...pequenos momentos que tinham que ser aproveitados antes que se acabassem...não fechava nunca qualquer porta que pudesse permanecer aberta em minha vida, essa era minha filosofia de vida, era como eu me sentia...

- No momento estou morando sozinho, se você quizer, eu te levo para minha casa, lá você pode se alimentar, tomar um banho, trocar de roupa e ficar quanto tempo quizer...até ter um lugar melhor para ir...quando quizer ir...

E assim, desde o primeiro dia morando em minha casa, Sonia se posicionava como minha mulher, sem reservas, na cama inclusive, sem nada perguntar, sem nada pedir, com seu olhar meio ausente e distante, por vezes inquieto.

Comecei a perceber que Sonia seria um pássaro passageiro em minha vida e não demoraria a se lançar em novo vôo, e isto me incomodava, havia me apaixonado mais uma vez e agora amava Sonia e a pequena semente que crescia no seu útero, fecundada por outro homem, mas já adotada totalmente por mim. Passei a visitar minhas tias levando Sonia e a promessa de Aninha, cada vez maior em sua barriga, apresentando-a como minha nova companheira, na extrema tentativa de faze-la gostar daquela opção de vida, mas sentia que o olhar de Sonia estava cada dia mais longe.

Tinha percebido desde o início que Sonia, assim como meu falecido filho Lalo, apresentava sintomas típicos de viciados em drogas, a abstinência estava lhe pesando cada vez mais e chegaria a um ponto em que ela não suportaria ultrapassar...isso me aterrorizava e me fazia passar noites em claro procurando uma alternativa, abri o jogo com ela, mas ela negou tudo e inverteu a situação, dizendo que se eu queria um motivo para me livrar dela e de Aninha. Talvez Sonia nunca tenha sabido o quanto me feriam essas afirmações...o quanto era grande o meu amor por ela.

O tempo foi passando, dias, semanas, meses e finalmente Aninha nasceu, pequenininha, indefesa, totalmente dependente de tudo e de todos, sem saber em que mundo fora lançada e por quanto tempo...eu tentava esconder as lágrimas que brotavam de meus olhos quando observava a total indiferença de Sonia em relação a Aninha, e comecei quase por adivinhação do que viria, a ler tudo sobre crianças.

Quando Aninha completou duas semanas de vida, cheguei de uma entrevista para um novo emprego e não encontrei mais Sonia, ela havia partido, deixando apenas um pequeno bilhete junto ao berço. Sonia levou quase todo dinheiro de nossas reservas, Aninha passou nesse momento a ser responsabilidade e problema apenas meu. Eu me recusei a acreditar, andava pelas ruas olhando em todas as direções, procurando por Sonia, levando fotos, falando com drogados, mas nenhum sinal de Sonia, devia estar longe...talvez em Curitiba...talvez em qualquer lugar do mundo, bem longe dos meus olhos mas ainda dentro do meu coração, ocupando um espaço imenso e significando talvez a maior derrota de toda minha vida.

Sentia uma imensa agonia e abraçava Aninha toda vez que precisava sair para conseguir algum trabalho, agora eram apenas eu e ela, apenas nos dois para enfrentar o mundo e lutar pela vida. Como conseguiria trabalhar e ao mesmo tempo cuidar do bebe, teria que conseguir uma atividade que pudesse ser feita em casa, que não tomasse todo meu dia...tinha que conseguir voltar ao topo, com bastante dinheiro seria mais fácil resolver as coisas... nunca me importava com o dinheiro, mas agora ele era a coisa mais importante para que eu pudesse cumprir meu juramento, daria o máximo do resto de minha vida para que o futuro de Aninha fosse o melhor possívcel...eu sempre recomeçava...já não me assustava com isso... e assim fui vivendo aqueles dias de angústia e amargura, tendo como único prazer observar a vida e o tempo fazendo de Aninha uma menininha cada vez mais linda.

O tempo foi passando e meu trabalho em casa, com desenho, arte final e fotografia, conseguia manter Aninha na escola, ela estava cada dia mais linda, com seus dois aninhos completos, me chamava sempre de paizinho, o que me deixava orgulhoso, eu já aceitava que iria viver apenas para que aquela criança pudesse ser alguém neste mundo hostíl, e assim evitava agora me envolver com outras mulheres, vivia só para Aninha.

