Adeus

Foto de NiKKo

Em silencio te digo. Te amo.

Meu peito tenta em vão esconder a falta que você me faz
embora eu brinque e sorria tentando a todos iludir
que o que vivi contigo ficou no passado,
que não é a saudade de você que me impede de sorrir.

Mas mesmo brincando com todos, meus olhos não ocultam
e deixam no brilho dele, a sua ausência se revelar.
Pois eles têm um brilho tão triste e apagado
que qualquer pessoa que me olhar com cuidado, isso vai notar.

Mas as lembranças estão guardadas dentro de mim
e hoje são a inspiração para meus versos e poesias.
Mesmo que eu não queria, elas ainda são meu alimento
muito embora sejam elas que me roubem a alegria.

Mas eu devo admitir que se não fosse meus versos
eu não saberia mais como fazer para desabafar.
Pois o seu adeus causou em mim tamanho vazio
que fizeram dos meus olhos todas as lágrimas derramar.

E assim eu levo com nos lábios um sorriso meio que tolo;
que não retrata o vazio do meu coração que está a sofrer.
Enquanto que eu sigo cantando a sua saudade e ausência,
descrevo seu nome nas entrelinhas para você ler.

Porque eu sei que você sempre lê aquilo que escrevo
e sabe que aqui eu deixo transparecer a minha emoção.
e eu lhe confesso com palavras ditas em silencio
que embora não esteja mais comigo, ainda é seu meu coração.

Foto de Nellyra

Outono do nosso amor

De repente as folhas começam a cair
O vento quente dá lugar a uma brisa fresca
Os frutos parecem ganhar vida
É o outono, a ultima estação
É dessa forma que vejo nossa paixão
Que floresceu como primavera
E hoje solta seus últimos suspiros
Anunciando o fim do verão

Já não sentes prazer ao ouvir minha voz
Já não sentes saudades se não te ligo
Já não sentes a falta de minhas mãos em teu corpo
Já não precisas de meu corpo em teu corpo
É o fim de uma paixão que foi tão quente
É a frieza do inverno que se aproxima
É a certeza de que o desejo já não é tão presente
É a queda soturna de um paixão que já termina

Quantos amores eu já tive
Quantos amores te roubaram o coração
Quantas vezes assisti essa derrocada
Quantas mulheres já não me chamam atenção
Só a saudade é tudo que sei decerto
Só a certeza que já não sou o mesmo homem
Só a tristeza do adeus que urge
Me forjando a ausência e saudade de você que já me consomem

Mas é o ciclo de vida que se fecha
Anunciando que a vida não para..., continua
É a certeza que um novo amor vou buscar
Onde quer que esteja, seja lá em qual for o lugar
Vou abrir novamente meu coração
Como a primavera abre suas flores ao pólen
Lhes permitindo o prazer da fecundação
E um novo amor há de vir
Me trazendo a dádiva de uma uma nova paixão!

Isso... se eu conseguir te esquecer!!!

Vou te Amar pra Sempre... Sempre!!!

Foto de Sonia Delsin

RESTAURADA E FORTE

RESTAURADA E FORTE

Tu me feriste quando partiste.
Não naquele dia triste.
Não no dia do adeus.
Muito antes vi a despedida nos olhos teus.
Eles que me olhavam cheios de amor foram ficando frios.
Vazios.
Tu me feriste não quando quebraste um juramento.
Mas quando quebraste o monumento.
Que era o nosso amor.
Tu me feriste e conseguiste.
Matar em mim um jardim.
Eu precisava outro construir.
Te ver partir e ressurgir.
Sozinha eu precisava achar uma estrada.
Já não me sentia amada.
E precisava me amar ainda mais.
Encontrar minha paz.
Se consegui?
Estou aqui.
Não juntando os cacos do que fui um dia.
Mas encontrei um novo ser em mim.
Um que descobre nas coisas mais miudinhas a alegria.

Foto de diny

HOMEM DE SONHO

HOMEM DE SONHO

Ah oh ó! ora essa não! não!
Adeus sol! pra sempre não!
Homem à bessa do meu amor não!
Lindamenteatraenteinteligente não!

Não se pode desejar o que se desconhece
Nem ambicionar o que não se merece
Nem tampouco nos deixa loucos
O que não nos pode abalar!...

