A juventude
São os trens abandonados
Enferrujados e alegres
No final da tarde
Eles brilham, mesmo sujos
Sorriem, estão deveras felizes
Acompanhados da sua vida
Vontade, cresce, lembra
E normalmente o que acontece
O cachorro e o vestido azul
Cai a tarde
Os telefones tocam, mentimos
E corremos felizes
O sonho do esquecimento
As realidades das vidas
Foram deixadas pra lá
O sorriso, a entrega
São bálsamos sobre os olhos
Pensam e sentem
E saibam que o pecado existe