Mãe, minha querida mãezinha, quanta saudade de você! Você
se foi me deixo ainda criança, não tenho muitas lembranças, mas a saudade por
aonde vou me acompanha. Mãe há se você pudesse me ouvir, te diria neste momento,
quanta dor a sentir. O meu lar cheio de amigos pode estar, mas ninguém ocupa
seu lugar, queria com você estar, e comigo a brigar, não agüento mais chorar,
no meu lar fico muito só, e em você fico a lembrar. Queria você pra me consolar, no seu dia fico a chorar sem ninguém pra mim
abraçar. De meus amigos vivo a afastar, pois de você não quero falar, pois fico
a soluçar. Você se foi sem ao menos poder avizar, e a mim deixou a chorar.
Há se você pudece voltar, e o seu lugar lhe ocupar.
Meu lar sem você é duro, é triste parece que não existe, não queria que você
partisse. Todas as noites eu me perco em suspiros, num delírio de soluço eu sofro, em
você tudo me faz lembrar...
Todas as noites ao me deitar queriam lhe abraçar e um beijo você me dar.
Existem muitas pessoas ao nosso redor, mas nunca quando estamos sós, mas só você seria a melhor. Aqui deixo meu apelo, a você que com sua mãe estar viva sempre a valorizar e nunca deixe de abraçar, pois um dia ela vai lhe deixar e suas lagrimas vão
rolar. Concerteza as lágrimas mais amargas são derramadas sobre os túmulos, e são por
palavras não ditas e atos não realizados. E você ainda tem um caminho a descobrir, uma oportunidade a seu alcance, e uma luz... em seu lar.
AUTORA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS. EMAIL; silvania1974@oi.com.br
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triste
triste realidade da vida!