Ãn?! ora essa ó oh! ah!
Só tu homem dentre poucos;
Ès afã, sonho, asa, ar!

Encerras exceção, terra, céu, mar
És bemaior pro meu ser por ti louco
E o mais de tudo que posso alcançar!...

Ora! ora, ora, ! Vejam só! Ah!...
És homem feito de sonho apenas
Com a inteligencia e o coração de amar
desvelado em todos os meus poemas

E desde que meu coração passou por ti;
com a alma cantando o ser suspirando
eu sempre aconteço te amando
como Lírio poderei te resistir?

Se és tão belo que chego a tremer
com estético prazer que poesia define
e só o amor exprime com perfeição

Ou em êxtases meu coração a gemer
À delirar com o toque sublime
do verde imenso do teu verde olhar!...

Diny Souto

Foto de von buchman

Meu último poema e meu adeus...

Há dias ando triste,
decepcionado com minha vida e com você...
Estou quase sem sentimento.
Hoje, só existe um vazio no meu peito...
Você a cada dia vem me decepcionando...
Seus poemas que eram para mim,
hoje são para outro...

Hoje, fico mui triste, sofro , e como sofro,
a lembrar-me dos seus versos de amor,
que me fazias e me levavam ao nosso amar...

Talvez seja meu destino, o sofrer...
Talvez seja a minha sina...
Tudo que eu amo, toco,
ou gosto ...
Some...
Desaparece,
ou apodrece...
Nada floresce...
O amor vira desamor,
só há mágoa e a desilusão...
Um eterno sofrer...

Estou quase sem ilusão,
só na desilusão...
Pois você me enganou
e maltratou de novo o meu coração,
me fez de bobo da corte...
Me usou para satisfazer seus desejos
e caprichos...

Estou quase sem paciência,
Com tudo e todos...
Pois as mágoas tuas
invadem meu ser...
Estou quase sem esperança
pois você nunca realmente me amou...
Vejo agora que nunca fui nada para você...

Estou cansado...
deprimido e atirado ...
Cansei da vida!
Sempre esperando algo mais de você...
Acho que cansei da minha vida e de você ...

Hoje vivo num mundo sem cor
e sem vida ...
Sem valor...
Um labirinto de decepção, amarguras
e sem amor...
Vivo na dura mercê de te amar
e você nem para mim olha...

Acho que para você não passei de uma brincadeira
ou um tampa furo...
Algo descartável...
Sei que em cada poema meu, tentei passar
o que eu queria, sentia
e você nunca deu valor...
Por isto darei um tempo no meu compor...
Pois acho que poemas de amor para você ,
não sairão mais do meu coração....

Este meu coração está de luto...
Está mui magoado...
Triste e solitário...
E o solo do amor que era fértil
hoje não passa de um deserto sêco e árido...

Por isto :
Vou entrar no meu casulo
e me afastar de você e de todos ...
me recolherei ao meu canto ,
vou tentar me amar, antes de qualquer coisa,
pois vejo que em ti amar,
deixei de me amar...

Hoje me olho no espelho do meu corredor
e vejo uma imagem de um zumbi...
Aquele homem que era belo e um atleta,
deu lugar esta coisa que vagueia
e vegeta no dia a dia...

Desleixado...
Deprimido...
Sem brilho ...
Sem valor....
Sem nada mesmo,
Só um flagelo que foi enganado pelas armadilhas do amor...

Talvez este amor,
de sonhar,
de se realizar,
de se apaixonar,
de se iludir...
somente serviu para me magoar...
Porque sempre termino me apaixonando ...
Por quem não me merece
ou nem liga pra mim ...
Estou cansado....
Cansei de te amar...
cansei de viver assim.
Vou procurar viver para mim
talvez viver um narcisismo ...
Porque na minha vida só tenho dissabores com você...
Planto amor e colho desprezo
e desamor ao meu viver...

Vou me isolar ....
Vou me afastar de tudo e todos...
Tenho que aprender a me amar depois quem sabe,
um dia, queira voltar a amar...

