No útero da madrugada

Foto de Osmar Fernandes

Ele olhava triste o lindo luar.
Quem, naquela imensidão estaria solitário?
Encabulado, sentou-se numa mesa de bar.
Era viúvo o velho Genário.
Começou a beber todas e a sorrir à-toa.
Percebeu que ao lado, alguém o paquerava.
A noite agora estava de vento em popa.
O velho matuto voltou a sonhar...
A velha donzela estava no mesmo barco.
Desejava alguém para ficar.
Aquele flerte já era encanto raro.
O velho tomou coragem e resolveu arriscar.
O vento soprou um destino camuflado.
O cupido flechou... A lua queria ser amada...
De mãos dadas o casal foi rumo ao gostoso pecado...
O lírio os levou ao útero da madrugada.

Comentários

2
Foto de Maria Goreti

Um poema que é um conto maravilhoso! Parabéns!
Beijos,
Goreti.

Foto de Osmar Fernandes

Obrigado!

Valeu!

"TODO GOSTO É GOSTOSO, SE EU GOSTO EU DESEJO, MAS SE O DESEJO NÃO VEJO, SEI QUE É PECADO..."

Saudações poética

Parabéns, disse o que o sentimento expressou!

Saudações poéticas!

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