Em meio aos agapantos,
Surge um ser sagrado.
Meu olho aprofunda,
Desvenda mil enigmas
Transformo-me em cataventos
Quando tudo se cala.
Como estrondo, irrompe,
Aquilo em que adormecemos.
De repente, pássaros sobrenadam
No estranho vazio escuro
Da vida, tão brevidade!
E dos castelos assombrados,
O ser belo e inusitado
Nos jardins, paira sereno.
Marilene Anacleto
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Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 10/04/01