Hoje estou tão triste, por está sempre lembrando do passado, uma grande dor dentro de mim ainda existe, sem piedade me atormenta, a cada segundo vem em minha mente à lembrança daquela pequena criança inocente, que se movimentava em meu pequeno e frágil ventre.
Deus me concedeu o dom de ser mãe, mas não zelei por ele, tive medo, sem força me senti, de lutar eu dexisti, sem ao menos tentar a luta ganhar. Aquela pequenina criança, frágil e indefesa, eu a abandonei, por medo ou covardia não sei, só sei que errei!
Por medo das conseqüências às quais não pensei e acabei eu mesma a provocando.
Por isto hoje o mundo sobre mim está desabando, pelos meus erros estou pagando.
Minha consciência dói, minha cruz pesa sobre mim, antes eu não imaginei que dói tanto assim, hoje já não posso mais sentir o calor daquela frágil e inocente criança aquecendo o meu peito, a cada instante ouço aquela inocente criança chorando, por mim de mãe me chamando.
Eu não sei se ser mãe outra vez eu mereço, ou se mesmo devo ser chamda de mãe, pois terei que pagar o meu preço, o qual já estou pagando. O mundo de mim, um preço com juro está cobrando.
Em verdade eu sei que eu não tinha idade pra ser mãe, mas não era motivo para eu ter feito àquela maldade.
Hoje não sei o que fazer, a paz não sei se um dia vou ter, pois o meu pequeno e inocente ser, aqui perto de mim não posso mais o ter.
Ali naquela calçada, no frio eu o deixei abandonado.
Hoje olho a cada lado, vejo o rosto dele em cada rosto, fico imaginando, ao mesmo tempo perguntando, como deve ser? Onde estás?
Por onde anda? Quem é ele?
Quero tanto lhe encontrar, abraçar e quem sabe ate pedir perdão, sei que não tenho razão para ser perdoada. Mas será que um dia vou lhe encontrar?
Saber o que
ele faz, será que é feliz?
Isto só o tempo irá dizer, enquanto isto terei que sofrer!
AUTORIA: Silvania1974@oi.com.br