Quando Aninha completou quatro anos, escrevi para minha tia que morava em Porto Alegre, que não via já a uns vinte anos. Informei sobre minha vida e minhas preocupações em relação a minha filha, a incerteza das coisas e a necessidade de ter alguém que pudesse ajudar caso eu ficasse doente ou morresse. A resposta de minha tia veio rápida, “venha para Porto Alegre, só aqui poderemos te ajudar, precisamos de alguém de confiança para a fábrica de tecidos, minha filha Tânia separou do marido e já não consegue tocar tudo sozinha, ele participa do conselho de administração, mas não do dia a dia da fábrica, entre em contato, poderemos nos ajudar, sei que você é competente quando está motivado, te esperamos aqui ”.

O convite me deixou orgulhoso e me fez sonhar com a possibilidade de estar perto de Curitiba e conseguir encontrar Sonia, ainda moradora em meu coração apesar de tudo o que acontecera, e assim, em poucos dias eu e Aninha já estávamos reduzidos a apenas duas grandes malas, que continham tudo que tinhamos na vida, também cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas.

Quando os momentos são felizes, passam muito rápido, e assim, Aninha já estava fazendo dez anos de vida. A ida para Porto Alegre fora muito boa para mim, Tânia estava muito abatida com a separação e se dedicou totalmente a mim e a filha, embora tivesse suas duas filhas adolescentes para cuidar. Aninha vez por outra me abraçava e lamentava por mais uma vez não poder ter a oportunidade de conhecer sua mãe. Eu procurava a todo custo esconder as lágrimas que teimavam em rolar de meus olhos cerrados enquanto a apertava fortemente contra o peito, dizendo que um dia isso seria possível, que ela voltaria e seríamos felizes. Estava muito bem posicionado na empresa, como diretor de produção, mantinha dois detetives mobilizados na busca por Sonia que parecia ter se transformado em pó. Não sei até hoje, se foi por me observar sofrendo e sem ninguém para compartilhar, ou se foi para causar ciúmes em Silvio, que a largara para viver com outra mulher, que Tânia começou uma aproximação maior, me fazendo seu acompanhante a festas e jantares e fatalmente acabamos nos gostando e começando um relacionamento amoroso escondido.

Era um sábado de manhã, acordei bem cedo pois havia combinado com Tânia um passeio nas regiões serranas, recebi um recado de Tia Albertina, me chamando no seu escritório, não imaginava o que poderia ser, lembro que eu estava muito orgulhoso com as novas máquinas que haviam dobrado a produção, embora a contragosto dela, que achava que as empresas tinham que operar sem dívidas, e que votara contra a compra do novo maquinário financiado. Tânia ficara pela primeira vez em posição contrária a dela e a de Silvio, durante a votação do conselho de administração. Silvio visitara tia Albertina na véspera e falara em reparar um erro e voltar a viver com Tânia. Até hoje não sei se eu estava certo ou não, mas nunca imaginei ouvir de minha própria tia o que ouví alí;

- Canalha, acabou para você, eu confiei em você e você me traiu, não adimito, não posso acreditar que você se envolveu com Tânia, ela é muito mais nova que você, isso é um desrespeito, quero que você volte para o Rio de Janeiro, não quero você mais aqui, já fiz as contas e este cheque é tudo que você tem direito, pegue sua filha e suma daqui, hoje mesmo...

Rasguei o cheque na frente de minha tia e fui buscar Aninha, preparamos as malas, apenas duas grandes malas, largando todo o resto para trás, novamente cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas...

Hoje, um ano após sair do hospital, começo a procurar pelos parentes que me restam e pelos vizinhos, só agora consigo falar em Aninha sem que a voz me escape e um pranto enorme me sufoque, foi muito duro tentar recomeçar a vida e tentar entender como tudo se passou, eu e ela fomos vivendo nosso amor fraternal, que aumentava a cada dia, e nos bastávamos, o mundo não tinha mais sentido, até que a necessidade da cirurgia nos separou pela primeira vez na vida, aquela profunda tristeza e o medo da minha morte foi capaz de matar Aninha, de uma forma tão violenta que o coraçãozinho dela, de apenas quinze aninhos, não aguentou a solidão, se recusou a bater e parou para sempre. Eu e meu velho coração, ficamos em coma várias semanas, porém já tantas vezes vacinado pelas angústias da vida, aguentei firme até hoje, embora não consiga aceitar o que se passou e sinto, cada vez que olho as estrelas, que Aninha está lá, linda como sempre foi em sua curta vida, sempre ao alcance dos meus velhos e cansados olhos, minha amada estrelinha...Minha filha Aninha!

Sigo a jornada da vida, cumprindo minha missão, voltei ao trabalho voluntário com os desvalidos, tentando dar um pouco de utilidade a este resto de vida, sei que é questão de pouco tempo, breve estarei com ela para sempre...junto as estrelas...

Foto de pttuii

Arcos Íris Inc.

