Amor tens formas tão diversas
e reversas…como a poesia que é criação
actividade pela qual algo passa do não ser a existências…
Mas apenas ganha o nome de poesia
Uma criação de primazia
Outras terão diferentes rítmias
Nomes diferentes, palavras d`academias
Carácter criador e poético
Óh! Demiúrgo….desejo
D`alguém do infinito arquétipo
Mundos em paralelo com um ensejo
O amor não é belo, meu amado
Sentir este desejo torturado
Lembra-te…que sou eu que amo
Eu não sou o objecto amado
Se houver um membro gangrenado
Quem hesitará em extirpar?
Pr`a salvar a vida, foge atordoado
Perdendo de si o que vai incomodar
Pergunto pois como procurar
de verdade…a própria metade
da outra nossa metade?...Ah! este amar
No amor que falo é o desejo da felicidade
Mas eu creio ter falta de ti
e como tal...
Desejo-te…meu amor é fatal!...
JoaninhaVoa, in “O Desejo”
Em 15 de Dezembro de 2007
Comentários
DIRCEU / JOANINHA VOA
Linda e profunda tua poesia.
Acredito que para compreendê-la em todo seu contexto teremos de conhecer outras particularidades de seu poema maior.
Com isso, alcanças um dos papéis do poeta, que no meu modesto entender consiste em chamar, avocar os seus leitores a acompanhá-las e assim, também, rebuscar ao longe o outro, que consideras a outra metade (ou parte) que buscas para completar-te...
Bem, desculpe-me esta é a minha interpretação, mas quando o faço, o faço poeticamente.
Parabéns.
P/ JOANINHA VOA: DESEJO-TE
CarmenCecilia
Muito bela e profunda tua poesia Joaninha!
Me lembra um desejo que num contrasenso também oprime e nos deixa simultaneamente nas nuvens mas que não queremos nos entregar...pois questiona a reciprocidade...
Bom pelo menos foi assim que me senti ao ler!
Beijos querida!
CarmenCecilia
CarmenCecilia
P/ JoaninhaVoa
Querida Joaninha...
Na verdadeira essência do teu ser
vejo o desejo espreitar quando te fito,
hesitante entre o querer e o não querer,
como um poema ainda não escrito!...
Parabéns pelo teu magnifico poema!
Um terno abraço!
(Albino Santos)
A.S.