Da flor, extrema pureza
É o dom que se revela
No saber daquela princesa
Pelos atos que constela
É como se fosse a tela
Toda isenta de tristeza
Sem a presença da cela
Que retém a sua presa.
Apresenta-nos a face
Com a alvura da neve
Como se a lua a iluminasse
Nem sonhos e nem delírios
Apenas o perfume leve
Encontrado em nossos lírios.
Marilene Anacleto