O Branco é amigo do Preto. O Castanho está unido por ligações sentimentais ao primeiro, mas nada o liga ao segundo. O Azul tem tendências suicidas, e vê no Verde um refúgio de serenidade cada vez mais raro nos dias que correm.
Os dois já se envolveram com o Preto, mas perante o Branco sempre o negaram. O Roxo espera por uma oportunidade para pedir emprego ao Castanho, que assume funções de administração na empresa de obras públicas do Amarelo.
O Branco é quem verdadeiramente dá a cara neste negócio, e fala-se que poderá ver com bons olhos um take-over feito pelo Rosa. A suavidade de temperamento deste último é vista pelo Azul como uma potencial ‘mais valia’ numa ligação meramente profissional.
A importação de água de um mar cuja localização ainda não foi tornada pública, parece ser o ramo em que o azul melhor se movimenta. A personalidade densa que o caracteriza é, segundo os analistas, a adequada para uma correcta gestão da multinacional.Uma empresa de consultoria, fundada pelo amarelo, poderá ter sido contratada para atestar a veracidade destas constatações. Por trás deverá estar uma Oferta Pública de Aquisição feita pelo Ciano, que desesperadamente luta por se manter à tona de um negócio onde o Branco ainda dita regras.
O Ciano partilha o tom com o Lilás, e é considerado perigoso. Numa desordem alvejou a tiro o Branco, que por ter corrido perigo de vida, reforçou o seu estatuto neutral. O relatório de tendências no arco-íris aponta para um futuro menos denso. O esbatimento de funções é visto com desconfiança.

Foto de Registros do Site

Normas de Participação - Poemas de Amor

Normas de Participação

Reeditando as normas que estavam postadas em artigos.
Para que esta seja do mais amplo conhecimento e respeito.
A liberdade de se expressar, consiste exatamente em participar, exercendo o respeito comunitário.

Conteúdos gerados por usuários Domingo, 27/01/2008 - 19:37
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Foto de Cretchu

SOBRE O AMOR LÉSBICO

Muito se tem discutido sobre o homossexualismo masculino, o que não é de se estranhar, já que nossa civilização é fundamentada no pensamento socrático-platônico e no cristianismo, que nada mais são do que a negação da mulher como deusa, já que Apolo e Jesus venceram Dionísio e Afrodite, consolidando o império masculino e patriarcal. Ocorre que, negando-se a mulher chega-se a uma situação limite, que é a baitolagem institucionalizada que vemos entre acadêmicos e sacerdotes virados, digo, voltados justamente para o pensamento greco-cristão. Em suma, é aquilo que vemos ocorrer nos cursos de filosofia e teologia que insistem em existir de forma autônoma nas instituições de ensino superior e seminários religiosos, quando poderiam muito bem se unir aos milhares de cursos no estilo jardinagem, casa e cia., corte e costura, etc., abrindo caminho àquilo que realmente interessa, ou seja, os cursos que formarão cidadãos conscientes no plano científico, social e político, a exemplo do Direito, Medicina, Sociologia, Física, Pedagogia, Administração e demais cursos úteis e necessários ao progresso humano.
Deste modo, urge citar aqui o chamado homossexualismo feminino, ou lesbianismo, que tomou este nome de sua cidadela de origem, a ilha de Lesbos na Antiga Grécia e que era respeitado na civilização grega antes dos estúpidos boiolas socráticos (futuramente batizados pelos hipócritas cristãos) assumirem o comando. Dentre as praticantes e divulgadoras desta forma legítima de amor encontramos a reitora Safo, escritora cujos escritos eram sabidos de forma decorada pelos cidadãos cultos da época dionisíaca anterior ao enfadonho Apolo. Em nenhum momento o lesbianismo da época era uma negação da relação sexual entre mulheres e homens, mas apenas a afirmação da mulher como fonte e receptáculo de prazer. Nesta situação, a mulher era vista como sacerdotisa e deusa, devendo o homem lhes prestar as devidas homenagens. Ora, quem entende o corpo da mulher senão a própria mulher? Daí a iniciação praticada na academia de Lesbos. Estes ensinamentos úteis e necessários poderiam muito bem ser passados aos homens, que agiriam de forma ativa e passiva, aprendendo como fazer a mulher chegar ao prazer. E colocando (e muito bem) este aprendizado na prática.
Infelizmente ainda impera o machismo socrático-platônico-cristão que concede gentilmente total enfoque ao mundo gay, sendo que mundo gay deve ser aqui entendido (no sentido de entender) como o universo do homossexualismo masculino, mas impede a visibilidade lésbica. Ora, como dissemos, a deusa Afrodite, adorada pelo deus Dionísio, foi substituída na época socrática pelo nauseante Apolo, que encontrou um similar no cruel Jesus do cristianismo pós-Jesus. Lembremos que Afrodite foi amante de Ares, o deus da guerra, e que suavizava os efeitos desta prática tão temida e necessária, humanizando-a com seu poder feminino. A partir da queda de Afrodite, as guerras se tornaram mais desumanas, culminando com as guerras pós-modernas que deixam de lado o combate corpo a corpo para se valerem de aparatos tecnológicos a maioria das vezes traiçoeiros. Para se evitar tudo isto, é necessário se debruçar (e muito) sobre a forma de amor que faz da mulher aquilo que ela realmente é: deusa, fonte e transmissora de prazer, a quem se devem render homenagens. E homenagens sérias, sem partir para a artificialidade do estilo viagra ou prótese peniana que parecem reações ao corpo, toque ou ruído da mulher, mas que na verdade é uma reação química ou física independente do desejo.

