“ROSA AZUL”
Lembras, cavaleiro?
Meu gentil homem?
Lembras da rosa?
Do cheiro?
...
Dizias...
Me chamas e eu vou.
Rosa azul, eu tenho que atravessar um deserto para te alcançar...
Mas eu vou.
E veio?
...
Havia uma bruxa.
Uma feitiçaria.
Ficamos presos.
Emparedados numa poesia.
...
Ah! Até os feitiços tem prazo de validade.
A bem da verdade.
...
Hoje, belo cavaleiro, eu descobri que estamos livres...
Soltos e leves.
Num amor que consegue transcender.
Tempo, distância, impedimentos.
E tudo que pode atrapalhar dois amantes.
Porque o que vale de fato são os sentimentos.
Comentários
P/ Sonia Delsin
Olá Sonia!
Belissimo poema... uma verdadeira fantasia poética, com um final fantástico!... Parabéns!
Um abraço
Albino Santos
A.S.