Adeus

Foto de Sonia Delsin

TRISTE MEU POEMA

TRISTE MEU POEMA

Ele fala de um tempo perdido.
De um tempo que o eterno guarda.
Fala de algo tão longínquo.
Tão do passado que parece que foi um sonho.
Que não vivi.
Mas sei que vivi.
Eu te conheci.
Te reconheci.
Daquele tempo morto eu guardei algumas coisas.
Um par de sapatinhos de cristal.
Guardei o bem.
E quis apagar todo o mal.
O mal do adeus incompreendido.
Parece mesmo que aconteceu a outra pessoa.
Não eu.
Em outras horas parece que a vida me roubou e me devolveu.
Mas de repente o que parecia real se dissolveu.
Foi assim nosso amor.
Fragmentado, atormentado.
Um permitir, um não permitir.
Um ir... um ir...
Parece que somos feitos para o adeus.
Parece que são todos sonhos meus.
Mas não.
Tenho a convicção que tu dormes eternamente dentro do meu coração.

Foto de elcio josé de moraes

AINDA EU TE AMO

Depois que você se despediu,
E me disse aquele triste adeus.
O meu coração partiu,
Lacrimejaram os olhos meus.

Você foi embora e nem olhou para traz,
Como se nada tivesse acontecido.
Eu só sei que para mim doeu demais,
Por este grande amor eu ter perdido.

Chorei como uma criança enlouquecida,
Fiquei sem rumo, sem destino, perdida.
Ainda sem saber qual o motivo ou a razão.

Um amor que jamais eu pensei em minha vida,
Que um dia terminasse assim, sem medida.
De todo amor que ainda tenho em meu coração!

Escrito por elciomoraes

Foto de Izaura N. Soares

Relembrando o Amor

Relembrando o Amor
Izaura N. Soares

Relembro o dia em que nos conhecemos.
Foi um dia tão especial que hoje me recordo
Com tanto carinho, com tanta saudade.
As lágrimas caem sem que eu perceba.
Fico pensando: o que aconteceu?
Não vejo você sorrir e quando acontece
De eu presenciar um lapso do seu sorriso ele
É tão opaco, sem brilho, sem luz.
Como eu te quero! Como quero te ver sorrindo!
Você se vai lentamente elevo os meus braços
Para puxar-te para perto de mim, mas você se
Afasta. Joga para mim uma linda rosa
Simbolizando um adeus. Não, não vá!
Como posso viver sem você...
A sua ausência me faz sofrer!
A solidão toma conta de mim,
Deixa-me perdida em meus pensamentos.
Quando você se foi à nostalgia veio para ficar.
Fez-me recordar de seus beijos ardentes,
De seu corpo cheio de vida, de calor,
Chamando-me para perto de ti.
Ah! Como eu te quero!
Amo-te com tanto amor...
Procuro vencer toda a tristeza, toda a solidão.
Não as deixo me torturar ainda mais!
Ficar sem você é recordar o que passou num
Passado recentemente que me fez vibrar de emoção,
De êxtase e de paixão. É difícil te esquecer.
É difícil esquecer um amor que me fez viver o mais
Terno, o mais grandioso de todos os amores.
Não vá! Não me deixa aqui tão só a sua espera! Volte!
O amor é uma chama que não pode se apagar!

Foto de Sonia Delsin

UM SORRISO, UM AFAGO, UM ADEUS

UM SORRISO, UM AFAGO, UM ADEUS

Ele chegou com um sorriso.
Ele afagou. Como acarinhou!
Mas quem diria que quem trouxe tanta alegria um dia partiria?

Foto de Ricardo Barnabé

Vulgar e Miseravel

Tu morrerias por mim
mas sem compaixão e rodeios
acabaste por partir sem mim
mas no fim quem perdeu foste tu
Quiseste matar-me com minhas lagrimas
mas nelas acabaste por te afogar
quiseste destruir-me com o teu Adeus
mas com ele te despediste da tua felicidade
quero voar daqui para outro lugar
mas se nao tenho asas como posso eu voar?
Apenas me deixo libertar pela minha mente
e que o vento leve todas as recordaçoes
que nela tu te encontras
pois com o seu sopro
acabarás por te despedaçar
nas tuas proprias humilhações
a cada palavra que eu escrevo
no fundo mais feliz eu fico
porque sei aquilo que sou
e de uma coisa tenho orgulho
vulgar e miserável como tu
eu nunca serei
estou rodeado de quem me quer amar
mas disposto eu nao estou
de voltar a sonhar
e feliz eu ficarei
porque ao mundo inteiro
de novo eu direi
Vulgar e miserável eu nunca serei

Ricardo Barnabé

Foto de sweet_angel

Se beberem...não conduzam..para a vossa segurança e a segurança dos outros...OBRIGADO!