Quando um dia te encontrei ..
Achei que tinha encontrado o amor...
olhei nos seus olhos e me encantei.
Me apaixonei ...
Gostei muito do que vi,
do teu exterior, e, do teu interior,
as coisas que procurava achei que tinha encontrado...
Que decepção foi só uma miragem...
Um conto de fadas que hoje na realidade dura
e crua não passa de um filme de terror...

Por isto paro hoje de escrever ....
Escrever para quem ...
Pra você nunca mais...
Nenhum poema de amor sairá mais de mim...
É melhor eu me afastar de todos...
Pois assim como estou para nada sirvo ...
E para ninguém vou prestar....

Até ontem meu poemas terminavam
com beijos e mimos...
Hoje termino este com um adeus...
Pois não quero nunca mais seu amor,
e nunca mais volto a escrever
poemas de amor,
para você ...

Von Buchman

Foto de Sonia Delsin

ADEUS, CAYMMI

ADEUS, CAYMMI

Ele falou de amor.
E como falou!
Falou de amar.
E falou do mar.
Ah, estes versos vão para o nosso querido compositor.
Suas músicas cantei.
Embalada nos seus sonhos eu também sonhei.
Dorival Caymmi.
Sempre o admirei.

Foto de Izaura N. Soares

Sem pensar no amanhã

Sem pensar no amanhã

Dei tudo de mim para você
Sem pensar no amanhã, sem
Pensar que talvez eu tivesse
Me iludindo com um amor que
Não estivesse ao meu alcance.
Tal pensamento tomou conta da
Minha mente e logo veio a
Dúvida, a pergunta, será que
Agi certo em entregar-me por
Inteira a alguém que está
Longe das minhas expectativas?
E que esse alguém deixa tantas
Saudades no meu peito. Que me
Faz sentir a constante presença
Da solidão.
Faz-me sentir saudades do seu
Toque, do seu cheiro.
Saudades dos seus beijos.
Do seu olhar malicioso querendo
Adivinhar o meu pensar.
Sinto saudades do seu sorriso.
Um sorriso que transformou que
Me encheu de alegria e felicidade
E que me fez enxergar que viver a
Plenitude de um momento é viver a
Verdadeira felicidade.
Mas você partiu sem nenhum adeus.
Deixando apenas a saudade do seu
Amor, e do seu carinho.
Diga-me, como controlar um coração
Que só sabe amar?
Como controlar um coração apaixonado
Que insiste no erro em amar sem ser
Amado?
Isso, só o coração poderá responder.
Pergunte a ele.

