Blog de Marilene Anacleto

Foto de Marilene Anacleto

O Poeta

O POETA

O poeta se escancara ao mundo,
Sem vergonha de mostrar os sentimentos
Não tem medo de contar suas viagens
Para alguns, um grande atrevimento,

Para outros, apenas algumas miragens
Para aqueles, porém, muita loucura.
Para tantos, algodão doce e suave
Que alegra e dá alívio à vida dura.

O poeta vê a vida de outros ângulos.
É bobagem? Loucura? Não sei.
É preciso sair desses “retângulos”,
Que é vida a que se impôs o mendigo e o rei.

Na situação completamente adversa,
Impossível encontrar uma saída.
O poeta sai por uma janela aberta,

Passeia, respira, vaga e dorme.
Tranqüilamente tem a resposta certa
Para tornar, novamente, a vida bela.

Marilene Anacleto - 11/04/98
PUBLICAÇÃO JORNAL DO POVO - ITAJAÍ - SC – ANO I – N.º 01 – 13-02-99 – PAG. 03

Foto de Marilene Anacleto

Cadê a Palavra?

O vazio central
Misturou-se à cortina de fumaça.

Peso venenoso e mortal,
Ausência da palavra exata,

Criou drama total
De posturas inexatas.

Eu que era o tal,
Tornei-me siri na lata.

Momento infinitesimal
Em que a hora não passa.

Oh palavra traidora!
Não posso dizer lorotas
Com enfeites de lentejoulas!

E, na troça de palavras,
Consegui só gaguejar
Para a crisálida do baile.

- Sou o rei do carnaval,
Dança comigo, dança?

Um desenho musical
Desmanchou-se num sorriso.

Foi-se o vazio central
E ela dançou comigo.

Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em 28/02/99
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 17/04/01 e 20/04/06
Publicado no Jornal Folha do Povo – Itajaí – SC, em 16/09/00

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Desvendar Mistérios - 2 -

QUAL O SEGREDO DO MEU NOME?

Primeiro nome, escolha da Alma,
Cujo corpo acompanha o Anjo,
No desenvolver da missão preparada.

Um mantra sonoro e eficaz
Que me evoca a luz das estrelas,
Presenteadas por meus pais.

A alma, com número Mestre,
Requer o pensar positivo,
Pois faz que tudo acontece.

No nome tenho Maria,
A Rainha, a Mãe, a Excelsa,
Mais Helena, deusa Lua.

Sobrenome, em seu significado,
Do nome grego Hanakletus
Faz-me ser “o evocado”.

Resta-me ser e acreditar
O que o sagrado nome diz,
Nos momentos de atuar.

Marilene Anacleto

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Poemas de Paz - 3 -

BARCOS EM MEIO ÀS ONDAS

Barcos em meio às ondas
Dançam para lá e para cá,
O sol que tinge o mar
Traz-me o movimento da paz.

Bailam com talento e graça,
Dentro dos seus limites.
Feito a virtude do ser,
Inata, não há quem imite.

Assim compreendo a paz
No dia que agora chega.
Tudo em movimento se faz:
Alegria, esplendor, beleza.

www.meusonho.com.br/amigos/387b.htm

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A veces sigo una estrella

A VECES SIGO UNA ESTRELLA

A veces sigo una estrella
Hasta regalos le ofrezco
Desarrollo rituales
Me pondo a su servicio

Cuando de mi se aproxima
Percibo que ya no brilla
Que es solamente una luz
Y de la estrella es hija

Y después de conseguir
Descubrirla de sus velos
Yo sé que no es luz ni estrella
Es apenas una vela

La mente a imágenes da créditos
Cuando el corazón se encanta
Endiosa y se torna súdito
Hasta mismo del que no presta.

Marilene Anacleto

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Anjos - 1 -

ANJO DA GUARDA

Enquanto não me descobres
Estou aqui a te olhar.

Enquanto não me descobres
Estou aqui a te cuidar.

Que será que me dirias
Se soubesses da euforia
Que sinto por teu bem estar?

Dirias que sinto alegria
Mesmo que esteja vazia
Das coisas que mais queria?

Ou dirias que sou louca varrida
Não penso na minha vida
Embora tão decidida?

Sentirias, quem sabe, orgulho
E darias até pulos,
Pois és um dominador.

Mas eu creio que te cuido
Porque em tua vida tem tudo
Mas te falta muito amor.

Marilene Anacleto

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Poemas de Paz - 2

Á HORA DO CREPÚSCULO

À hora do crepúsculo
Todos bebem do mesmo céu,
Tudo se acolhe no mesmo véu.

Na paisagem semi-escura
Os verdes são da mesma cor,
Desaparecem folha e flor.

O sol, em semi-fogueira,
Beija tênues silhuetas
De aves e borboletas.

À hora do crepúsculo
Posso chegar a Deus:
Conheço minha pequenez.

Sou terra, voltarei a terra,
Mas, à verdade maior me conduz:
Sou luz, voltarei à Luz.

Num misto de humildade e grandeza
Coração aberto a caminho
Certeza de não estar sozinho.

E, num momento de Paz
Em que corpos se enternecem,
A vida divina transparece.

Marilene Anacleto

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Desvendar Mistérios

DESVENDAR MISTÉRIOS

Desvendar grandes mistérios
Não deve ser coisa difícil.
Se acostumarmos com isso
Pode até se tornar vício.

Encontrar grandes sinfonias
Das garças e das cascatas,
O bailar das grandes serpentes,
O uivar do vento nas matas.

Nada disso é mistério,
Seriam notas de ironia,
Teria de ir mais fundo.

Pisar infinitos degraus,
Ir ao fundo do quintal
De mim mesma, do meu mundo.

Marilene Anacleto
Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em 21/05/00
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 04/05/01
Publicado em www.fromtel.com.br/poema_m.htm+”Marilene+Anacleto” em 07/02/00

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Flores - 2 -

ONZE HORAS II

As onze-horas retinhas,
De pétalas esfiapadas,
Parecem fadas dançantes
A farfalhar suas asas.

Bem cedo se põem a abrir,
A incendiar-se em rosa,
E estar prontas ao meio-dia
Para saudar o Rei sol.

E os seus adoradores
Recebem o aviso em toda parte,
Nas floreiras, nos jardins,
Nos caminhos, feito arte.

Já é quase meio dia,
Hora de saudar o Rei,
Que com sua força e magia
Traz o calor do nosso Deus.

Marilene Anacleto

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Flores - 1 -

GIRASSOL

Amarelo ouro,
Amarelo cadmo,
Laranja e um marrom
Bem marcado
Acompanham o sol
Do nascer
Até chegar ao outro lado.

A devoção e a emoção
Quando o sol está a pino
Leva-o a erguer-se,
Em cálice, ouro fino,
A receber toda a luz
E os atributos divinos
De vida, de cura e esplendor
Nas raízes, nas pétalas, nas folhas,
Nos pistilos, na aura, na haste.

Naquele momento sublime
Aqui chamado meio-dia,
A luz do girassol explode
Em cor, em vida, em harmonia.

E os rituais do sol
No planeta, em sua fé,
Vão percorrendo as horas
Por homem, criança e mulher,
Nos campos de girassóis,
Nas praias, montanhas e moradas,
Em quintais ajardinados.

E nas singelas sacadas
Onde o aprisionado homem
Não conta com a natureza,
Bem no sol do meio-dia,
Numa pausa do trabalho,
Preenche-se de leveza
Com um profundo suspiro.
Revigora em alegria
Os passos consumidos pelo dia.

Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em 15/09/07

Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 06/01/06

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