É quase Natal.
O que presentear?
As pessoas têm de tudo.
Sabonete? Creme? Perfume?
Começo a procurar livros
De contos, de poesias,
Uma vida em outros ângulos
Que nos fazem sair do retângulo
Ao qual nos impõe nossa mídia.
Procuro os novos autores,
Talvez um livro esquecido,
Cheio de grandes amores
E com perfume de flores.
Que me fazem, ao deitar,
Sentir sussurros no ouvido.
E quando, pela manhã, despertar,
Ouvir belezas em meus sentidos.
Poetas que observam os pássaros,
Que ouvem os Mestres Poetas.
Que dançam com borboletas
Com suas mentes abertas
Agradam as novas coletâneas
Alegram-nos novas antologias.
Há uma gama de idéias,
Mesclas de luz do dia-a-dia.