em água translúcida,
aqueci fluidos de memória
da que se ama em laivos de necrofilia,
como o tempo flui sempre
para o mesmo rio,
restou pânico,
medo pintado de ocre,
com terra amaciada
em orelhas frias e
manchadas,
e quando saltei desta
rotina que mata,
saltaram as perspectivas,
destruíram-se em fagulha
restolhos de fazer bem,..
e surgiu o menor
torpor de ser homem,
e foi o homem a querer
dar maiores garantias à ilharga de ser feliz,....
fizeram-se estúpidas as
velhas da quietude,
emergi por entre lamentos lacrado
na dimensão desfeita
de ser de aguerridas
apóstrofes do tempo,...
com o amor possível
de ser medroso desenhei, com aparas de carvão me tapei, e no que queimei de memória
aprendi a lutar por não
querer mudar.....