Blog de Sonia Delsin

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Ó, SANGUE DO MEU SANGUE!

Ó, SANGUE DO MEU SANGUE!

Te olho, filho.
Te olho dormindo.
Como és lindo!
Tuas pestanas descansam serenas.
Tua boca mexe e remexe.
Parece que estás em prece.
Serenamente dormindo.
Ó, sangue do meu sangue, carne da minha carne!
Um dia eu pensei.
Virá pra mim um tesouro.
Um menino de ouro.
E veio.
Tens sido tão importante em meu viver.
Te amo tanto que nem tenho palavras pra dizer.
A Deus, tantas graças recebidas, eu só posso agradecer.

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COADJUVANTES?

COADJUVANTES?

Não existo.
Insisto.
Não existo.
Nem você existe.
Não fique triste.
Somos figuras de um sonho.
Coadjuvantes de uma peça teatral?
Somos de outra esfera?
De outro espaço sideral?
Sei não.
Acho que somos os atores principais.
Vivemos mudando de mundos e nos encontrando.
Somos almas gêmeas que se reconhecem.
Que nunca se esquecem.
Digo que não existimos.
Apenas insistimos...
Em reencontros.
Estamos sempre prontos.
Para um beijo, um abraço.
Qual será o nosso próximo passo?
Um encontro em que espaço?

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FEITO ADOLESCENTE

FEITO ADOLESCENTE

Tenho sonhos como uma jovenzinha.
Tenho sonhos.
Nos meus olhos brilham estrelinhas.
Muito que me lêem me compreendem nas entrelinhas.
Esqueci de crescer.
Cresci sem deixar o coração amadurecer.
Sou feito uma adolescente que com um beijo na boca fica tontinha.
Sou mesmo uma menininha.

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QUEM CASA QUER CASA, QUEM DESCASA TAMBÉM

QUEM CASA QUER CASA, QUEM DESCASA TAMBÉM

Eu queria uma casa nova. Uma casa sem lembranças.
Tinham morrido todas as minhas esperanças.
Quem casa precisa de uma casa pra viver e quem descasa precisa de uma que o ajude a esquecer.
Era o que eu pensava.
Mas tinha já um lugar para morar. A casa que ficará pra meus filhos quando eu morrer.
O que eu podia fazer?
Botei pra vender.
Vieram alguns interessados. Diziam que a casa era bonita. Mostraram até algum interesse e não voltavam.
Fui ficando, algumas coisas nela mudando.
O tempo foi passando.
Não vendi a casa e hoje ela está mais bonita. Eu a enfeito, ajeito.
Meus filhos a adoram.
Tem horas que penso que nossas raízes vamos fincando.
Dia destes eu conversava com minha mãe, uma sábia criatura, e ela me falou.
Filha, você sabe por que nunca conseguiu vender esta casa?
Fiquei olhando-a ternamente e ela concluiu.
Você não vendeu porque minha oração tem mais força que a sua. Você pedia para que alguém comprasse e eu pedia para que ninguém por ela se interessasse. Esta casa, minha filha, é o seu lugar no mundo. É uma bela casa e no fundo, no fundo você gosta muito dela.
Abracei minha mãe dizendo que ela mais uma vez estava certa.
Onde quer que eu fosse as lembranças iriam comigo.
Só o tempo tem o dom de amenizar as dores e trazer esquecimento.

