A LEVEZA DO SER
Leve. Com os pensamentos vagando.
Vou deslizando...
Um dançar imaginando...
Um rodar... Um rodopiar.
Um salão imenso.
Ouço.
Claro que posso ouvir!
Há uma música tocando.
Acordes de um tempo distante.
Estou de olhos fechados e os vejo.
Estavam trancados no tempo e os soltei.
Os liberei.
Como dançam!
Como encantam!
Enamorados!
O vestido longo a varrer o chão.
Branco. Perolas. Fitas. Cabelos trançados.
Chegam a ser engraçados.
As pernas do rapaz tão estiradas.
O sapato, o verniz.
As palavras que ele diz.
Ah, não!
Agora estou fantasiando muito.
Já estou exagerando.
Que nada!
Ele está dizendo um nome.
Não me é estranho.
Já me chamaram assim no passado.
Dou risada.
Uma gargalhada.
Abro os olhos e não vejo nada.
Comentários
P/Sonia Delsin, de Joaninhavoa
Olá
Sonia!
Quem merece... merece! E você tem
em seus versos tudo que eu gosto...
Valeu! Vale e Valerá...
Uma benção este poema leve
Como a leveza d`alma na dança
D`uns passos em sonho doce
Singelo! D`um esvoaçar
D`encantar...
Meu voto com prazer!
Joaninhavoa
(helenafarias)
10 de Outubro de 2008
Joaninhavoa
Rozeli/Sonia Delsin
Que delicia ler esse poema...flutuei com suas palavras tão linda e poeticamente escrita...amei. Meus parabéns e meu voto
Rozeli Mesquita- Sempre Sensualle
Rozeli Mesquita- Sempre Sensualle