"A Triste Realidade

Eu fui a uma festa, mãe.
Eu lembrei o que você disse.
Você disse para eu não beber e eu não bebi.

Eu me senti orgulhosa de mim, como você disse que eu me sentiria .

Antes de dirigir, eu não bebi, mãe, embora alguns amigos insistissem para que eu bebesse.

Eu agi certo, mãe, e sei que você sempre esteve certa.

A festa foi acabando, mãe, e os amigos foram saindo.

Quando eu entrei no carro, eu acreditei que logo chegaria em casa e inteira!

Isso por causa do jeito responsável e doce que você me criou.

Eu dei partida, mãe, e assim que entrei na avenida, um outro carro não me viu, bateu forte e eu fui lançada para fora.

Aqui no solo da avenida, enquanto o socorro não vinha, eu escutei um policial dizer que o outro motorista estava bêbado, mãe, e agora sou eu que pago por isso.

Estou morrendo aqui, mãe.

Eu gostaria que você chegasse logo.

Como isso pode me acontecer, mãe?

Minha vida simplesmente se queimar como um balão?

Ha sangue por toda parte, mãe, e a maior parte é o meu sangue .

Eu agora escuto o médico dizer que morrerei em poucos minutos.

Eu só queria lhe dizer, mãe, jurar que eu não bebi!

Os outros, sim, mãe.

Eles não pensaram.

Aquele que me atingiu, provavelmente estava na mesma festa.

A diferença, mãe, e que ele bebeu e eu e que vou morrer.

Por que ha gente assim, mãe?

Eles não percebem que podem arruinar a própria vida?

Estou sentindo dores agudas, mãe.

O cara que me atingiu esta andando e eu não consigo achar isso justo.

Eu morrendo e tudo que ele faz e ficar parado me olhando.

Diga ao meu irmão para não chorar e para o papai não ficar bravo comigo.

E quando eu partir, mãe, ponha flores do campo no meu sepulcro.

Alguém deveria ter avisado esse cara para não beber antes de dirigir.

Se ele não tivesse bebido, eu ainda poderia continuar viva !

Minha respiração esta enfraquecendo, mãe.

Estou ficando com medo.

Por favor, não chore por mim, mãe.

Sempre que eu precisei, você não falhou. Eu só tenho uma última pergunta, mãe, antes de me despedir:

Eu não bebi antes de dirigir, então por que sou eu a morrer?

Este é o fim, mãe.

Eu gostaria de poder olhar nos seus olhos para dizer estas palavras finais:

Eu te amo ...e... adeus ...

VERÍDICO: Palavras anotadas numa avenida. Se você foi tocado por esta mensagem, divulgue esta pagina o mais que puder, quem sabe assim as pessoas tomarão um pouco mais de consciência antes de cometerem atos que acham que só afetam a eles mesmo "

Foto de sweet_angel

Sem os meus amigos...morreria!

"Um dia a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,
as descobertas que fizemos,
dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima,
da angústia,
das vésperas de finais de semana,
de finais de ano,
enfim... do companheirismo vivido...
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado,
seja pelo destino,
ou por algum desentendimento,
segue a sua vida,
talvez continuemos a nos encontrar,
quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens.
Aí os dias vão passar... meses... anos...
até este contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos que eram nossos amigos.
E... isso vai doer tanto!!!
Foram meus amigos,
foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
nos reuniremos para um último adeus de um amigo.
E entre lágrimas nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado
para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado...
E nos perderemos no tempo...

Por isso,
fica aqui um pedido deste humilde amigo:
não deixes que a vida passe em branco,
e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores...
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"