Foto de Miqueias Costa

Pesadelo nem sonho apenas a realidade

Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade

Estava em um quarto, o qual não era o meu. Um quarto privado de calor com uma pequena janela e uma porta em madeira. Tudo parecia branco... Verossímil aos sentidos de minha visão, pois a alvura da própria luz me impedia de ver o que realmente queria ver. Tão era sua brancura que, em muitos momentos, me confundia se estava deitado ou em pé. A cama e a decoração padrão, me levavam a lembrar algum lugar, o qual naquele momento se tornava novidade aos meus olhos. A luz, não sei de onde vinha, apenas a concebia e perceptivelmente ela me dizia... “Pesadelo nem sonho, simplesmente a realidade”. Ouvia, num entender confuso, quase mudo, calado, um sofrer sem dor, sem lágrima, um sentimento novo... Tudo se tornava novo sem nem saber o porquê de tudo.
Aos poucos a porta se abriu... Vultos passaram por ela sem que fossem identificados por meus olhos. É como se não enxergasse mais. Mas como? Não me lembrara de ter perdido a visão. Uma dor estranha, nunca sentida antes, tomou conta de meu corpo, o qual eu não sentia. Momentos em pé, sentado ou deitado... Confusão é a forma exata para se definir esse momento.
O que acontecia? E os vultos? Ah! Os vultos foram tomando forma, o frio do quarto desaparecia, e o branco generalizado foi tomando cores fortes, mas o que eu via me assustava, pois continuava sem nada entender.
Que cena estranha, que momento mais obscuro... Minha mente lutava contra si mesma para buscar o entendimento. Um entender, o qual estava longe de meus conhecimentos. Uma aula nova, com uma lição de vida única. Uma lição onde poucos entendem e muitos não terão a oportunidade de tê-la. Comecei a ter uma certa nostalgia, uma nostalgia regressivamente rápida, como se assistisse minha vida inteira num único milésimo de segundo...
E de repente... Pá! Um, estralo! É como se tivesse acordado, mas continuasse no mesmo lugar. Agora não via mais os vultos e sim pessoas. Onde era branco percebia as cores, e sentia que estava deitado em uma cama de hospital.
Depois de outro susto identifiquei as pessoas. Uma, suponho ser o médico e a outra minha noiva. Ela estava linda! Mas eu não conseguia falar-lhe. Eles conversavam e eu não escutava. Queria gritar – e até gritei por várias vezes – mas eles não me ouviam. Chorava, mais as lágrimas não caiam. Queria levantar mais não existiam os movimentos...
Loucura? Confusão? Lembrei o que ela – a luz – dissera momentos atrás... “Pesadelo nem sonho, apenas a realidade”.
Refleti... Tudo parecia passar tão rápido e ao mesmo tempo uma eternidade se passava aos meus olhos. Coração batia, podia ouvi-lo. Mas havia algo de errado, e era comigo, podia sentir, mas não conseguia desvendar...
O corpo não obedecia, a mente borbulhava como água em um bule preste a explodir. Quando os meus olhos avistaram lágrimas a cair do rosto de minha querida noiva. O médico nos deixou a sós, sem nada entender, ela se aproximou e começou a falar comigo. Raiva era o sentimento... Pois não conseguia ouvi-la. Não entendia... Chorava sem lágrimas e sem o entender ela continuara a falar comigo e isso me deprimia.
Talvez sabia, mas não queria acreditar. Talvez soubera, mas não queria me entregar. Talvez, fosse só talvez... Mas não era! Suas lágrimas caiam sem parar, quando carinhosamente passou sua tenra mão em meu rosto vagarosamente, quando percebi que na sala não havia nada mais além da cama, onde supostamente estava...
Acordei... Acordei no sentido simbólico e figurado da palavra em si, pois percebi nesse exato momento que não estava mais ali. Estava partindo... Caminhando para uma outra vida. Uma vida desconhecida, mas esperada por todos nós. Um mistério ronda a morte. Assim como infinitos contos perseguem a vida, a morte chega para todos, mas cada uma com seu significado.
Por que morrer nesse momento de fraqueza, sem nem ao menos lembrar o motivo de estar ali? Por quê? A vida é boa conosco e na maioria das vezes nem percebemos, só pensamos em reclamar, e muitos de nós ainda deseja o mal para o próximo, como se isso construísse um ser melhor do que o outro. Para querer ser o melhor basta simplesmente com toda a sinceridade, força, perseverança e fé, ter a humildade, compaixão e a simplicidade nas atitudes mais duras que a vida colocar em seu caminho. Prejudicar um semelhante é machucar seus infinitos sentimentos sem perceber, porque tudo se mistura como as substâncias percorrendo por nossas veias.

