O POETA
O poeta se escancara ao mundo,
Sem vergonha de mostrar os sentimentos
Não tem medo de contar suas viagens
Para alguns, um grande atrevimento,
Para outros, apenas algumas miragens
Para aqueles, porém, muita loucura.
Para tantos, algodão doce e suave
Que alegra e dá alívio à vida dura.
O poeta vê a vida de outros ângulos.
É bobagem? Loucura? Não sei.
É preciso sair desses “retângulos”,
Que é vida a que se impôs o mendigo e o rei.
Na situação completamente adversa,
Impossível encontrar uma saída.
O poeta sai por uma janela aberta,
Passeia, respira, vaga e dorme.
Tranqüilamente tem a resposta certa
Para tornar, novamente, a vida bela.
Marilene Anacleto - 11/04/98
PUBLICAÇÃO JORNAL DO POVO - ITAJAÍ - SC – ANO I – N.º 01 – 13-02-99 – PAG. 03