Poderia escrever sem fim
Mas o meu lápis está frágil
Não escreve
Não desliza
Simplesmente partiu-se
O meu pensar não imagina
Apenas vagueia na brancura das folhas
Só Eu e o livro
Não estou apenas só
Mas com um livro
Que não me inspira
Revela-me realidades escondidas
Transmite-me sentimentos fechados
Não quero escrever
Não quero Ler
Quero a minha mente livre
Sobrevoar as folhas da imaginação
Respirar os sonhos das noites em silencio
Silenciar os pensamentos negativos
Cruzar o céu da esperança
Então aí escrevo
Preencho estas folhas
Como pensamentos livres
Criarei uma realidade
Pr'além da imaginação
Pintarei com cores carregadas
De sentimentos libertados
Será uma viagem
Cheia de sentimentos
Que nunca antes foram revelados
Que nem sequer foram experimentados
Apenas ouvidos mas nunca sentidos
E nesse sitio
Com este diário já escrito
Ficará lá a minha alma
E eu no meu quarto
Agarrada ao meu diário
Enquanto a minha alma e o meu lápis
Deslizam nas névoas da imaginação
14/ Novembro/2008