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ENCERRADO UM CICLO

ENCERRADO UM CICLO

Um dia nós conversávamos.
Em nosso jardim sentados nós conversávamos.
Tu me disseste.
A vida é feita de ciclos e um está se fechando.
Eu não podia entender e fiquei chorando.
Eu chorava tanto.
Me punha em pranto.
Não conseguia entender porque isto precisava acontecer.
Se eu te amava e acreditava que tu também me amavas.
Tudo estava sendo preparado para nossa separação.
Tudo estava sendo ajeitado.
E eu não queria aceitar.
Queria consertar.
O que já tinha não conserto.
Sempre acreditei que em tudo se dá um jeito.
Foi uma das nossas últimas conversas aquela e me ficou tudo gravado.
Teu jeito de me olhar.
Era um olhar pesado.
A noite escura. A rede no canto.
Nós sentados conversando.
Tem horas que me pego pensando.
Por que as pessoas se conhecem... se apaixonam... se casam, vivem juntas anos e anos e se separam?
Por que dois seres apaixonados se tornam dois estranhos?
Coisas da vida.
Sei que está encerrado um ciclo. Tenho plena consciência disso.
Mas tem horas que fico refletindo.
É do ser humano pensar, lembrar.
E aquela noite nunca vai se apagar.
Estávamos nos despedindo.
Eu te via indo.
E queria segurar.
Queria segurar o tempo que arrasta tudo como uma grande enxurrada.
Penso.
Não resta nada?

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A VIDA NOS APROXIMOU

A VIDA NOS APROXIMOU

Nos conhecemos de uma forma singular.
Dissemos.
Que maneira foi a nossa de nos encontrar.

Eu estava tão longe de ti.
Tu tão longe de mim.
Íamos por estradas paralelas caminhando.
Era bem assim.

Eu sofria de um mal que pensava incurável.
Dor de amor.
Tu também morrias de dor.

Nos tornamos amigos.
Mais que amigos.
Confidentes.

E descobrimos com o correr do tempo que somos mais.
Estamos apaixonados e juntos sentimos uma enorme paz.

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ABRINDO PORTAS PRA TI

ABRINDO PORTAS PRA TI

Eu estava fechada.
Fechada.
Me sentia tão desesperada.
Vivia assim do mundo afastada.

Me magoara tanto o passado.
Criei à minha volta uma cerca de arame farpado.
Meu coração era como um cofre trancado.

Mas talvez os anjos de mim tenham se compadecido.
Numa manhã acordei muito cedo e te conheci.
Nem imaginei naquele dia o quanto te tornarias para mim querido.

Fui abrindo portas e janelas.
Que teu sol me invadisse
fui deixando.
Um dia me senti tão diferente.
Estava te amando.

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ME CATIVAS

ME CATIVAS

Me cativas com este teu lindo sorriso.
Este teu olhar.
Não consegui me controlar.
Por ti fui me apaixonar.
Se é certo ou errado?
Quem pode julgar?
No coração rédeas não podemos colocar.
Me cativas.
Nasci para te amar.

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AMA-ME COMO SOU

AMA-ME COMO SOU

Tão pouco eu lhe pedia.
Ama-me como sou.
Só assim sinto alegria.
Não posso reprimir minha poesia.
Você não me entendia.
Que a um outro mundo eu pertencia.
Eu sou de um planeta distante.
Uma viajante.
Sou uma criatura do bem.
Dizia. Experimente, tente.
Venha comigo também.
Eu lhe puxava para meu mundo esquisito.
Este mundo tão bonito.
Onde se viaja sem medo do desconhecido.
Sinto nunca ter lhe pertencido.
Não entendo amor assim.
Não podemos nos anular.
Dizer sempre sim.
Eu só quis lhe mostrar.
Um pouco do que meu ser contém.
Não o forçava a nada.
Apenas convidava.
E você recusava.
Eu não era o que você desejava.
Você dizia que eu era uma mulher estranha.
Que com a mesma facilidade que ria eu chorava.
Você não entendia que minha alma é que falava.
E sempre eu me emocionava.

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UM SORRISO...UM SIMPLES SORRISO

UM SORRISO...UM SIMPLES SORRISO

Num espelho perdido ficou um sorriso.
Um simples sorriso.
De uma boca que adorava beijar.
Uma boca que falava palavras suaves.
Que sorria e ria.
E falava.
Docemente.
Aquele era um tempo diferente.
Que é feito deste sorriso?
O espelho espatifou?
O sonho acabou?

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