Ao ingressar no meio acadêmico, o estudante é submetido a trabalhos e pesquisas científicas que avaliam seu desempenho, mas, em muitos casos, o educando usa de artimanhas para promover-se copiando pesquisas prontas, com pequenas ou, até mesmo, grandes alterações. Isso é crime e chama-se PLÁGIO.
Depois da popularização da internet, que facilitou a realização de pesquisas de material para trabalhos diversos, começamos a perceber várias formas ilícitas usadas pelos alunos para ludibriar os professores. Mas se apossar de obras literárias não foi um fato iniciado com o surgimento da internet.
Desde a existência da forma publicitária da literatura científica, existe o chamado plágio, que é definido como “imitação fraudulenta de obras intelectuais, ocorrendo um verdadeiro atentado aos direitos morais do autor (escritor)”. Sendo assim, o educando que se utiliza desse artifício não só prejudica a si mesmo (por não estar estudando como deveria) como também ao autor da obra literária plagiada.
Nas universidades e faculdades do Brasil, o plágio ainda não é tratado como deveria. Alguns professores, quando detectam essa fraude, não aceitam o trabalho e dão uma segunda chance, deixando impune um crime contra a propriedade intelectual. Essa atitude revela uma acomodação acadêmica, onde professores, reitores e alunos contribuem para uma destruição do direito à propriedade literária, artística e científica.
Portanto, há necessidade de a sociedade em geral olhar mais atentamente para essa questão e punir o plagiário como manda a lei.
Referencias:
• O PLÁGIO NA PESQUISA ACADEMICA: A proliferação da desonestidade intelectual. Por Rodrigo Moraes (especialista em direito civil e professor da FSBA).
• COMO LIDAR COM O PLÁGIO EM SALA DE AULA. Encontrado no site www.universia.com.br, dia 05/02/2010.