Blog de Sonia Delsin

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SERÁ TARDE PARA NÓS

SERÁ TARDE PARA NÓS

Se algum dia teu olhar no meu jardim entrar.
Se espiares.
E a rosa contemplares.
Fique silencioso com teus desejos.
Não me peça beijos.
Se algum dia tua mão sentir vontade de meu cabelo de tocar.
Se for muito grande a vontade de me abraçar.
Controle os impulsos teus.
Já controlei todos os meus.
Se um dia descobrires que eu sou a rosa que mais desejaste.
Esqueça.
Quando eu mais te quis, me recusaste.

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CAMPO DE GIRASSÓIS...

CAMPO DE GIRASSÓIS...

O vento me conta um segredo.
É, ele conta.
Nos campos de girassóis eu giro.
Giro como as belas plantas.
O vento me conta que alguém passou por aqui.
Antes de mim.
E deixou este jardim.
O vento conta.
Conta da moça que cantarolava.
Que dançava.
Neste campo ela rodava.
Ela amava.
Campo de girassóis.
E conta dos plantadores.
Esse mundo...
Amores.
Dores.
Flores.
Girassóis.
Campo de flores.

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VOLTE, AMOR

VOLTE, AMOR

Tenho os olhos úmidos.
Aperte minha mão.
Tenho uma dor...
É lá no fundo...
... do coração.
Seria tão mais fácil meu viver se eu conseguisse te esquecer.
Mas não posso.
Porque do teu beijo ficou o gosto.
Todo dia eu me lembro do teu abraço.
De quando eu me deitava no teu regaço.
Tenho os olhos brilhantes.
Da lágrima que não cai.
Da lágrima represada.
Começo a dar risada.
De tudo.
De nada.
Aperte minha mão.
Estou tão sentida.
Querendo tanto, tanto que voltes a fazer parte da minha vida.
Volte, amor.
Vamos caminhar de braço dado.
Vamos percorrer os caminhos do passado.
Aquela sorveteria ainda existe.
E isto me deixa triste.
Quando passo por ela vejo lá um dentro um casal a sorrir.
Um casal que só eu existe no meu imaginar.
Este casal lá nunca mais vai voltar.
Ou vai?
Volte, amor. Eu quero tanto.
Tomar sorvete na taça.
Achar graça...
Ó! Estou chorando...
A lágrima represada encontrou no meu rosto uma estrada...

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CIDADE INCENDIADA

CIDADE INCENDIADA

Não falo de Roma.
Ó, não! Não, não.
É o sol que tinge de ouro as casas, os arranha-céus.
As árvores.
Os pássaros...
As nuvens.
O chão.
Tudo pegou a cor dourada.
E eu olho daqui da janela encantada.
Parece uma cidade incendiada.

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“ROSA AZUL”

“ROSA AZUL”

Lembras, cavaleiro?
Meu gentil homem?
Lembras da rosa?
Do cheiro?
...
Dizias...
Me chamas e eu vou.
Rosa azul, eu tenho que atravessar um deserto para te alcançar...
Mas eu vou.
E veio?
...
Havia uma bruxa.
Uma feitiçaria.
Ficamos presos.
Emparedados numa poesia.
...
Ah! Até os feitiços tem prazo de validade.
A bem da verdade.
...
Hoje, belo cavaleiro, eu descobri que estamos livres...
Soltos e leves.
Num amor que consegue transcender.
Tempo, distância, impedimentos.
E tudo que pode atrapalhar dois amantes.
Porque o que vale de fato são os sentimentos.

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TU

TU

Tu me abriste as portas.
Foi com teu sorriso.
Franco, deliciosamente branco.
Tu me abriste as portas.
Foi com teu olhar.
Que olhar!
Um delicioso acariciar.
Tu... tu és um homem raro.
Um bem tão caro.
Sempre te quis.
Se contigo fui feliz?
Fui ao te conhecer.
Depois daquele dia é que compreendi o que é viver.
Tu és a resposta para tudo que anseio.
Tu és o começo, o fim e o meio...
Sem ti o mundo é um deserto...
Te quero sempre... e por perto.

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ESTÁS IMPREGNADO EM MEU SER

ESTÁS IMPREGNADO EM MEU SER

Chegas manso.
Como o mar.
Em calmaria.
Chegas e vou sentindo uma alegria.
Uma auréola de paz me invade a alma.
Fico tão calma.
Mãos no colo esquecidas.
As rosas que eu queria te oferecer adormecidas...
Chegas manso, meu amado...
Chegas manso...
Vens das lembranças.
Num emaranhar de tranças.
Alcanço um carvalho.
Alguém dependurado no galho.
Subir e te alcançar?
Te esperar ao chão chegar?
Fico a olhar.
Longamente a admirar.
Eu, uma menina.
Tu, um menino.
Eu tão risonha...
Tu, um levado.

Eu te guardo de outro tempo... Do passado.

Chegas manso...
Na lembrança eu descanso.
Fecho os olhos...
Com meu amado rodopio, danço.

Nunca que vou te esquecer.
Fizeste parte de outra vida.
Estás impregnado em meu ser.

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EMOLDURADO

EMOLDURADO

Colocas ali na moldura do tempo o sorriso que te conquistou.
Emolduras quem te fez juras.
Criaturas.
Embaixo deste céu.
Criaturas.
Puras... impuras...
Verdades tão duras...
Colocas ali na tela da vida a cura para a sua própria ferida.
Um sorriso que nunca te deixou.
Um homem que muito te amou.
Se ele te abandonou?
Ele viajou...
Em busca dele mesmo.
Em busca de uma verdade que nunca encontrou.

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VOA, VOA, PASSARINHO

VOA, VOA, PASSARINHO

Passarinho.
Passarinho...
Tão bonitinho.
Teu rabinho.
Teu biquinho.
Teu olhinho.
Passarinho, passarinho!
Onde está tua passarinha?
Será que nalguma campina perdida?
Será que sabe que por ti é tão querida?
Passarinho.
Que chega de mansinho.
Que se afasta rapidinho.
Sonhas com um ninho?
Tua amada por onde anda, lindo passarinho?

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VELO TEU SONO

VELO TEU SONO

Velo teu sono, menino.
Beijo teus olhos adormecidos.
Olhos tão queridos.
Acaricio-te com minhas sedosas mãos.
Sinto desejos de que no teu sonho encontres.
Remanso, paz.
Velo teu sono de longe.
Numa telepatia encontro quem me deu tanta alegria.
Quem se afastou um dia.
Velo teu sono, menino calado.
Meu doce amado.

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