Estava em minha casa descansando.
O vento me trouxe o som de um grito
Intrigado, parei. Só escutei
Um menino, não sei por que, chorando.
Já incomodado com o barulho,
Fui à janela ver esse absurdo.
Sentado na calçada, uma criança.
Estendeu-me a mão, que petulância!
Recolheu-se o homem insensível
Ao calor de sua cama de coluna
Como se nada houvesse incidido.
O sol nasceu, o homem acordou.
Sentou à mesa, seu pão estava lá.
E ao menino, só resta chorar