É na curva do teu regaço,
onde à noite deixo o meu traço,
que te trago na memória
e de nós reza a história.
Tinta de dias partilhados
escorrida nas paredes dos quadros.
Folha escrita de papel,
volta em volta de um qualquer carrossel.
Reflexos do teu corpo no meu corpo,
pote do nosso mais precioso mel...
Fonte de onde bebo a vida!
Onde sacio a sede
a cada recaída
no declarado...
no desejado...
no prometido...
e no firmado.
No que foi feito e passou a memória...
Assim reza a nossa história.
Tu à noite a olhares o meu traço
eu, agora e sempre
na curva do teu regaço.