Blog de Sonia Delsin

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RESQUÍCIOS

RESQUÍCIOS

De saudade tanta.
Fiz-me assim... pedaços.
Desfeitos os laços.
Vi a vida sob outro prisma.
Feito aneurisma.
Arrebentei.
De dor chorei.
Desagüei.
Um dia eu pensei.
Junto os resquícios?
Colo?
Não.
Eu sou capaz de me reinventar.
Paro de chorar.
Ponho-me a andar.
Noutra estrada outra.
E me encontro inteira.
A minha essência.
A verdadeira.

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QUANDO SE PERDE UM GRANDE AMOR

Quando se perde um grande amor fica um vazio.
Um frio.
Nada no mundo parece nos aquecer.
A vontade que temos é de desaparecer.
Mas os dias passam.
Passa o vento...
E a vida vai aliviando nosso sofrimento.
Um dia nos pegamos a rir com uma lembrança.
Somos capazes de rir mesmo sem esperança.
Quando se perde um grande amor o que não podemos é percorrer uma estrada de dor.
Precisamos renovar nossas emoções.
Viver outras sensações.
Quando se perde um grande amor não se pode fechar o coração.
Porque vai dia e vem dia.
Podemos encontrar outro amor e sentir muita alegria.

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UM OLHAR QUE FALA

UM OLHAR QUE FALA

Tens um olhar.
Um olhar de matar!
Um dia eu te falei.
Teus olhos me enviam mensagens.
Eles estiveram presentes em todas minhas vidas.
Todas minhas viagens.
Te reencontrei num trecho do caminho.
Ias tão sozinho.
E eu...
Uma solitária.
Ia questionando.
Na minha vida algo estava faltando.
Eram teus olhos, amor.
Embaixo deles desaparece toda dor.

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ARREPIOS DE PRAZER

ARREPIOS DE PRAZER

Teus dedos.
Segredos.
Teus dedos.
Eles têm do dom de me acender.
Quantos arrepios de prazer!

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OS TESOUROS DA ALMA

OS TESOUROS DA ALMA

Calmamente ela dobra o casaco.
Alisa, alisa.
Mansamente caminha até o guarda-roupa e o guarda.
Quando o usará novamente?
Olha o espelho à sua frente.
Ganhou uns quilinhos. Pouca coisa.
Nem fez muita diferença.
Olha a face ainda bonita.
Em tanta coisa ela acredita.
Principalmente nos tesouros da alma.
A vida a fez assim.
Serena, tão calma.

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MENTIRAS

MENTIRAS

Ele mentia.
Ela sabia.
E fingia.
Fazia de conta que não via.
Ele sempre mentia.
Ela sofria.
Seu ser se contraía.
E buscava força lá no fundo.
Não conseguia entender o mundo.
Por que, se ela o amava tanto, ele lhe causava tanto pranto?
Mentiras.
Seu coração ficou em farrapos, em tiras.
E ela pensava.
Tantas mentiras.
Tantas...
Que sentido teve o seu viver?
Quanto sofrer!
Ela só queria... uma coisa... esquecer.

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AS CICATRIZES FALAM

AS CICATRIZES FALAM

Parece que fios invisíveis nos amarram.
E as cicatrizes falam.
Muitas vezes se tem uma ferida no peito escondida.
E se finge que ela está cicatrizada.
Se finge que não se sente mais nada.
E se vai levando a vida com esta ferida adormecida.

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DESEJOS

DESEJOS

Amor.
Sonhei tanto com o seu beijo.
Queimava de desejo.
Esperava.
Em alguns momentos tinha certeza que você viria para meus braços.
Imaginava que sonhava com meus abraços.
Noutras horas imaginava que não me queria.
Eu sofria.
E sempre por você eu ardia.
Tudo muda um dia.
Eu lhe convidei.
Vem.
Você veio.
Também carregado de desejos.
Nos perdemos em nossos beijos.

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CORAÇÃO DE POETA

CORAÇÃO DE POETA

Dizem que é diferente o coração do poeta.
Nunca passei por nenhuma avaliação.
Mas creio que existe uma certa diferença em nosso coração.

Numa hora estamos alegres, radiantes.
Como nossos versos.
Claros, tão brilhantes.

Noutra estamos tristes, apagados.
Como nossos versos mal traçados.

Coração de poeta é muito sensível.
Dizem que é inadmissível...
Ser como sou.
Mas a poesia sempre me completou.

Coração de poeta é como um vaso que nunca fica vazio.
É como um ser que sorri mesmo morrendo de frio.
Coração de poeta é assim meio tolo, anjo torto.
Se agita mesmo morto.

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TU MORRESTE, EU MORRI

TU MORRESTE, EU MORRI

Tu morreste.
Eu morri.
Tu partiste.
Fiquei aqui.
Os dias passavam lentos.
Quantos sofrimentos!
Olhava a lua a tingir de prata nosso jardim.
Já não era nosso.
Era meu.
Me perguntava.
Ele já me esqueceu?
Tu morreste sim.
E eu morri.
Mas das cinzas eu renasci.
É fênix vivendo agora.
Foi tudo embora.
O que fomos.
Agora outros nós somos.
Morremos e renascemos.
Outras vivências nós temos.

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