O espetáculo
Ao começar gera espetáculo
Pois tinge o céu preto e pontoado
Na grande dança celeste eis que surge ele amarelo e imponente
emitindo seus raios e pintando de azul aos poucos o céu presente.
Sua luz a tudo da vida
E assim desperta ciclos
Faz desabrochar flores em euforia
Movimentando a dança dos filos.
E vai assim abrindo caminho
Revelando o que estava na escuridão
Clareando o pontinho terceiro
Cheio de vida e azul
Mas, como é ciclo, começa e tem fim
Repete-se e repete-se
Maravilha-nos e desperta-nos
Nos energiza e energiza a outros por tempos afim.
Eis que isso é dia eis que isso é vida
Começa com clarear de escuridão
E termina com escuridão de clarão
Quando o amarelo imponente põem-se
Para ressurgir depois em outro clarear, em outro pintar.
Autor: Robson Coelho de Araujo Neri