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Busquei por um oásis dentro do deserto
na secura de minh'alma a sede do amor
buscava-te na obscuridade do céu aberto
pegadas na areia tórrida sangravam de dor
caminhei... nessa vida malfadada e cruel
atrás de tua imagem eu perambulava
Açoites do vento assoviando no breu
minha busca em ti que se fragmentava...
vi holocaustos, alucinações nesse martírio
dentro de mim sonhos perdidos na escuridão
dormência... paz... acalento... e o abrigo...
pálpebras fecham-se cansadas nesse desvario
teu nome, num sopro eu desenho na imensidão
nessa miragem, meu corpo no tremor de tua mão.
Comentários
Anna/Lu lena do coração
Dindinha bom dia!!!
Eu já tinha vindo ler sua poesia.
Votei, mas não deu para comentar.
Agora voltei e comento.
Miragem de amor, isso não é bom!
Realmente nos sentimos em meio deserto.
com sede fome e tendo alucinações.
Didinha que delicia ler seus escritos, viu!
ABRAÇOS.
Anna A FLOR
Oi, Florzinha!
Lindinha do core!
Fico feliz quando vem me visitar
e deixar tua marquinha tão doce
e peculiar.
Dindinha te gosta muito, viu?
Obrigada minha florzinha.
Lu
oi Lu...
Lindo o teu poema...
Forte e doce ao mesmo tempo...
Amei...
Beijo
PoderRosa...o poder da mulher...
PoderRosa...o poder da mulher...
Lu/PoderRosa
Que prazer te receber aqui, doce poetisa.
e ainda mais ver teu comentário tão gentil.
OBrigada, deixo meu carinho e bjosss.
Lu
DIRCEU/LU LENA. Eu registrei o primeiro voto e agora adiciono
Eu registrei o primeiro voto e agora adiciono
um singelo soneto, inspirado na imagem
das mãos tremidas que levam em forma de concha
o líquido precioso para te saciar da sede que sentes
e faz ver a miragem que revelas em tua poesia,
que como sempre muito me extasia:
Não sei por que tremem as minhas mãos?
São elas conchas d’água que levo à amiga,
Num lapso do tempo de escuridão
Em que encosta-se ao meu ombro e se abriga
Desse vento que vem da imensidão
Infinita e ora com areia fustiga
Teu corpo e provoca alucinação
E assim não sabes se o que imagina
É real ou apenas sonho de paixão,
Eis que neste momento de fadiga
Afloram-lhe à mente a recordação,
Dum passado remoto que religa
O âmago de tua alma ao coração
E então vês a miragem que te intriga.
Lu p/Dirceu
Amigo meu, tu ainda me dizes que meus poemas
extasiam-te, fico sem chão e literalmente
transporto-me para um deserto, onde
o refrigério de minha alma e a sede do meu corpo
vê em ti, o meu oásis, nesse meu
cansaço inerte renova-me com um sopro do vento
e por instantes levito e me vejo como águia ao teu lado
e tu o meu condor, e no silêncio de nossos destinos
lançamos versos manuscritos ao tempo... nessa dor...
nesse caminho sem nos ver, e nos tocar, seguimos
cada qual a sua lida, enquanto sinto gotejar em mim
a água que me trazes nessa vida, fazendo renascer
o lume da paixão de outrora que jaz em nós adormecida...
bjos e gratidão eterna...
Lu