Amor tens formas tão diversas
e reversas…como a poesia que é criação
actividade pela qual algo passa do não ser a existências…
Mas apenas ganha o nome de poesia
Uma criação de primazia
Outras terão diferentes rítmias
Nomes diferentes, palavras d`academias
Carácter criador e poético
Óh! Demiúrgo….desejo
D`alguém do infinito arquétipo
Mundos em paralelo com um ensejo
O amor não é belo, meu amado
Sentir este desejo torturado
Lembra-te…que sou eu que amo
Eu não sou o objecto amado
Se houver um membro gangrenado
Quem hesitará em extirpar?
Pr`a salvar a vida, foge atordoado
Perdendo de si o que vai incomodar
Pergunto pois como procurar
de verdade…a própria metade
da outra nossa metade?...Ah! este amar
No amor que falo é o desejo da felicidade
Mas eu creio ter falta de ti
e como tal...
Desejo-te…meu amor é fatal!...
JoaninhaVoa, in “O Desejo”
Em 15 de Dezembro de 2007