Sento-me no sofá e ouço o contar do relógio
Fico aqui a consumir tempo sem percebê-lo
Esse tempo que versejo, com privilégio
Não faço perguntas. P’ra não desperdiçá-lo.
Parar o tempo não será minha vontade
Farei dele infinito por viver momentos
Grandiosos serão até à minha tenra idade
Nessa sentirei tempo a correr entre os dedos.
Morro com momentos que não desperdicei
Já mais esquecerei aqueles com os amigos
Sem intenção. Lágrimas no rosto os deixei
Pois minutos ficam p’ra serem consumidos.
Joel Fonseca Reis (08.Abril.2011)
Comentários
Análise!
• 12 sílabas métricas e 12 versos ao longo do poema como os números de um relógio. E que nos lembra do número de meses que contém um ano.
• 3 estrofes como os 3 ponteiros do relógio. Número triangular (princípio, meio e fim). Terceira posição do nosso planeta em relação ao Sol.
• Cada estrofe tem 4 versos como as 4 estações do ano. Divisão do relógio em 4 partes iguais.
• Rima cruzada como os ponteiros do relógio que se cruzam
P/Joel
certamente, os "minutos devem ser consumidos"...concordo...todavia, ficamos, muitas vezes reféns do tempo...
gostei do seu poema e da explicação..
bjo
Nailde Barreto.
p/a Nailde Barreto
Obrigado pelo carinho!
A vida só é vivida uma vez.
Não devemos fazer dela rascunho...
Bej.