Acabara de entender as lágrimas a cair do rosto lindo de minha noiva. Rosto com sorriso tão simples e cativante, tão sincero, que quando brava, nervosa comigo, mesmo assim, seu sorriso era magnífico. Beleza natural, olhar sensacional. Sensualidade de mulher, olhar de criança. Bonança era admirável nos momentos infrenes.
E agora o que me dói não é a morte. Não é a minha partida desse mundo, para o desconhecido. É ver a pessoa que amo chorando e não poder dizer a ela a grandeza de meu amor. Tantos momentos juntos que teríamos, talvez esperei demais... Retornei! Enfim reminiscências de minha vida, talvez Ele permitiu-me tê-la. Lembrara agora que no início de nosso namoro, fiz uma promessa a ela, a qual nunca cumpri... Esse sentimento nesse momento torna-se dor. Uma dor que será minha alegria, minha despedida... Meu adeus à minha amada.
Uma certa vez, num parque, num banco de cimento, muito verde, eu segurei a mão dela e fiz com o meu dedo indicador um desenho imaginário de um coração. Como se tivesse desenhado no centro de sua mão fiz o coração e disse: “Sempre que eu fizer esse coração imaginário, saiba que é a prova de meu amor eterno por você”. Prometi sempre fazer esse desenho, mas depois daquele dia, sem saber o motivo, nunca mais o fiz. Errei? Coisa de momento? Besteira? Quem vai saber? O que sei é que me arrependo muito de não ter feito. De não ter dito a ela o quanto eu a amava. O quanto gostava dos seus beijos. O quanto a sua companhia era importante. E os seus abraços que confortavam o meu corpo, eu como um louco, um desentendido, talvez vendido pelo tempo acabei deixando passar vários e vários momentos sem nada dizer.
Num esforço inacreditável levantei vagarosamente minhas mãos. Ela assustada chorava. Eu tremia sem sentir o tremor. Como no banco de cimento, onde tudo começou, ali terminava o nosso amor. Fiz o coração imaginário em sua mão, ela gritava, eu não ouvia. Ela me pedia, mas não entendia. Num segundo eterno aquela minha atitude foi à última de minha vida. Meus olhos fecharam para o mundo... Eu a via, só que agora não mais em meu corpo... A parti desse momento pude ouvi-la gritando, chamando o médico, dizendo que eu havia partido.
Triste é olhar para você mesmo... Olhava para mim naquela cama fria de hospital. Observava a pessoa que tanto amei derramar lágrimas desesperadamente sobre meu corpo agora também gelado como o quarto. É triste, mas como tudo na vida tem o seu lado bom, agradeci a Deus pela última chance de dizer a ela o quanto eu a amei. E pude sentir que o meu recado foi dado. Tenho a certeza que ela lembrou... Pois quando desenhei o coração em sua mão, o meu parou e o dela disparou. Uma sincronia súbita que lacrou uma vida num só momento. Momento esse repleto de angústia e dor, o qual pôde ser transformando num segundo de alegria. Lembranças de um doce e belo amor, às vezes não tão valorizado no tempo em que deveria ser valorizado... Sempre! É o meu último dizer...
Não importa de qual tipo de amor possamos falar. Desde que possamos lembrar sempre do amor, de qual tipo for, lembrar e dizer é e sempre será importante. Então antes de se arrepender, antes de perder a última oportunidade... Diga! Não tenha medo, diga: “Eu te amo”. Diga, pois talvez não tenha a oportunidade que tive... Agradeço por ter tido, mas doeu demais e vou carregar essa dor para toda a eternidade, sem ao menos conseguir entender o motivo da vida ser assim, da vida nos ensinar certas coisas da forma mais dura que há... Com a dor da perda.

Foto de CarmenCecilia

DESPEDIDA VÍDEO POEMA DE AMOR E SAUDADE

POESIA
CARMEN CECILIA

EDIÇÃO E ARTE
CARMEN CECILIA

MÚSICA
AGAINST ALL ODDS

DESPEDIDA

Amarga despedida...
O nome já diz...
É uma dor desmedida
Vem repentina ou de mansinho
Mas sempre traz
Dissabor em seu caminho
Rima com separação...
Desunião e todo senão...
E sempre machuca o coração
Traz em teu bojo...
Histórias vividas...
Agora divididas...
Agora metades...
De amor, amizade...
Momentâneas, eternas...
Sempre recheadas de saudades
É um não sei quê de comoção
Onde prevalece a emoção...
Um nó na garganta...
Um adeus que desencanta...
A mão que acena...
O abraço que aperta...
E o choro que contracena...
Numa última cena...
Ah! Despedida...
Sempre rondando nossas vidas
Nem bem estamos de ida...
E já estamos de partida...

Carmen Cecilia

Foto de Carmen Lúcia

Mesmo assim...

Mesmo que eu me violente
e por dentro me arrebente,
vendo meu mundo cair
e minha vida fugir...
Fingirei estar contente,
morrendo...ao te ver partir!

Mesmo que meu coração implore...
Fica! Não vás embora!
Que meu pranto extrapole
e eu tente disfarçar...
encenarei um sorriso
molhado de tanto chorar,
te acenarei um adeus
forjando os sentimentos meus.

Mesmo que leves minh’alma
e tua paz que me acalma,
desviarei do teu, meu olhar
que poderá me trair...
(ele não sabe mentir...)
Silenciarei o que diz
só pra que sejas feliz!

(Carmen Lúcia)

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