Foto de Osmar Fernandes

O Repórter de São Pedro

O Repórter de São Pedro

Não perdia um velório. Era figurinha carimbada em todos daquela região metropolitana. Entusiasmado pelo clima fúnebre, anotava todo o acontecimento em sua caderneta. Sujeito excêntrico, sem amigos; gostava do que fazia. Chamava a atenção pelo seu trejeito e pelo traje que usava: uma túnica de cor branca, um cinto de pano vermelho amarrado em sua cintura e calçando uma alpargata desgastada e marrom.
Seu Leleco, que já o tinha visto em vários velórios, intrigado, aproximou-se, e, no pé do seu ouvido, perguntou:
- O senhor é parente do defunto?
O homem lhe respondeu, indiferente:
- Não é da sua conta!
Seu Leleco, irritado, então, disse:
- O senhor é muito mal-educado! Só estou lhe perguntando porque já o vi em muitos velórios. Sempre vestido desse jeito, esquisito, com esse livrinho relatando não sei o quê e com esses gestos inquietantes... Desse jeito o senhor incomoda todo o mundo. Chama mais atenção que o defunto. O senhor por acaso é policial, agente funeral ou agente de seguro?
O homem, franzindo a testa, respondeu, imediatamente:
- Não sou nem uma coisa, nem outra.
Seu Leleco insistiu e perguntou:
- Ah! Então o senhor é amigo do peito de Pedro, não é?
O excêntrico lhe respondeu na bucha:
- Do Pedro sim, mas, do defunto não.
Seu Leleco ficou com a resposta engasgada e, irado e meio confuso, persistiu:
- Como assim? Se o Pedro é o defunto e o senhor não é nem parente, nem amigo, então o que faz aqui?
Dessa vez, em tom menos agressivo, o homem de alpargata desgastada, respondeu:
- Não sou nem parente, nem amigo, nem nunca o vi nem mais gordo, nem mais magro em toda a minha vida. Estou aqui a serviço do céu.
Seu Leleco espantado com as respostas do excêntrico, dessa vez quase foi à nocaute, e, encabruado que era, respirou forte, impostou a fala e disse:
- O senhor está delirando... A serviço do céu?! O senhor quer dizer que não é deste mundo?
O homem de branco, percebendo sua gafe, meio desnorteado, fitou-o e disse:
- Não! Quer dizer, sim!... Já fui há muito tempo atrás. Hoje não pertenço mais a este mundo pecador, violento e desalmado.
De cabelos em pé, parecendo um espantalho, e com “a pulga atrás da orelha”, seu Leleco, trêmulo, mastigando a voz, falou:
- Então quer dizer que o senhor já viveu aqui, morreu, e agora é um espírito. Por isso, faz essas anotações. Prá quem? Por quê?
O homem, enfurecido, respondeu:
- Sim! Quer dizer, não!... É isso mesmo! Já vivi aqui, morri, e agora sou o Repórter de São Pedro. Tenho que anotar todo o acontecimento da história do falecimento. Desde o seu último instante de vida, às causas da morte, às lamentações... Tudo o que parecer interessante, curioso ou triste. Tenho que levar o relatório para o secretário de São Pedro, antes que a alma abandone o seu corpo.
Seu Leleco, assustado e já desconfiado dessa conversa, disse:
- O senhor está com lorota comigo, está blefando, só pode estar. Isto é brincadeira de mal gosto. É coisa impossível! Nunca ouvi ninguém dizer nada igual antes. Morto não volta pra contar histórias, nem fazer relatórios... Isso é uma piada mal contada. Nem na Bíblia Sagrada li nada igual. Esse é o maior absurdo que já ouvi em toda a minha vida. Fale que é mentira, pelo amor de Deus!
O repórter de São Pedro, enfaticamente, disse:
- Quem vê demais, ouve demais, nunca mais dorme em paz. Não estou brincando. O senhor está vendo o que realmente é.
Seu Leleco, que era manco, angustiado balançou a cabeça desaprovando aquelas palavras, e replicou dizendo:
- O senhor é muito estranho, não fala coisa com coisa. Se não quer chamar a atenção, venha vestido como todo mundo; seja um de nós, um igual. O diferente atrai, naturalmente, a curiosidade. Ainda mais em se tratando de um velório. Com uma conversa dessa, sem sentido, dizer que é Repórter de São Pedro e que a alma... Que besteira! Que loucura! Nem sei porque estou emprestando os meus ouvidos a tanta asneira.
O repórter de São Pedro, disse:
Já dizia o profeta: “Virá o Senhor daquele servo num dia em que não o espera, e à hora em que ele não sabe.” (Mt.24:50). Por isso, estou relatando a despedida do morto e revelando a reação de cada um aqui, inclusive a sua. Ser ou não ser diferente não é o caso. O caso é tão somente transladar o acontecimento para a minha agenda e endereçá-la depois para o meu superior... Nunca gostei de me aparecer quando era vivo, nem mesmo nas comemorações dos meus aniversários. Afirmo que somente o senhor está me vendo. Não sei o porquê, mas só o senhor pode me ver.
Engasgando-se nas próprias salivas, seu Leleco, arregalando seus olhos negros, surpreso, indagou-o:
- Puxa! Então o senhor é um anjo do céu mesmo? É aquele que veio buscar a alma do morto?!
O repórter de São Pedro, respirou, e disse:
- Não. Ainda não conquistei esse poder tão miraculoso. Quando olho ao páramo e o vejo tão lindo, entendo o poder de Deus. Estou trabalhando para que um dia eu possa alcançar esse objetivo. Estou numa dimensão divina, mas desejo a purificação total. Fiz boas obras na terra... Mas, adentrar a porta do céu é muito difícil, ela é muito estreita... ficar na fila já é difícil, mas, ser escolhido é quase impossível... depende muito da alma de cada um.

