Renascimento
Podem até dizer que não errei, mas é uma mentira porque não existe um homem que nunca tenha errado na face dessa terra, há os que criticam mando um recado; me arrependi de coração e melhorei minha vida sem olhar a de vocês.
Não importa o quanto eu já tenha errado.
Importa a mim o quando estou acertando, revigorando, recompondo, enfim; refazendo coisas importantes que outrora já não serviam pra mais nada. Fui cego mas já abriram meus olhos.
Separei amor, paixão e amizade porque são distintos sentimentos no íntimo.
Eu posso recomeçar sem muitos acreditem, eu posso errar de novo, porque não há caminhos sem obstáculos, mas o que importa é medida do meu amor, na amizade ou na dor; ou na calor da cama realizando o prazer momentâneo, mas quem sou, isso transparece no rosto e na minha sinceridade com a amizade.
Não deixe pra ver quem sou depois que me perder, vamos abandonar o erro se este existir, vamos falar de amor se for o caso, vamos entender o porque de todas as coisas e fatos da vida, da nossa vida, da minha vida, principalmente agora, que estou sendo maduro ao ponto de ver o que realmente faz sentido para o viver, eu não quero mais chorar, não quero mais a depressão e a angustia, nos maus momentos esqueci o quanto Deus se tornou importante na minha vida, mas no meu coração escuto uma voz que vem do céu e diz que amanheceu, que eu posso acreditar que no nascer desse novo dia renasci para a vida...
paupoeta@bol.com.br (e-mail)
Renascimento (De Paulo Zamora 2006)
Data de publicação:
Sábado, 14 Janeiro, 2006 - 23:58
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