Foto de Lonely_Eagle

De Como me tornei um Executivo...

Estavamos em Mar de 1979, e para ser mais preciso 07 Mar 1979, e foi qdo tudo começou...Bom , na verdade eu poderia começar a contar essa estória aproximadamente, 1,5 anos antes, mas isso implicaria ter q narrar fatos q eu não conheço integralmente...
Assim, tomarei a data de minha admissão na empresa como data inicial, e muito embora essa seja apenas uma parte da estória de minha vida profissional, é nela q os fatos q pretendo narrar se deram...
Qdo comentei q poderia ter começado antes, foi pq meus primeiros contatos com a empresa ocorreram em Outubro d 1977, qdo eu fui entrevistado por aquele q viria a se tornar, além de meu chefe, um grande amigo. Foi nessa época, q ocorreu a primeira das inumeras situações tragico-comicas, passadas por mim... Tudo pq, qdo eu fui entrevistado a previsão era para ser admitido logo, mas um conflito
interno, acabou adiando a minha contratação. Por uma questão de Orçamento, eles queriam q eu fosse contratado, através um outro setor de uma outra empresa do grupo... Mas, como eu tinha curso superior, esse setor não poderia fazer a minha contratação, pq só contratavam pessoal operacional... Embora fosse um pré requisito para a função, eles queriam q fosse contratado pela empresa, para
no ano seguinte, já com previsão no Plano de Pessoal, aí sim iriam me admitir... Quer dizer, antes mesmo de entrar eu já era um pomo
de discordia! Coisas de multinacional. Bom, encurtando, foi preciso esperar 1,5 anos para eles resolverem suas diferenças internas e eu poder vir a ser admitido. Mas, voltando a Mar de 1979....
Uma das coisas importantes q não falei, é q esse emprego chegou numa hora critica e era de vital importância pra mim pq uns meses antes, eu e minha mãe haviamos cortados relações diplomáticas, e eu havia saido de casa tendo alugado uma casa num bairro pobre vizinho, e estava trabalhando num emprego sem carteira assinada e ainda por cima o tinha perdido pq o proprietário era um argentino
e q devido à Guerra entre Argentina e Chile em 1979, ficou retido e
não pode voltar para o Brasil... esse emprego chegara na hora H!!
Qdo fui admitido, eu o fui para exercer uma das funções mais sem propósito e absurda q eu já vi em toda a minha vida : copiador de NF (vcs podem achar até engraçado, mas era isso mesmo)... Hj em dia eu posso explicar as razões de tal absurdo, mas na época, por mais q tentasse nunca entendi. Na verdade, essa absurda função foi criada devido a fatores politicos( O Gerente de Administração e Finanças, exigia absurdamente q o preenchimento de determinado documento ficasse subordinado à sua área de atuação, mas como o Gerente da Fábrica iria permitir um funcionário de um outro setor trabalhando em sua area). E criou-se o cargo em duplicidade, um funcionário no setor de Finanças e CPD e outro no setor Logístico da Fábrica... Vcs entendem? nem eu...
Eu nunca fui um escriba d primeira grandeza, muito menos usando
máquina de escrever IBM, e à época ainda não havia os corretivos, sendo q sómente um ano após minha entrada foi q apareceram as fitas de correção.. Eu qdo vi o problema q tinha pela frente, pensei até em desistir da oportunidade, pq eu não conseguiria exercer tal função... Foi aí q a sorte sorriu para mim! Chegaram uns auditores suiços q precisavam q fosse feito um trabalho sobre custos e como eu conhecia alguma coisa de custos, fui deslocado para a função!!!
Ufa, essa tinha passado por pouco...
continua no próximo >>>>>

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