Nesse momento seu Leleco silenciou-se... e sua consciência lhe confidenciou: “Este homem não é doido. É um sábio ou um profeta, ou um santo; mas, doido não é.” E perguntou:
- Tire-me uma dúvida: como São Pedro pode ter o relatório de todos os defuntos do mundo? Afinal, são milhares por dia, não é? Morremos de tantas formas: de doenças, de fatalidades, de balas perdidas; e de tantas guerras: a da fome, a da frustração, a da ignorância, a do tráfico de drogas, a do trânsito e a de guerras de nação contra nação, enfim, são tantas formas de morrer por dia, como enumerá-las, registrá-las?
O repórter lhe respondeu, dizendo:
- O senhor tem toda a razão, não sou doido... Faço parte da O.N.E.C. – Organização Não Espiritual do Céu... Sou um voluntário a serviço de São Pedro. Todo voluntário, seja na terra ou no céu, é bem visto pelos olhos de Deus. Por isso, em cada velório, chovem candidatos. Para cada morto disputam, no mínimo, sete candidatos, um instrutor e dois ajudantes; um anjo só vem fazer este seviço quando se trata de um espírito superior... quando o caso é especialíssimo.
Seu Leleco, curioso que era, perguntou:
- Mas, o que o voluntário e o morto ganham com isso?
O repórter, enfaticamente, respondeu:
- Cada um ganha o que merece... O voluntário recebe uma espécie de bonificação dos pecados... O morto, através deste dossiê do adeus, que é uma espécie de folha corrida, ganhará ou não uma senha para entrar na fila do céu.
Seu Leleco enrugou a testa e disse:
- Mas, além do homem “bater as botas” ainda vai ter que passar por essa peneira... Coitado! O senhor não acha que todo o pobre deveria ir direto para o céu, sem passar por esse vexame?
O repórter, entendendo a simplicidade e a ignorância do seu Leleco, disse:
- Cada alma será julgada de acordo com o que semeou na terra. Afirmo para o senhor que felizes são aqueles que têm a chance de ir para a fila de São Pedro. Muitos desejam isso, mas, poucos conseguem entrar na fila, e somente os escolhidos, a dedo, conquistam esse direito. Nesse caso não conta a questão financeira, política, bens materiais, o que conta é o que foi o coração da pessoa, se foi bom ou mal.
Seu Leleco, de supetão, perguntou ao repórter:
- O senhor lê o pensamento de todo mundo?
O homem do além, meio encabulado, pego de surpresa, respondeu:
- Não. Nem sempre. Faço isso somente quando tenho a permissão do meu superior.
Aproveitando a oportunidade, seu Leleco perguntou:
- Dói morrer? Ou a passagem dói muito mais?
O repórter de São Pedro disse categoricamente:
- Dói muito. Mas, triste mesmo, é assistir ao sofrimento dos que ficam perfilados na rua do inferno, chorando, clamando perdão tardiamente... Essa é a pior dor, é dor infinita. A passagem é como uma viagem virtual, como um passeio, mas, que, ao despertar, vai conhecer a sua fila: ali começa o céu ou o inferno.
Seu Leleco, impressionado com essa resposta, pensou: Vou procurar uma igreja hoje mesmo, vou buscar a palavra de Deus para ser a minha luz, o meu guia e minha salvação.
O repórter de São Pedro, terminando o seu trabalho, disse para o seu Leleco:
- O corpo morto ficará no esquecimento. Na sepultura não terá momento. Não fará mais obras, nem indústrias, nem ciência, nem coisa alguma, porque não será mais existência. Tornar-se-á pó. Sua sorte estará lançada... Sua alma é que será julgada conforme sua encarnação. Que os vivos sejam inteligentes, porque é melhor ser um cão vivo do que um leão morto.
E, falando isso, desapareceu.

Foto de Sirlei Passolongo

Adeus

Como dizer adeus ao tempo
Se o tempo me faz companhia
E é esse tempo que Deus me
Presenteia...
Às vezes triste, às vezes de alegria
E é esse tempo que me faz
recordar você
Que não aprendi a dizer Adeus!

(Sirlei Passolongo)

Foto de carlosmustang

"PINGO DE LÁGRIMA"

Olhei te novamente...
Voltei meu olhar ao céu
Na esperança de ver sua estrela
Que iniciava seu brilho!!!

Me aconcheguei a seu véu
Num carinho, agora eterno
Beijei te, pra não sentir só
Sem eira, nem beira, sem seu abrigo.

Como continuar feliz, assim nesses dias
Deverás, sem histerias
Sem sua mágia.

Olhos marejados
Sempre, sempre ateados...
A eternidade, adeus.

Páginas

Subscrever Adeus

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma